Capítulo 4 - Charlie Brown Jr.
Parte 7
O amor é uma força universal, em todos os sentidos. Poetas escreveram, músicos compuseram e cientistas estudaram sobre o amor, que continua a nos surpreender. No Livro dos Registros Notáveis do Universo, há uma nota sobre Jonals Flm, de uma civilização em um planeta distante da Terra, chamado Orégano. Neste planeta, os criminosos não são presos ou mortos, mas submetidos a um processo que, para muitos, pode ser considerado pior. Com sua tecnologia avançada, os Oreganianos têm um mecanismo que emula situações na mente. Por exemplo, ao chegar em casa à noite, deitar-se e colocar um pequeno capacete simulador, pode-se ver em uma montanha verde, num piquenique com seu crush favorito da TV, ou participar de uma corrida de aviões; não há limites.
Por padrão, o tempo na simulação é o mesmo que na vida real, exceto para os dispositivos governamentais modificados. Estes podem aumentar em centenas ou até milhares de vezes o tempo passado em uma simulação em comparação ao tempo real. O governo usa esses dispositivos como forma de punição, e a simulação e sua duração dependem do crime cometido. Para crimes graves, as simulações incluem contar todos os grãos de uma praia ou beber toda a água de um lago, processos que duram décadas na simulação, mas apenas minutos na realidade. Muitos perdem a noção da vida real e esquecem seus entes queridos após a tarefa, mas não Jonals Flm.
Condenado por assassinato, Jonals foi aprisionado em uma simulação em um planeta do tamanho da Bahia, liso e sem relevo, e seria liberado apenas ao pintar cada cm² do planeta com um marcador de quadro branco. Movido por um amor profundo por sua esposa e determinado a reencontrá-la, Jonals passou mais de 2532 anos na simulação até completar a tarefa. Ao fim, havia se esquecido de sua língua, aparência e vida, exceto de sua esposa, Lilm.
Após 45 minutos no mundo real, Jonals saiu da simulação, pronunciando apenas o nome da esposa. Com o tempo, após reaprender conceitos de sociedade e idioma, descobriu que sua esposa não o queria mais, por não desejar estar casada com um assassino.
Capítulo 4 - Charlie Brown Jr.
Parte 2
Wesley do Futuro lutou por muito tempo e em muitas batalhas diferentes, o que fez com que ele fosse tratado como uma lenda por certas comunidades. Seu ódio pelas capivaras só aumentou desde que Capithanos evaporou 99% da humanidade, incluindo seu filho.
Desde então, ele liderou exércitos e equipes em muitas investidas contra o domínio do Capithanos, tornando-se o inimigo número 1 das capivaras. Elas, por sua vez, investiram muito tempo e recursos em prol de capturar ou matar Wesley, sem sucesso.
Certa vez, Wesley se infiltrou numa base subterrânea das Capivaras, acabou com os sistemas de refrigeração e abastecimento de água e trancou as portas. Então ele esperou nos dutos de ventilação por 13 dias seguidos, num calor de 50 graus, até que todas as 132 capivaras no lugar morressem de desidratação e calor. Ele permaneceu parado, deitado no duto principal, movido apenas pela força do ódio, sustentado pela visão da brecha entre os metais, que o permitia ver as capivaras caindo, uma por uma.
Obs. Para complementar a arte de alguns backgrounds da saga do Apocalipse das Capivaras, são utilizados recursos gerados por inteligência artificial.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 13
Deathcornius sempre foi muito perspicaz, até mesmo antes de ser chamado como uma morte. Ele se destacou nas primeiras décadas de serviço, executando mais diretrizes do que qualquer outro em sua região. No entanto, o anseio por pagar o preço do serviço e retornar à vida fez com que nosso amigo perdesse a linha em alguns momentos. Certa vez, por exemplo, o departamento ficou intrigado com um gato na área em que Death trabalhava, o qual supostamente previa mortes de pacientes em um hospital. A história do gato que se deitava ao lado dos pacientes, os quais morriam três ou quatro dias depois, já havia sido noticiada pelos jornais. Os números de Deathcornius estavam muito bons, e ele já havia adiantado bastante seu trabalho. Ao conferirem os registros, os secretários não encontraram nenhum gato com essa habilidade. Foi então que Death, com sua mente brilhante e destreza admirável, descobriu que o gato, na verdade, carregava um agente infeccioso que matava os pacientes. Eles não tinham suas mortes preditas pelo bichano, mas sim morriam justamente por causa dele. Na época, Death até recebeu condecorações por ter descoberto o problema, mas logo foi condenado a mais 200 anos de serviço depois de descobrirem que, na verdade, ele havia infectado o gato.
Obs. Para complementar a arte de alguns backgrounds da saga do Apocalipse das Capivaras, são utilizados recursos gerados por inteligência artificial.
O BumbleBuser não tá mentindo, o verão tá aí e aproveitar é a sua obrigação! Não tem forma melhor de fazer isso do que viajando. E aí, pra onde vocês planejam ir? Seja onde for, #VaiDeBuser. #DescobridoresdoVeraoBuser #Publicidade
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Parte 10
Viajar no tempo e espaço sempre foi um desejo dos seres viventes. Muito se foi feito para alcançar tal objetivo, seja através da mágica, ciência qualquer outro meio.
Um jovem estudante das ciências ocultas chamado Foster uma vez chegou perto de desvendar os segredos do tempo. Tudo começou quando seu robô assistente pessoal precisou de reparo, e Foster fez um backup de seus dados, memórias e diretrizes em um HD. Após três dias na assistência técnica, o corpo de seu robô retornou com todos os componentes defeituosos substituídos por peças novinhas em folha. Ao devolver todos os dados de volta ao cérebro de seu assistente, seguiu-se o seguinte diálogo:
-Que dia é hoje? - Questionou o robô.
-Quinta-feira. -Respondeu Foster.
-Mas... Agora a pouco era segunda. Eu viajei no tempo?
Por mais simples que pareceu esta curta conversa, foi o suficiente para inserir na mente de Foster que a ideia de tempo era somente uma observação feita quando os pilares que compõem toda a existência estão em um determinado lugar.
Logo, usando uma salsicha de frango, duas tartarugas e um processador Core i3, Foster construiu uma pequena máquina, que fez um backup da localização e trajetória de todos os átomos da existência.
Após três dias, Foster restaurou o backup, e todos os átomos, independente de onde estivessem, retornaram para o mesmíssimo lugar, seguindo a mesma trajetória de onde estavam a 3 dias atrás.
Foster, com seu experimento, provou que o tempo não existe.
Mas ele nunca saberá disso, pois, quando seus átomos retornaram ao lugar de três dias atrás, tudo foi como se nada a partir do backup houvesse existido, e ele nunca poderá saber se o experimento dará certo, pois sempre que retornar ao mesmo lugar, o futuro será como se nunca houvesse sido.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 8
(Legenda da última tira, que o Insta simplesmente fingiu que eu nunca escrevi e deixou em branco)
O calabouço dos Paladinos do Lado de Cá das Montanhas já recebeu todo tipo de meliante. Desde ladinos assassinos, alquimistas golpistas e necromantes de meia tigela até o pior tipo de todos, de acordo com os Paladinos: os sonegadores de impostos. O Paladino Danfre é o melhor (ou pior) de todos. Mestrado em todas as artes de guerra e trajado com um coração desalmado, Danfre encontrou sentido em sua função de trazer paz e proteger as terras do lado de cá das montanhas. Muitas histórias já se contaram sobre ele, algumas claramente falsas. Dizem que ele é tão forte que pode amassar uma lata a dois metros de distância apenas flexionando os músculos, e que tem uma visão tão boa que pode ver a própria nuca ao olhar fixamente para o horizonte. Quando criança, sua mãe disse que o monstro debaixo da cama o comeria se ele não fosse dormir, em resposta, suas palavras foram: 'Não, mamãe, o monstro não está debaixo da cama, ele está dentro de mim.' Enfim, o maluco comeu o monstro, se isso não mostra que ele é assustador, nada mais o fará.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 5
Diário do Capicléber - ??/??/????
Oi diário, como você tá? Eu tô bem. Hoje meu amigo Estagiário disse que eu sou um bom amigo capivara. Wesley estava junto num grande abraço, então acho que ele concorda. Ainda não encontramos o Deathcornius, mas seguimos na busca nesse mundo meio RPG. Não sabemos muito bem em que data estamos, mas é bem legal por aqui. A parte que eu mais gosto é de usar armadura. Me sinto muito poderoso, tipo... tipo... uma lagosta, ou algo tão legal quanto isso.
Fiquei feliz de ter ajudado meus amigos hoje, e por eles confiarem em mim o medalhão do tempo, mas me sinto mal por termos perdido o Webert, e sei que a culpa foi minha por ter convencido ele a vir conosco. Espero que ele não tenha sido desintegrado, mas esteja em um lugar muito bom, com outros sapos para fazer companhia.
Tenho medo dessa aventura terminar e eu precisar retornar para o futuro, longe dos amigos que estou fazendo aqui.
É isso, diário. Bjos. Te vejo amanhã.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 3
Eu sei o que vocês estão pensando. "Peguem as moedas do chão e voltem para comprar as armaduras legais!" Mas isso não vai rolar pq esse ouro é todo falso. Beijos.
Continuação da última tirinha.
Ninguém vence o capitão Brasil com preparo.
Continuação na próxima tirinha.
Se o filme não acabar assim não quero nem assistir. E tem que ter a música do ataque ao castelo do Shrek 2. Super clímax.
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Parte 6
(Quem adivinhar o nome da capivara vermelha ganha um beijo do Webert).
A dominação das capivaras se iniciou na internet. Ao compartilhar vídeos fofos de capivaras tomando banhos quentes com laranjas na cabeça ou ao cantarem músicas em homenagem as capivaras, a humanidade não percebeu que estava invocando seu próprio fim.
Após o golpe do Capithanos, desintegrando 99% da humanidade, as capivaras se organizaram e começaram a caça aos humanos restantes. Os países mais rapidamente afetados pelo apocalipse foram aqueles com maior concentração capivaresca, como toda América do Sul (com exceção do Chile) e em alguns territórios da América Central e do Norte, indo até o sul dos Estados Unidos.
Curiosamente, o povo do estado do Espírito Santo, no Brasil, não foi dizimado rapidamente. Acontece que as capivaras sempre gostam de fazer trocadilhos com seus nomes, e ao se depararem com um povo denominado Capixaba, acharam que eram humanos que adoravam capivaras, e estes não negaram, ganhando assim um tempo precioso para fugir enquanto as capivaras não descobriam o verdadeiro significado da expressão.
Capítulo 4 - Charlie Brown Jr.
Parte 1
A natureza, de maneira gradativa, reivindica o que lhe pertence. Um resultado não tão inusitado da destruição da humanidade é o retorno da natureza no plano principal. As árvores representam um exemplo fascinante nesse contexto. Há muito tempo, uma nave extraterrestre aterrissou em nosso planeta, trazendo consigo Árvores – seres inteligentes de outra galáxia em busca de mundos férteis para um repouso temporário. Eles estabeleceram-se aqui, formando uma sociedade próspera até a chegada dos humanos. Os humanos, por sua vez, iniciaram uma prática brutal de derrubar as árvores sem qualquer motivo aparente, utilizando suas estruturas para construir diversas coisas.
Este comportamento representou um choque profundo para as Árvores, que até então só haviam experimentado o leve incômodo de animais mordiscando suas folhas. Em resposta, elas optaram por uma estratégia de paciência, aguardando o momento oportuno para revidar contra os humanos e eliminar a ameaça de uma vez por todas. Contudo, marcadas por uma natureza pacífica e avessa ao conflito, as Árvores nunca encontraram a coragem necessária para o confronto. Com o passar do tempo, essa hesitação se perpetuou, e as gerações subsequentes, observando a inação de seus antecessores, decidiram seguir o mesmo caminho. Assim, milhares de gerações depois, as árvores de hoje perderam completamente a noção de sua capacidade de movimento.
Obs. Para complementar a arte de alguns backgrounds da saga do Apocalipse das Capivaras, são utilizados recursos gerados por inteligência artificial.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 12
Um tempo atrás, Death revelou uma informação importante sobre a vida e a morte enquanto estava bêbado em serviço. Deitado no chão da sarjeta, ao lado do homem que ele deveria levar, Death deixou escapar que cada ser vivo possui um livro em uma biblioteca astral que só pode ser acessada por seres muito específicos, entre eles, mortes. Esses livros, entre outras coisas, possuem regras sobre a morte de cada indivíduo. Essas regras são diretrizes que, se cumpridas, resultam no fim da vida daquele ser. Exemplo: Aston Rupert, nascido em 1975 em Nova Sibéria, no Ártico Sul, possui vinte e três condições para sua morte, sendo uma delas:
"O indivíduo morrerá caso pegue um avião para um vôo de menos de 3 horas enquanto usa calça jeans e escuta qualquer música de Michael Jackson em um fone de ouvido"
Essa regra é bem específica, o que não é o caso de uma das 45 regras de Tupic Zanapan, nascido em algum lugar da américa central em 600D.C.
"O indivíduo morrerá caso veja algum macaco pular num rio antes do meio dia"
Essas regras só ditam mortes naturais, claro. Alguém que cair de um avião sem paraquedas provavelmente morrerá.
Este homem na sarjeta dedicou-se e conseguiu acessar essa biblioteca, após enganar Death e se passar por ela. Ao ler seu próprio livro, decorou suas regras, e passou a vida evitando as situações específicas que o levariam a uma morte. Atualmente ele tem 654 anos, e vive anônimo, na cidade de Patos de Minas - MG.
Obs. Para complementar a arte de alguns backgrounds da saga do Apocalipse das Capivaras, são utilizados recursos gerados por inteligência artificial.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 11
Deathcornius nunca foi um funcionário exemplar na corporação onde era conhecido como 'morte'. Devido a várias desavenças com seu chefe de departamento, o Estagiário foi contratado para supervisionar Death e assegurar a execução correta dos procedimentos. Inicialmente, o Estagiário perdia Deathcornius de vista o tempo todo, o que o levou a criar uma bússola para localizá-lo. Death, astuto, alterou a bússola em 3 graus, complicando sua localização à distância.
Após sua conversa com 'Eles', Death foi condenado ao exílio em um tempo distante.
Enquanto esperava por seus amigos, encontrou exploradores, crianças das vilas próximas e autoridades locais, todos intrigados com a caveira falante com um chifre de unicórnio. Death, não querendo esperar passivamente, tentou persuadir várias pessoas a levá-lo consigo em busca de Wesley e o Estagiário. Infelizmente, após a morte súbita de um visitante que o tocou, espalhou-se o rumor de que a 'caveira no espeto' era mortal. Isso o deixou preso na caverna, à espera de ser encontrado acidentalmente por seus amigos, já que a bússola alterada e a distância temporal tornavam sua localização quase impossível de ser descoberta.
Obs. Para complementar a arte de alguns backgrounds da saga do Apocalipse das Capivaras, são utilizados recursos gerados por inteligência artificial.
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 9
Confusão de comunicação é mais comum do que pensamos, e muitos problemas já foram causados por isso na antiguidade. Um caso no reino de Legrandd (lê-se Legrandine) chamou a atenção. No princípio, todos os nomes se liam como se escreviam. Pedros eram Pedros, Marias eram Marias. Um dia, o rei teve uma filha e colocou o nome dela de Marjerie, mas, ao contrário do comum, informou ao povo que o nome se lia diferente de sua escrita, sendo a sonoridade "Majerri". Todos acharam muito chique, e logo a moda se espalhou. Jakin se lia Jackan, Michael se lia Maicon e assim por diante. Quanto mais diferente a sonoridade do nome fosse da escrita, mais chique a pessoa era.
Em poucas gerações, as coisas perderam o controle. Os nomes perderam total conexão entre som e texto. "Meu nome se escreve Emília, mas se lê Alexandra" era um tipo de frase muito comum de se ouvir. Anos mais tarde, toda a língua foi impactada pelo fenômeno, e quase todas as palavras se escreviam de forma diferente da que se liam. Ao falar "maçã", as pessoas entendiam "porta"; ao falar "porta", as pessoas entendiam "desodorante 24 horas", e assim por diante.
Um dia, um mensageiro de um reino muito maior chegou e se dirigiu ao rei dizendo: "Gostaríamos de fechar uma parceria entre nossos reinos". O rei, entendendo "Vai se lascar você e toda a sua família", mandou executar o mensageiro. O reino maior, em retaliação, mandou destruir todo o pequeno reino de Legrandd (que agora se lê Legrandd mesmo, e não mais Legrandine).
Capítulo 3 - Caveira no Espeto
Parte 6
O Bar Vingança já enfrentou muitas dificuldades depois da popularização das poções sendo servidas em bares. Enquanto as bebidas deixam os clientes bêbados e viciados (o que é bom para os negócios) as poções geram todo tipo de reação que pode afetar diretamente os negócios. Algumas poções que não são mais servidas são a poção do deserto (que elimina definitivamente a sede do usuário), a poção da fortuna (que faz o usuário perder todo o seu ouro), a poção do desaparecimento (pq, né?), e a poção poção (que faz o usuário virar uma poção aleatória por 10 minutos. Muitos usuários foram bebidos por acidente).
Uma poção que particularmente é bastante comum, sendo servida de graça em alguns estabelecimentos é a poção do amor verdadeiro, que faz com que muitos usuários encontrem amor na bebida normal, e assim se tornam bêbados sem dignidade, como tudo deve ser.
#apocalipsedascapivaras
PARTE FINAL
Pois é, creio que nenhum de nós pensou que o Hagrid acabaria salvando o dia.
Espero que tenham gostado dessa aventura maior. Dá bem mais trabalho, mas fico feliz que consegui fazer isso antes das aulas da faculdade voltarem.
Ao longo do ano tentarei lançar uma hq grande com uma história longa de uma aventura rpg do Wesley, o que acham? :D
Difícil vencer o capitão Brasil com preparo.
Marquem um amigo que ainda não conhece as crônicas para ajudar a chegar em meio milhão :D
Essa história acaba na próxima tirinha, não percam!
Se sobrevivermos o Leandro será muito demitido.
A única forma de vencer seria conseguindo uma senhorinha de idade avançada o mais rápido possível. Aparentemente elas são os únicos seres que uma alma de pincher respeita.