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Canal Energia | Notícias sobre energia

Com equipe comprometida, edital do leilão de transmissão tem aprovação adiada
Reunião Valoriza Regulação/Crédito: Sinagências
O processo que trata da aprovação do edital do leilão de transmissão, marcado para 27 de setembro, na B3, em São Paulo, foi retirado da pauta da reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dado que a sua nota técnica não foi concluída a tempo pelas áreas técnicas da agência.

Segundo esclarecimento do relator do processo, diretor Fernando Mosna, o edital foi colocado em pauta na última quinta-feira, 15 de agosto, com a expectativa que a nota técnica seria expedida tempestivamente, o que não aconteceu.

“Isso não aconteceu por conta do comprometimento da nossa força de trabalho na agência, em relação às superintendências envolvidas, por conta do movimento Valoriza Regulação. Então, não foi possível concluir a nota técnica do edital do leilão”, explicou Mosna.

O governo federal e o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) se reuniram na última semana para a sexta mesa de negociação em relação aos pleitos de valorização de carreira dos servidores.

A nova proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) aumenta o reajuste salarial, mas ainda não contempla os pleitos dos servidores, segundo o Sinagências.  A oferta será avaliada em uma assembleia, marcada para esta terça.

A decisão do TCU

O diretor ainda lembrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu na última semana que o edital atendeu aos requisitos previstos. “Portando, até o momento, está mantida a data de realização do leilão na B3 em 27 de setembro”, disse.

A aprovação pelo TCU ainda recomendou que a Aneel avalie se há necessidade de formalizar, por meio de estudos detalhados ou análise de impacto regulatório, a realização de novas licitações ou a prorrogação dos contratos de concessão que estão próximos do vencimento, relacionados à prestação de serviços de transmissão de energia elétrica.

Este é o primeiro leilão composto por lotes com investimentos novos e existentes realizado conforme o Decreto 11.314/2022, que regulamentou “a licitação e a prorrogação das concessões de serviço público de transmissão de energia elétrica em fim de vigência. Dos quatro lotes previstos no certame, o primeiro possui instalações existentes que serão relicitadas.

Retirada de lote no Rio Grande do Sul

O Ministério de Minas e Energia (MME) recomendou que o lote 2 do leilão, que compreende instalações localizadas no estado do Rio Grande do Sul, seja retirado do certame.

Carta enviada à agência reguladora e lida pelo diretor Fernando Mosna em reunião ordinária de diretoria, em 30 de julho, indicou a necessidade de mitigar riscos de implantação e de problemas operacionais em casos de eventos climáticos extremos.

“Destaco que a alteração será formalizada quando da aprovação definitiva do respectivo edital e, assim, entendo oportuno que sejam prontamente informados os interessados no certame e a sociedade de forma geral”, disse o relator do processo na leitura da carta.

As instalações do leilão de transmissão

O lote 2 prevê instalações para o atendimento elétrico da Região Metropolitana de Porto Alegre, com prazo de construção de 48 meses e investimentos da ordem de R$ 500 milhões.

Para esse atendimento estavam duas linhas de transmissão em 230 kV, somando 65 km, além da subestação 230/138 kV Ivoti e trechos de linhas que somam 2 km.

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ANEEL divulga impacto tarifário da securitização feita pelo governo, que varia de 0,4% a 10,9%
da Agência iNFRA A redução na tarifa de energia elétrica em decorrência da antecipação dos recebíveis da CDE Eletrobras será

https://agenciainfra.com/blog/aneel-divulga-impacto-tarifario-da-securitizacao-feita-pelo-governo-que-varia-de-04-a-109/

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UTE Norte Fluminense tem CVU atualizado pela Aneel
Agência definiu os valores referentes à julho e agosto de 2024

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Mercado livre cresce 25% no ano e supera 50 mil unidades consumidoras
Ambiente atingiu 51.889 clientes em julho deste ano, apontam dados da Abraceel

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Angra 2 bate recorde de geração mensal
Usina produziu 1.015.070 MWh em julho, melhor marca nos últimos cinco anos

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Aneel restabelece operação de UGs da EOL Tucano e UHE Funil
Empreendimentos estão localizados no estado da Bahia

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Solar atinge 46 GW e representa 19,5% da matriz elétrica, aponta Absolar
De acordo com a entidade, setor fotovoltaico acumula mais de R$ 214,5 bilhões em investimentos

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Como uns rabiscos nos stories se tornaram uma super planilha de Simultaneidade? Evolução é o caminho
https://www.youtube.com/watch?v=-RujnRf7lhg

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Mercado livre supera a marca de 50 mil consumidores em julho
Lâmpada/ Freepik
O mercado livre de energia elétrica chegou a 51.389 unidades consumidoras em julho deste ano, alta de 25% em relação ao total de 38.531 unidades consumidoras de dezembro de 2023, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel).

Considerando a evolução nos últimos 12 meses, o mercado livre de energia ganhou 16.417 unidades consumidoras, um crescimento de 46%.

A maioria dos consumidores migraram para o ambiente de contratação livre são do estado de São Paulo (16.582 unidades consumidoras). Depois aparecem Rio Grande do Sul (4.918), Rio de Janeiro (4.404), Minas Gerais (4.065) e Paraná (4.065) com mais unidades consumidoras livres.

Para a Abraceel, alcançar a marca em pouco tempo demonstra “que os consumidores querem ser protagonistas e querem poder selecionar produtos e serviços de forma competitiva”.

A entidade defende que todos os 90 milhões de consumidores de energia, inclusive os residenciais, tenham o direito de escolher seu fornecedor em 2026.

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Sindicato marca protesto contra negociações entre União e Eletrobras
Edifício sede da Eletrobras no centro do Rio de Janeiro
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) realizará nesta terça-feira, 20 de agosto, um protesto contra o limite de 10% do direito de voto da União na Eletrobras. O ato público, marcado em frente à Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília, pede que seja declarada a inconstitucionalidade do dispositivo sobre o tema na Lei 14.182/2021.

“Há uma redução drástica dos direitos políticos da União, após a desestatização da companhia, ocorrida em 2022. Essa inconstitucionalidade, sem dúvida alguma, é um escárnio político e jurídico denunciado por Lula [presidente da República], em que a atual direção da Eletrobras está definitivamente se aproveitando de forma negativa para derrubar as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho dos Eletricitários da Eletrobras”, destacou o CNE em nota.

A empresa e a União estão em conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar resolver o imbróglio. Em julho, a Eletrobras comunicou que o prazo para conclusão das negociações na Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) foi prorrogado por 45 dias, a partir de 1º de agosto.

Além da participação da União nos conselhos de administração e fiscal, as conversas, segundo a companhia, giram em torno da antecipação de recursos devidos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e do seu desinvestimento na Eletronuclear, “com a sua consequente exoneração do projeto de construção da usina nuclear de Angra 3”.

A mesa conciliadora foi instalada depois que o governo, por meio da Advocacia-Geral da União, acionou o STF contra trecho que limita a 10% o direito de voto de qualquer acionista, inclusive a União, titular de 43% das ações da companhia. O processo cumpriu uma promessa da campanha eleitoral de Lula em 2022, quando foram feitas muitas críticas à privatização da companhia.

Em nota, o Coletivo Nacional dos Eletricitários repudiou o acordo e se diz a favor da ação no STF.

“O acordo entre a AGU e a Eletrobras só deve ocorrer se contemplar, no seu bojo, a retomada do poder de voto, pela União, proporcional as ações que detém da Eletrobras. Por este acordo, a Eletrobras não estaria obrigada a realizar os investimentos na construção de Angra III, além de se livrar da dívida da Eletronuclear, o que representaria para a União um impacto de R$ 30 bilhões”, destacou o CNE.

Segundo o CNE, a limitação do poder da União abriu oportunidades para que a empresa promovesse demissões, redução salarial e retirada de direitos.

PDVs Eletrobras

Na semana passada, a Eletrobras anunciou o Programa de Demissão Consensual Incentivada para atender os empregados que querem se desligar da companhia, mas não se enquadraram nos Programas de Demissões Voluntárias (PDVs). O programa é limitado aos empregados que assinaram o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2024-26).

O prazo para inscrições no novo programa acaba em 30 de agosto. A companhia poderá aceitar ou não o desligamento de cada profissional e o prazo para efetivação dos desligamentos voluntários será em 30 de setembro, prorrogáveis até 30 de outubro em casos excepcionais.

A empresa vem negociando com sindicatos a adesão de mais empregados ao ACT 2024/2026. Em teleconferência para apresentação dos resultados do segundo trimestre, Marcelo de Siqueira Freitas, vice-presidente Jurídico da companhia, falou que o ACT havia sido assinado com sindicatos que representam cerca de 20% de seus colaboradores, e que a companhia trabalhava para aprimorar sua proposta e torná-la mais atrativa.

“Seguimos em mesa com os demais sindicatos. Temos feito aperfeiçoamentos na nossa proposta, ainda em parâmetros razoáveis, mas ainda trazendo atratividade para os colaboradores da empresa, para que eles possam assinar”, afirmou o executivo.

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GD solar alcança 46 GW e financiamentos no setor sobem 41%
Painéis fotovoltaicos / Divulgação: MTR Solar
A energia solar alcançou 46 GW de potência instalada no país, equivalente a 19,4% da matriz elétrica nacional, se somadas a micro e minigeração distribuída e centralizada. O número consta em mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que aponta mais de R$ 214,9 bilhões em novos investimentos no setor desde 2012.

A geração distribuída segue como responsável pelo maior volume, com 31,2 GW. Desde 2012, a modalidade acumula cerca de R$ 150,6 bilhões em investimentos, R$ 44,9 bilhões em arrecadação e mais de 936 mil empregos acumulados nas cinco regiões do Brasil.

No segmento de geração centralizada, foram contabilizados 14,9 GW de potência no país, com cerca de R$ 63,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 447 mil empregos gerados.

Segundo o levantamento, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 55,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na geração de eletricidade e gerou mais de R$ 66 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

 Financiamentos solar

O volume de recursos liberados pela plataforma Meu Financiamento Solar, subiu 41% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2023. Para Carolina Reis, diretora da companhia, o volume representa o aumento do interesse dos consumidores brasileiros.

“Como temos grandes diferenciais em termos de inovação, serviços digitais e facilidade de contratação, somos muito demandados para apoiar os consumidores brasileiros de todas as regiões na transição para a tecnologia fotovoltaica e a consequente redução de gastos e autonomia energética”, disse a executiva

Segundo balanço da empresa, a maior parte do crédito liberado foi para instalação de painéis solares em residências e em empresas no estado de São Paulo.

A plataforma ainda aponta que a maior parte dos créditos liberados para instalação de painéis solares nos telhados foi destinada a projetos contratados por residências e empresas localizadas no estado de São Paulo.

A região soma 4,2 GW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, num total de 444 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios. 

Além dos paulistas, outros quatro estados integram a lista dos cinco maiores contratantes de crédito na plataforma: Pará, Bahia, Mato Grosso e Pernambuco.

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UHE Funil e eólicas da CGN e AES podem voltar à operação comercial
Crédito: Divulgação AES Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a retomada da operação comercial de unidades geradoras da hidrelétrica Funil e das eólicas Aura Mirim II e Tucano VI, após constatar suas efetivas disponibilidades. As autorizações da autarquia foram publicadas na edição desta segunda-feira, 19 de agosto, em despachos no Diário Oficial da União.

No caso da hidrelétrica Funil, operada pela Chesf, foi identificada a indisponibilidade da unidade geradora 1, de 10 MW, em 28 de janeiro deste ano. Segundo a empresa, houve atuação de alarme de 1º grau de temperatura dos mancais, indicando entupimento do sistema de resfriamento.

O pedido para restabelecimento da geração comercial foi protocolado junto à agência em 14 de agosto, com dados que indicaram seu pleno funcionamento e geração máxima na data.

Em julho, as UG2 e UG3, num total de 20 MW, também da UHE Funil, foram autorizadas a retomar a geração após serem indisponibilizadas, de forma emergencial, para preservar a integridade física das grades de retenção e dos componentes e sistemas das turbinas, devido à presença de corpos estranhos provenientes de grande volume de chuvas.

A Aneel havia suspendido a operação comercial de seis unidades geradoras, somando 790,5 MW de hidrelétricas pertencentes à Chesf no estado da Bahia. Além das turbinas da UHE Funil, houve suspensões para as usinas de Sobradinho e Paulo Afonso.

Retomada de eólicas

A unidade geradora 2, de 3 MW, da eólica Aura Mirim II teve sua indisponibilidade iniciada em 20 de março de 2024 devido ao colapso em uma das pás do aerogerador. Em 12 de agosto, a CGN Brazil Energy apresentou solicitação para retomada da geração comercial da UG2, localizada no município de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul.

Para autorizar a retomada, a agência se baseou nos dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) entre 1º e 14 de agosto, comprovando patamares médios de disponibilidade acima de 2,5 MW.

Na Bahia, no município de Tucano, a AES Brasil recebeu aval para retomar a operação comercial da unidade geradora 7, de 6,2 MW, da eólica Tucano VI. Segundo a empresa, a unidade está indisponível desde 18 de dezembro, devido a um deslizamento do limitador de torque (eixo Cardan) e do flange que acopla o gerador, danificando o eixo deste último.

A retomada também lembrou em consideração os dados de geração da UG7 entre 1º e 15 de agosto, com patamares médios acima de 3 MW.

Custo de acionamento da Norte Fluminense

A Aneel ainda revisou o custo variável unitário (CVU) da termelétrica Norte Fluminense para os meses de julho e agosto, a serem a partir da próxima revisão semanal do Programa Mensal da Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Para o mês de julho, foram revisados os valores da Norte Fluminense 1, para R$ 111,91/MWh, Norte Fluminense 2, para R$ 128,33/MWh, e da Norte Fluminense 3, para R$ 247,09/MWh. O valor revisado para agosto, da Norte Fluminense 4 ficou em R$ 763,12/MWh.

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Aneel abre debate sobre abuso de poder no mercado livre
Auditório Aneel/ Divulgação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a tomada de subsídios nº 014/2024, que tem como objeto discutir o abuso de poder no mercado livre diante de denúncias envolvendo distribuidoras. A tomada de subsídios ficará aberta neste link até o dia 17 de setembro.

A discussão tem como foco avaliar medidas de aprimoramento do arcabouço regulatório, depois de indícios de abuso de poder verificados no monitoramento das práticas de agentes setoriais pela Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado (SFF), que também verificou dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Na avaliação da agência reguladora, o novo cenário de migrações para o ambiente de contratação livre, desde janeiro de 2024, adiciona elementos passíveis de análise quanto a aspectos concorrenciais, porque os consumidores do varejo não possuem, no momento, experiência para atuar no mercado, estruturas para análise e monitoramento de eventuais riscos, com vistas a fundamentar as suas decisões.

>> Ouça: Denúncias de abuso de poder no mercado livre viram tomada de subsídios

“Nesse ambiente, o desafio é encontrar o equilíbrio entre concorrência e a proteção do consumidor, tendo em vista o potencial comportamento anticompetitivo de agentes. Nessa esteira, cumpre à Aneel zelar para que ocorra competição efetiva no mercado livre, evitando, portanto, abuso de poder de mercado, conforme determina a Lei nº 9.427, de 1996 e o Decreto nº 2.335, de 1997”, diz trecho da nota técnica.

A SFF ainda propõe restrições e limites como possíveis alternativas à comercialização de energia elétrica pelas comercializadoras varejistas do mesmo grupo econômico na área de atuação da concessionária ou permissionária de distribuição, em campanhas de marketing e no uso do nome e logotipo do grupo econômico da distribuidora.

Além disso, indica a vedação explícita para compartilhamento de recursos humanos e infraestrutura e para contrato entre partes relacionadas.

Aneel: Necessidade da discussão

A discussão ocorreu após a superintendência da autarquia monitorar atos e condutas e avaliar informações prestadas por 15 distribuidoras no tocante às migrações de consumidores para o mercado livre de energia nas respectivas áreas de concessão em janeiro de 2024.

Nas consultas, foram solicitadas informações de identificação do consumidor, data de recebimento da denúncia do contrato e da migração efetiva, indicador se houve cobrança dos valores estabelecidos em um dos artigos da REN nº 1.000, de 2021, entre outros. O conjunto de análise é composto de 872 consumidores.

Entre os aspectos analisados, a SFF constatou uma redução do prazo de 180 dias nas denúncias de contrato de 98 consumidores que tinham comercializadoras relacionadas às distribuidoras. O diretor da Aneel, Ricardo Tili, já havia comentado sobre a abertura da tomada de subsídios e citou o vínculo e os prazos como motivos para a verificar possível abuso de poder.

Na avaliação de Tili, as distribuidoras podem renunciar ao prazo de 180 dias apenas se tiverem subcontratadas, o que a beneficiaria com a saída do consumidor da sua carteira.

Dados da Câmara de Co...
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Brasol fecha acordo com a BC Energia e vai construir de 35 usinas GD
Complexo Solar Panati/Crédito: Carlos Gibaja Governo do Ceará
A Brasol, empresa com capital do grupo Siemens e BlackRock, anunciou investimento de até R$ 800 milhões para construção de 35 projetos de geração solar distribuída (GD). Os empreendimentos integram uma parceria com o grupo BC Energia, que será responsável pelo desenvolvimento dos projetos e gestão da energia gerada. A negociação permanece sujeita à aprovação final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Na primeira fase, a Brasol vai aportar até R$ 250 milhões para a construção de 13 usinas localizadas em Goiás (8), Tocantins (2), São Paulo (2) e Distrito Federal (1), totalizando 55 MWp.

A parceria pode se expandir em diferentes etapas para investimentos que, somados à primeira fase, atinjam R$ 800 milhões. Com o total de investimentos, pretende-se construir 35 usinas somando 150 MWp em operação até o final de 2025.

As empresas

Segundo a BC Energia, com os novos projetos anunciados na parceria sua carteira de clientes pode aumentar 300%.

“A parceria com a Brasol representa mais uma etapa de crescimento, na qual será possível desenvolver novos projetos de geração distribuída, permitindo que um volume ainda maior de consumidores tenha acesso à energia renovável e mais barata. Temos a expectativa de ampliar nossa carteira de clientes de 5 mil para 20 mil consumidores de energia”, destacou Alessandro Cunha, CEO e fundador da BC Energia.

Atualmente, o grupo conta com 50 MWp de potência instalada no mercado de geração distribuída em operação nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Distrito Federal. Além disso, a empresa atua como comercializadora atacadista e varejista no mercado livre de energia em todo o país (exceto Roraima).

Por sua vez, a Brasol possui uma série de usinas fotovoltaicas em operação e novos projetos em diferentes estágios de desenvolvimento. A empresa atua por meio de dois modelos principais: aquisição de projetos que já possuem licença de operação e estão prontos para serem construídos (greenfield); e na compra direta de ativos em operação (brownfield).

“A empresa busca parceiros locais porque acredita que eles entendem a melhor forma de atender a demanda da região. Firmamos parcerias com empresas confiáveis e que ofereçam qualidade e sustentabilidade, tanto financeira quanto social nas comunidades onde está presente. É investir para criar valor”, diz Ty Eldridge, CEO da companhia.

Além das usinas, a empresa tem interesse em baterias e soluções para armazenamento de energia.

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Copel eleva agilidade na contratação de obras em 60%
Processo envolvendo empresas para a construção de subestações e linhas está sendo realizado em três meses a menos do que em anos anteriores

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Marco Antonio Villela é o novo diretor-geral da Copel Distribuição
Sede da Copel/ Crédito: Governo do Paraná
O executivo Marco Antônio Villela de Abreu é o novo diretor-geral da Copel Distribuição, subsidiária da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A empresa fez a divulgação ao mercado na noite desta segunda-feira, 19 de agosto. Ele ocupará a posição deixada por Hemerson Luiz Barbosa Pedroso.

Villela vem da distribuidora RGE, da CPFL, onde ocupava o posto de diretor-presidente desde 2019. Antes, foi diretor-presidente da CPFL São Luiz por quatro anos e diretor de Operações na mesma empresa. O executivo também tem passagem pela Elektro, e conta com mais de 30 anos de experiência no setor de energia.

Villela é engenheiro elétrico pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, com especialização pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação Instituto de Administração (FIA).

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Reservatórios do Norte reduzem 0,1 p.p e operam com 81,2% da capacidade
Nordeste e SE/CO estão com 59,1% da capacidade, enquanto Sul conta com 76,9%

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Bahia e Ceará se destacam em estudo de hidrogênio verde da PwC
Principal trunfo é a abundância de recursos naturais para a produção do combustível a custo competitivo e com estrutura de escoamento para mercados internacionais

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CPFL Energia abre inscrições para Programa de Estágio 2025
Companhia oferece 111 vagas para estudantes de nível superior ou técnico de diferentes áreas do conhecimento

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Centro-Oeste tem desligamento de 202 MW de carga
Ocorrência foi de 45 MW de cargas de Equatorial Goiás e 157 MW da Neoenergia Brasília

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Demanda nas distribuidoras da Energisa tem maior taxa em 18 anos
Consumo consolidado do grupo subiu quase 12% puxado por temperaturas elevadas e bom desempenho da cadeia de alimentos e minerais

/channel/iv?url=https://www.canalenergia.com.br/noticias/53287193/demanda-nas-distribuidoras-da-energisa-tem-maior-taxa-em-18-anos&rhash=99734d25a7c044

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Refinaria Abreu e Lima faz 10 anos sem unidade para atenuar poluição e atormenta comunidades vizinhas – Edição do dia
Abreu e Lima: 10 anos e desafios. / Crédito: governo federal
Reportagem da Folha de S. Paulo informa que a refinaria Abreu e Lima (ou RNest), em Ipojuca (PE), está prestes a completar dez anos cercada de pendengas e pendências ambientais.

Cercada literalmente. Moradores vizinhos ao empreendimento da Petrobras se queixam há anos de problemas causados por gases poluentes e questionam o modelo e os dados de monitoramento da qualidade do ar da região. Processam a estatal e cobram dela uma promessa que poderia atenuar seu suplício: unidades de abatimento de emissões chamadas SNOx, projetadas para operar junto com a refinaria, mas que até hoje não saíram do papel.

De acordo com a reportagem, a primeira delas deveria ter sido inaugurada junto com o trem 1 da RNest, em operação desde dezembro de 2014. Não aconteceu, e desde então sua conclusão foi anunciada e frustrada algumas vezes. A Petrobras promete agora entregá-la no fim deste ano. O trem 2 está programado para 2028, e deverá ter a segunda SNOx.

O histórico recomenda desconfiar de planos e prazos. Anunciada em 2005, no primeiro governo Lula, a RNest seria uma parceria com a Venezuela, que terminou por não se concretizar. As obras atrasaram e foram paralisadas —, sobretudo por problemas de corrupção trazidos à tona na Operação Lava Jato —, adiando em três anos a inauguração do trem 1, que ainda nem foi concluído.

Neoenergia atualiza preço de ações da oferta pública de aquisição da Cosern

A Neoenergia atualizou o preço das ações da oferta pública de aquisição (OPA) da subsidiária Cosern após a aprovação, entre abril e julho deste ano, do pagamento de R$ 404,2 milhões em proventos pela controlada. Dessa forma, preço por ação da OPA ajustado passa a ser de R$ 12,98 para as ações ordinárias, ante o valor anterior de R$ 15,33, e R$ 14,27 para as ações preferenciais classes A e B, comparado ao preço de R$ 16,86 divulgado anteriormente. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Projeto de energia solar leva Minerva a comprar 98% da Irapuru II Energia por R$ 20 milhões

A Minerva Foods anunciou, em fato relevante, a aquisição de 98% das ações ordinárias da Irapuru II Energia S.A., uma subsidiária da Elera Energia S.A. O valor da compra é de R$ 20 milhões. A negociação já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e está sujeita à verificação das demais condições previstas em contrato.

Com a transação, a companhia visa implementar um projeto de autoprodução de energia por fonte fotovoltaica na cidade de Janaúba (MG). Com capacidade instalada de 48,118 MWac, o projeto fornecerá energia para abastecer parte do consumo de nove plantas da Minerva no Brasil. (O Estado de S. Paulo)

Com foco na atração de consumidores ao mercado livre de energia, Eletrobras lança campanha institucional

O Valor Econômico informa que, após um aumento de 108% no número de clientes no mercado livre de energia no segundo trimestre deste ano, a Eletrobras lançou uma campanha institucional para falar sobre a presença da indústria de energia no dia a dia e destacar os atributos da empresa que, atualmente, é a maior companhia do setor elétrico da América Latina.

A c...
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Copel fecha compra de aerogerador da chinesa Mingyang
Aerogerador Mingyang
A fabricante chinesa de turbinas eólicas Mingyang anunciou que recebeu encomenda da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para seu modelo MySE 6.25-172.

“Temos o prazer de anunciar a instalação de nossa primeira turbina eólica MySE 6.25-172 nas Américas, prevista para o início de 2025”, disse a empresa.

Segundo a Copel, o negócio envolve um aerogerador que deve ser instalado no parque Asa Branca III, no município de Parazinho, no Rio Grande do Norte, com previsão de operação para março de 2025.

Segundo contrato no Brasil

Em janeiro, a Mingyang anunciou a assinatura de um contrato de fornecedor preferencial (PSA, na sigla em inglês) para um projeto eólico no Brasil, de cliente não revelado. O projeto seria dividido em duas fases, com o fornecimento de 30 turbinas MySE 4.0-156 e 19 turbinas MySE 6.25-172.

Na ocasião, a chinesa também reportou discussões para contrato de operação e manutenção dos equipamentos para 20 anos.

A turbina da Copel, entretanto, deve ser entregue antes deste acordo.

Maior turbina offshore do mundo

Na última semana, a Mingyang também comunicou o transporte da “maior plataforma de turbina eólica flutuante do mundo”, ao parque eólico Offshore Qingzhou IV, na China.

Chamado “OceanX”, o equipamento tem capacidade total de 16,6 MW por meio de dois aerogeradores integrados em formato de V.

Turbina OceanX | Crédito: Mingyang
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Voltalia fala em quantidade ‘anormalmente alta’ para curtailment no Brasil
Cluster Serra Branca, no Rio Grande do Norte
A Voltalia informou que os curtailments em seus parques no Brasil podem impactar seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2024 em 40 milhões de euros, se o câmbio e os atuais parâmetros para cortes na produção forem mantidos.

Segundo a empresa, os cortes no primeiro semestre foram baixos e ficaram em linha com o esperado, mas para o segundo semestre as restrições podem ter maior impacto em função da sazonalidade da produção, que é tradicionalmente maior no segundo semestre, e porque os recursos eólicos e solares devem ficar acima da média neste ano, de acordo com projeções meteorológicas e com os níveis de radiação e vento observados desde o início de julho.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 19 de agosto, a Voltalia avalia que Operador Nacional do Sistema (ONS) está “impondo uma redução pronunciada em certas partes da rede”.

De acordo com a Voltalia, após o blecaute de agosto de 2023, que atingiu o abastecimento em 25 estados e no Distrito Federal, o ONS passou a limitar uma quantidade “anormalmente alta” da produção para minimizar os riscos de instabilidade. Na ocasião, a Voltalia também sofreu com atrasos nas conexões ao grid, com prejuízos estimados em 10 milhões de euros.

Com a demonstração de segurança na rede, o curtailment ficou em níveis “marginais” no fim de 2023, mas estaria voltando a crescer em 2024. “Organizações profissionais que reúnem produtores de eletricidade, como a Voltalia, consideram que a extrema cautela aplicada pelo operador de rede não seria tecnicamente necessária. A perda do potencial de produção de eletricidade, em última análise ruim para a economia brasileira, seria, portanto, evitável”, diz o comunicado.

Segundo a empresa, sua geração no Nordeste do Brasil pode ser impactada por “vários meses” em função de “atrasos na construção de novas linhas de transmissão para fortalecer a rede” na região.

Compensações financeiras

Por avaliar que os cortes são desnecessários, a Voltalia informa que está realizando ações para reduzir o nível dos curtailments e ser compensada financeiramente pelas interrupções. A empresa diz que tem feito encontros com o ONS e menciona “várias ações judiciais” em busca de compensação financeira aos produtores pelos cortes na geração.

A companhia também informa que há discussões entre geradores, o ONS e outras autoridades “a fim de acelerar pelo menos uma parte da compensação financeira e reduzir a duração do atual limite”.

Em dezembro de 2023, geradores eólicos e solares obtiveram liminar que previa uma compensação financeira pelo constrained-off, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conseguiu derrubar a decisão em julho deste ano.

O constrained-off ocorre em situações de corte de geração (curtailment) deliberada, ou seja, quando há eventos que levam o ONS a interromper ou reduzir a geração de energia elétrica por razões não relacionadas às usinas, como impossibilidade de alocação da geração na carga, indisponibilidade da rede de transmissão, ou atendimento a requisitos de confiabilidade elétrica.

Apesar da preocupação com as limitações na sua geração,a Voltalia reafirmou seus objetivos de Ebitda de 475 milhões de euros para 2027 e 3,3 GW em operação e construção ao fim de 2024, dos quais 2,5 GW estariam em operação. “Embora estejamos surpresos com o anúncio de um nível anormalmente alto de curtailment no Brasil, estamos confiantes na eficácia das ações coletivas e específicas da Voltalia para minimizá-lo e compensá-lo financeiramente”, declarou no comunicado o presidente da Voltalia, Sébastien Clerc.

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GD solar alcança 31,2 GW e financiamentos no setor sobem 41%
Painéis fotovoltaicos / Divulgação: MTR Solar
A energia solar alcançou 46 GW de potência instalada no país, equivalente a 19,4% da matriz elétrica nacional, se somadas a micro e minigeração distribuída e centralizada. O número consta em mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que aponta mais de R$ 214,9 bilhões em novos investimentos no setor desde 2012.

A geração distribuída segue como responsável pelo maior volume, com 31,2 GW. Desde 2012, a modalidade acumula cerca de R$ 150,6 bilhões em investimentos, R$ 44,9 bilhões em arrecadação e mais de 936 mil empregos acumulados nas cinco regiões do Brasil.

No segmento de geração centralizada, foram contabilizados 14,9 GW de potência no país, com cerca de R$ 63,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 447 mil empregos gerados.

Segundo o levantamento, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 55,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na geração de eletricidade e gerou mais de R$ 66 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

 Financiamentos solar

O volume de recursos liberados pela plataforma Meu Financiamento Solar, subiu 41% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2023. Para Carolina Reis, diretora da companhia, o volume representa o aumento do interesse dos consumidores brasileiros.

“Como temos grandes diferenciais em termos de inovação, serviços digitais e facilidade de contratação, somos muito demandados para apoiar os consumidores brasileiros de todas as regiões na transição para a tecnologia fotovoltaica e a consequente redução de gastos e autonomia energética”, disse a executiva

Segundo balanço da empresa, a maior parte do crédito liberado foi para instalação de painéis solares em residências e em empresas no estado de São Paulo.

A plataforma ainda aponta que a maior parte dos créditos liberados para instalação de painéis solares nos telhados foi destinada a projetos contratados por residências e empresas localizadas no estado de São Paulo.

A região soma 4,2 GW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, num total de 444 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios. 

Além dos paulistas, outros quatro estados integram a lista dos cinco maiores contratantes de crédito na plataforma: Pará, Bahia, Mato Grosso e Pernambuco.

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Geração de Angra 2 bate recorde em julho
Angra 2/ Crédito: Tomaz Silva (Agência Brasil)
A usina nuclear Angra 2 gerou 1.015.070 MWh em julho deste ano, maior volume mensal de energia desde agosto de 2019. Com 1.320 MW de potência, a usina está instalada no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

“Esse recorde é resultado direto do trabalho da empresa e de seus funcionários, que se dedicam e empenham em manter a usina operando com a máxima eficiência, garantida pelos nossos rigorosos programas de manutenção e pelas práticas de operação que entregam uma energia segura, de base e limpa ao sistema elétrico”, afirmou o superintendente de Angra 2, Fabiano Portugal.

A Eletronuclear ainda destacou outros dois recordes anteriores, de agosto de 2021, quando a usina gerou 1.014.056 MWh, e de outubro de 2022, quando alcançou 1.013.448 MWh.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a tomada de subsídios nº 014/2024, que tem como objeto discutir o abuso de poder no mercado livre diante de denúncias envolvendo distribuidoras. A tomada de subsídios ficará aberta até o dia 17 de setembro.

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Grupo Connect Global adquire ativos da Conduspar e se posiciona como um dos maiores playres do mercado de condutores elétricos
Com essa aquisição, Grupo Connect Global entra no mercado de média e alta tensão, atingindo faturamento anual de R$ 1,8 bilhão, produção de 3 mil

https://www.osetoreletrico.com.br/grupo-connect-global-adquire-ativos-da-conduspar-e-se-posiciona-como-um-dos-maiores-playres-do-mercado-de-condutores-eletricos/

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Neoenergia atinge a marca de 70% de rede automatizada em SP e MS
Foram investidos cerca de R$ 5,5 milhões em religadores automáticos no primeiro semestre de 2024

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Das três refinarias privatizadas por Bolsonaro, nenhuma opera em plena carga – Edição do dia
Refinarias privatizadas não operam a plena carga . / Crédito: Agência Petrobras
A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Das três refinarias privatizadas no governo Jair Bolsonaro, em nome de uma maior concorrência no mercado de combustíveis, nenhuma opera em plena carga. A maior delas, a baiana Mataripe, chegou a operar, em alguns períodos, com metade da capacidade instalada. E tem cobrado, em média, gasolina e diesel cerca de 8% mais caros do que os da Petrobras. No gás de cozinha, os preços são até 40% maiores.

As outras duas, em Manaus e no Rio Grande do Norte, não refinam uma gota de petróleo, ressalta o colunista. A planta amazonense foi vendida em novembro de 2022, com capacidade para refinar 46 mil barris de petróleo por dia. Hoje, funciona apenas para tancagem. Já a refinaria potiguar Clara Camarão, vendida em junho de 2023, está parada.

ONS: projeções indicam elevação na afluência da região Sul

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana entre os dias 17 e 23 de agosto indica que as estimativas de Energia Natural Afluente (ENA) para o mês seguem abaixo da Média de Longo Termo (MLT) em todos os subsistemas.

Os percentuais são estáveis ante a revisão anterior, com a região Sul apresentando um aumento na estimativa do indicador e se mantendo como a região com a expectativa de maior afluência: 73% da MLT, com avanço de 6 pontos percentuais. Para os demais subsistemas, os patamares indicados são de 56% da MLT (Sudeste/Centro-Oeste), 49% da MLT (Norte) e 43% da MLT (Nordeste).

As projeções para a Energia Armazenada (EAR) em 31 de agosto mantêm a possibilidade de as quatro regiões atingirem níveis acima de 50%. O Sudeste/Centro-Oeste foi o único a apresentar uma pequena elevação nas estimativas, devendo chegar a 55,2%. A previsão anterior era de 54,8%. Os percentuais mais expressivos devem ser verificados nas regiões Norte e o Sul, com 80,7% e 71,2%, respectivamente. Já o Nordeste deve encerrar o mês com 56,6%.

O comportamento da demanda de carga é de expansão. O Sistema Interligado Nacional (SIN) deve apresentar aceleração de 3,7% (75.737 MWmed). Entre os submercados, a maior perspectiva de avanço é no Nordeste, com 8,5% (12.838 MWmed), seguido pelo Norte, com 6,8% (8.021 MWmed). Para os subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, as projeções de crescimento são de 5,5% (12.955 MWmed) e de 1,2% (41.923 MWmed). A comparação é realizada entre os números verificados no mesmo período de 2023 e o estimado para agosto de 2024.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está equalizado em R$ 98,26 em todas as regiões, com uma redução de 11,6% em relação à última projeção. (Fonte: ONS)

Disputa por compartilhamento de postes gera racha em agências e frustra ministérios

Reportagem do jornal O Globo ressalta que uma disputa entre os setores de telecomunicações e distribuidoras de energia em torno do compartilhamento das estruturas de postes elétricos no Brasil gerou um racha entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anac). A demora para concluir o processo de regulamentação do assunto, que se arrasta há quase um ano, incomoda os ministérios das Comunicações e de Minas e Energia.

As agências negociavam uma regulamentação conjunta sobre o assunto desde o ano passado. No entanto, em julho deste ano, a Aneel causou uma reviravolta ao extinguir seu processo interno que analisava o compartilhamento de postes e retomar a análise do zero. Em re...
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