O Google vai adotar um padrão para mensagens criptografadas de ponta a ponta e interoperáveis — o Message Layer Security (MLS, especificação RFC 9420), da IETF.
O Google arrisca ser visto lá na frente como pioneiro: como não tem um app de mensagens popular, pode abraçar sem ressalvas a ideia; e com a força da União Europeia/Digital Markets Act, as chances do MLS vingar são bem maiores que as do RCS, que até hoje a Apple ignora mesmo diante de apelos públicos do Google.
🔗 https://security.googleblog.com/2023/07/an-important-step-towards-secure-and.html
Sexta (21) o Telegram ganhou stories. Nesta segunda (24) o TikTok lançou o formato de posts em texto escrito.
A lei de Zawinski — “Todo software tenta expandir até que possa ler e-mails. Aqueles software que não conseguem se expandir são substituídos pelos que conseguem” — continua firme e forte.
🔗 https://nucleo.jor.br/curtas/2023-07-24-telegram-lanca-stories/
🔗 https://newsroom.tiktok.com/pt-br/expresse-a-criatividade-com-conteudos-por-escrito-no-tiktok
Passada a euforia da estreia, é um bom momento para avaliar o impacto do Threads na confusão que virou a disputa pelo suposto vácuo deixado pela passagem do furacão Elon Musk pelo Twitter.
🔗 https://medium.com/manual-do-usuario/threads-dia-seguinte-68c8641a9632
No #podcast da semana, falei da monografia que o Matheus escreveu sobre Slow Journalism e o Manual do Usuário, e da migração que fizemos para os servidores da Automattic. Procure por “guia prático” no seu app de podcasts ou ouça no Spotify:
🔗 https://open.spotify.com/show/5cZEyTl4lgdkHIbgWMix83
No novo episódio do Tecnocracia, Guilherme Felitti fala do papel prático que Facebook, Google, Twitter, Telegram, Kwai e TikTok tiveram nas eleições mais relevantes do Brasil desde a redemocratização [2022]. E esta é só a primeira parte.
🔗 https://manualdousuario.net/podcast/tecnocracia-74/
Em agosto, o Medium expandirá seu programa de parcerias — que paga a escritores que publicam na plataforma — no Brasil. Além disso, vai reformular os critérios de divisão de receita a fim de incentivar a “escrita humana de alta qualidade” em contraponto a virais baratos e conteúdo gerado por IA.
Assinei o Medium para ver qual é que é a desse programa. Ah sim: agora a assinatura, de US$ 5/mês, é pré-requisito para ingressar no programa.
🔗 https://blog.medium.com/new-partner-program-incentives-focus-on-high-quality-human-writing-7335f8557f6e
Meu perfil lá, caso queira segui-lo:
🔗 ghedin" rel="nofollow">https://medium.com/@ghedin
Estelionatários já estão usando o Desenrola Brasil, programa de quitação de dívidas lançado pelo governo federal nesta segunda (17), para aplicar golpes. A Agência Lupa encontrou posts patrocinados no Facebook, com gastos de até R$ 7 mil, que levam a páginas fraudulentas.
Mais uma vez, a Meta (dona do Facebook) lucra com o uso das suas plataformas para a prática de crimes. A responsabilidade solidária das plataformas digitais, que estava prevista no PL das fake news, provavelmente cairá. Percebe-se que é algo necessário.
🔗 https://lupa.uol.com.br/jornalismo/2023/07/17/desenrola-brasil-e-usado-em-posts-patrocinados-no-facebook-para-aplicar-golpes
Um juiz de Santa Adélia (SP) condenou a Meta a indenizar um advogado em R$ 5 mil e excluir perfil falso no WhatsApp que usava a foto dele para tentar aplicar golpes. O expediente usado pelos estelionatários virou uma epidemia por aqui — eu mesmo já foi usado de “isca” em uma tentativa de golpe do tipo. Se a moda pega…
🔗 https://www.migalhas.com.br/quentes/389830/facebook-indenizara-advogado-vitima-de-conta-falsa-criada-no-whatsapp
O Manual do Usuário foi objeto de análise de uma monografia do curso de jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 🎓
Matheus da Rocha Leite, orientado pelo professor Marcelo Träsel, analisou o Manual à luz dos conceitos do Slow Journalism, um movimento que prega outra forma de fazer jornalismo, com menos celeridade e maior preocupação com aspectos como transparência e a relação entre veículo e audiência.
Fiquei lisonjeado em ter meu trabalho escolhido como objeto de pesquisa e muito contente com o resultado. A monografia já está disponível, na íntegra, no site da UFRGS:
🔗 https://lume.ufrgs.br/handle/10183/258864
Cerca de 3,5 milhões de pessoas assinaram a Netflix nos Estados Unidos em junho, segundo a consultoria Antenna. Foi o melhor mês da empresa nessa métrica em muito tempo, com o dobro da média de cadastros mensais. O número é absoluto, ou seja, não leva em conta os cancelamentos no mesmo período.
No Brasil, segundo o Kantar Ibope (via Na Telinha), a Netflix perdeu audiência no primeiro semestre, caindo de 4,9% em janeiro para 4,1% em junho.
São dados preliminares e de terceiros. Nesta quarta (19), a Netflix divulgará seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 e, aí sim, teremos uma visão mais ampla da estratégia de acabar com o compartilhamento de senhas.
🔗 https://www.bloomberg.com/news/newsletters/2023-07-16/bob-iger-shifts-from-building-an-empire-to-a-disney-yard-sale
🔗 https://natelinha.uol.com.br/televisao/2023/07/11/sem-senhas-compartilhadas-netflix-encolhe-e-ve-ibope-desabar-199323.php
⚠️ Se você estiver vendo uma atualização neste post, significa que o Manual já está aparecendo no novo servidor aí: https://manualdousuario.net/migracao-servidor-wordpress-com/
Por favor, dê uma olhada geral em tudo. Se encontrar algo quebrado ou fora do lugar, dê um alô nos comentários ou por e-email. Valeu!
Neste podcast eu falei do experimento de redes sociais que estou fazendo no Manual, de vídeos de unhas encravadas no TikTok, do curso de Threads e do futuro do Tumblr.
🔗 https://manualdousuario.net/podcast/guia-pratico-s7e20/
O Bard, chatbot de inteligência artificial do Google, recomenda o Manual do Usuário 👍
Читать полностью…Sintomático que, ao anunciar a xAI, sua nova empresa de inteligência artificial, Elon Musk tenha dito que o objetivo dela é “entender a realidade”.
Nada mais empreendedorismo Vale do Silício do que isso: criar soluções para resolver as próprias dores. Talvez não precisasse de uma IA para isso, mas cada um joga com o que tem.
A promessa do Threads, de ser compatível com o ActivityPub, ainda é só isso, uma promessa, mas desde já o Mastodon/fediverso pode aprender uma ou outra coisa com o novo playground do Zuckerberg para melhorar: ser mais fácil, menos sério e, como diria Luciano Huck (rs), menos beligerante.
🔗 https://manualdousuario.net/threads-mastodon-activitypub/
A assinatura premium do Spotify ficou mais cara no Brasil:
* Individual: de R$ 19,90 para R$ 21,90 (+10,1%);
* Duo: de R$ 24,90 para R$ 27,90 (+12%);
* Universitário: de R$ 9,90 para R$ 11,90 (+20,2%).
O plano família não sofreu alterações e continua R$ 34,90.
Teorias da conspiração não costumam resistir aos fatos, por isso a ideia de que Elon Musk estaria destruindo intencionalmente o Twitter para livrar-se da dívida enorme que criou com a compra da empresa não me parece plausível.
A favor dessa postura está o fato de que não é a primeira vez que ele tenta emplacar um “app de tudo” chamado X — o novo nome do Twitter, já em processo de mudança com logo provisório em todo lugar e x.com redirecionando para o Twitter.
No final dos anos 1990, Musk tentou a mesma coisa com o PayPal. Na época, perdeu a disputa com um sócio. Walter Isaacson, que escreveu a biografia do bilionário que sai em setembro, compartilhou essa passagem no Twitter, digo, no X:
🔗 https://nitter.pcdomanual.com/WalterIsaacson/status/1683228934773563395
Hoje, a fortuna de Musk é maior e não há ninguém no Twitter (ou fora dele) capaz de tirar da cabeça que queimar a marca do Twitter, passarinho azul e tudo, é uma decisão estúpida.
Morre um meme, vítima da inteligência artificial desenhista.
🔗 https://clipdrop.co/stable-doodle
Escrevi mais cedo, na newsletter, que a diminuição da base de usuários e tempo gasto no Threads é normal após a primeira onda de entusiasmo e curiosidade.
Horas mais tarde, vejo que a Sensor Tower notou um capote ainda maior: -70% de usuários ativos diários e 4 minutos de uso por dia. Flopou, será?
🔗 https://www.wsj.com/articles/threads-user-engagement-continues-to-drop-adding-urgency-for-new-features-8ed2f384
O notório hacker Kevin Mitnick morreu neste domingo (16) de complicações de um câncer no pâncreas.
Mitnick fez fama nos anos 1990, quando hackeou sistemas telefônicos, de empresas, universidades e do governo nos EUA, levando consigo milhares de arquivos e dados de cartões de crédito. Em 2000, após cumprir uma sentença de 46 meses de prisão, converteu-se em um hacker “white hat” e fez carreira como escritor, palestrante e consultor.
Mitnick tinha 59 anos e deixa a esposa, Kimberley, grávida do primeiro filho do casal.
🔗 https://www.nytimes.com/2023/07/20/technology/kevin-mitnick-dead-hacker.html
Atenção: a partir de 29/7, o PicPay cobrará uma taxa mensal de R$ 10 de contas inativas.
Atualização: Segundo a assessoria do PicPay, “a cobrança está condicionada ao saldo em conta do usuário e, portanto, não vai se configurar em dívida para o cliente” caso não haja saldo ou o saldo seja inferior a R$ 10 em contas inativas.
Achado do Dennis Nunes no @orbitafeed:
🔗 https://manualdousuario.net/orbita-post/picpay-vai-cobrar-10-reias-mes-por-contas-inativas/
Se você costuma receber PDFs, documentos e imagens de fontes não confiáveis, como e-mails públicos, o aplicativo Dangerzone pode ser uma boa: ele “reconstrói” esses arquivos em um ambiente isolado, mitigando o risco de infecções por malware. Gratuito, para Linux, macOS e Windows.
🔗 https://dangerzone.rocks/index.html
O aplicativo Remini anda em alta, e por um motivo meio… esquisito: ele gera fotos de bebês — que não existem — da pessoa que o utiliza. Gosto duvidoso à parte, a política de privacidade do Remini, sem surpresa, é aquela padrão de apps do tipo: dados podem ser compartilhados com terceiros para fins de segmentação de anúncios e podem ficar retidos por até uma década.
A empresa por trás do Remini é a Bending Spoons, a mesma que comprou o Evernote e, no início de julho, demitiu em massa e fechou escritórios nos EUA e Chile.
🔗 https://www.estadao.com.br/link/app-remini-que-gera-fotos-de-bebes-armazena-dados-dos-usuarios-por-ate-10-anos/
A nova corrida do ouro do Vale do Silício, a inteligência artificial, pode esbarrar na Justiça. Em diferentes frentes, empresas da área estão sendo processadas por violações a direitos autorais.
🔗 https://manualdousuario.net/ia-chatgpt-processos-justica/
O Linux Mint 21.2 “Victoria” foi lançado no domingo (16). É uma versão de suporte estendido, até 2027. As principais novidades são suporte a gestos, aos formatos de imagens HEIF e AVIF e pequenas mudanças estéticas.
🔗 https://www.omgubuntu.co.uk/2023/07/linux-mint-21-2-released
⚠️ Neste sábado (15), o Manual do Usuário será migrado para um novo servidor, da Automattic/WordPress.com.
Faremos um esforço para que a migração aconteça da maneira mais tranquila possível. Mesmo assim, comentários e posts no Órbita publicados durante o processo poderão ser perdidos.
Quando tudo estiver finalizado, aviso por aqui mesmo. Obrigado pela compreensão!
Não fazia 24h que o Threads estava no ar quando li alguém dizer, zombando, que já tinha gente vendendo curso para bombar na nova rede.
Incrédulo, fui pesquisar. Não havia um, mas uma dúzia de cursos. O que eles tinham a ensinar, quais segredos revelavam de um negócio lançado literalmente ontem? Curioso, eu paguei para ver:
🔗 https://manualdousuario.net/curso-threads/
Qual o futuro do Tumblr? Com prejuízo anual de US$ 30 milhões, a plataforma social da Automattic traçou um plano ambicioso para ficar mais fácil de usar — a dificuldade é, segundo a empresa, o maior entrave do Tumblr hoje.
🔗 https://manualdousuario.net/tumblr-futuro/
O zero rating pode acabar não por pressão regulatória, mas por iniciativa das próprias operadoras. O consumo excessivo de dados de aplicativos como WhatsApp e YouTube, geralmente contemplados nessas ofertas, somado a um ensaio do setor de telecomunicações de cobrar uma divisão da fatura do tráfego com as big techs, tem feito elas reavaliarem a estratégia.
O presidente da Claro, José Félix, chegou a dizer que o zero rating “foi um erro, um equívoco”.
🔗 http://www.broadcast.com.br/cadernos/financeiro/?id=VWszYnFoZllZdVpoQXpjMEpWK2hWZz09
O Fairphone 3, lançado em 2019, acabou de receber o Android 13 e uma extensão de dois anos de suporte em cima do prazo original, de cinco anos.
O celular de 2019 do Google, que desenvolve o Android, o Pixel 4, parou de receber atualizações em outubro de 2019. A Asus, que acabou de lançar o Zenfone 10, só promete dois anos de novas versões do Android. Se a Fairphone consegue, o que falta às outras fabricantes?
🔗 https://arstechnica.com/gadgets/2023/07/fairphone-3-gets-seven-years-of-updates-besting-every-other-android-oem/