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Uma Variação do @Canalnoticiasglobo focada em Economia, Mercados e Finanças

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Canal da Economia

Trabalhadores em pedreiras montam barracos improvisados para descansar, comer e até passar a noite
Vitor Serrano/BBC News Brasil
Apesar da presença comum de um gerente que organiza a produção, bem como de jornadas que frequentemente ultrapassam oito horas por dia, não há reconhecimento de vínculo empregatício. Os trabalhadores não são registrados. Um deles disse a uma das auditoras fiscais: "Décimo terceiro? Não sei nem o que é isso não, moça."
Há também o discurso recorrente de que "ninguém é obrigado" e que todos podem ir e vir quando quiserem, além da ideia de que não há um único beneficiário do trabalho — já que, supostamente, os compradores de pedras são variados.
Mas a fiscalização tem revelado outro cenário: em diversas autuações, pedreiras foram encontradas funcionando exclusivamente para uma única construtora ou obra ou até mesmo sob supervisão de representantes dessas empresas.
O caminho das pedras paralelepípedo até chegar às calçadas públicas
BBC News Brasil
A demanda por pedras é constante, especialmente para pavimentação em cidades do interior. Construtoras interessadas em oferecer o menor preço em licitações públicas costumam ignorar as condições de trabalho nas pedreiras com as quais negociam. As prefeituras, por sua vez, não rastreiam a origem das pedras ao contratar essas construtoras.
As transações entre as empresas e quem extrai e vende a pedra são quase sempre informais, sem emissão de nota fiscal. Os pagamentos, muitas vezes, são feitos em dinheiro vivo.
Trabalhadores preparam almoço em fogão improvisado, após chegada da equipe de fiscalização em pedreira em Caiçara, na Paraíba
Vitor Serrano/BBC News Brasil
A histórica disputa por calçadas na terra de Chicó e João Grilo
Mural na entrada de Taperoá, na Paraíba, faz referência aos personagens Chicó e João Grilo, de O Auto da Compadecida
Vitor Serrano/BBC News Brasil
Taperoá, no sertão da Paraíba, costuma ser lembrada pela relação com O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Embora os filmes baseados na obra não tenham sido gravados ali, é nessa cidade que a história se passa — e foi lá também que Suassuna passou parte da infância.
A cidade de Taperoá, na Paraíba
BBC News Brasil
Políticos locais frequentemente se apropriam desse simbolismo. Em 2024, ano de eleição municipal, o ex-prefeito e então candidato Jurandi Gouveia Farias apareceu caracterizado como João Grilo (interpretado no cinema por Matheus Nachtergaele) em um vídeo de divulgação eleitoral.
Um outro homem, que imitava Chicó (interpretado por Selton Melo no telão), anunciou uma convenção como "um dia de alegria para apresentar nosso Jurandi arretado, que vai enfrentar essa luta todinha". As encenações da dupla se repetiram em propagandas oficiais da campanha eleitoral.
O ex-prefeito Jurandi Gouveia (à esquerda) interpreta um personagem de O Auto da Compadecida em um vídeo divulgado nas redes sociais
Reprodução/Facebook
João Grilo e Chicó, personagens centrais da ficção, encarnam um arquétipo do sertanejo nordestino retratado na obra de Suassuna: homens comuns, explorados por patrões em subempregos mal remunerados e por políticos da região, que dependem da astúcia e do improviso para sobreviver.
Jurandi reforçou, em sua campanha, essa imagem de figura popular, a começar por seu nome de urna: Jurandi do Povo. Jurandi Gouveia Farias, na Taperoá da vida real, é empresário e político, com um histórico de idas e vindas com a Justiça Eleitoral que abreviaram seus mandatos.
Foi cassado em 2013 após acusações que envolveram concessão e retirada de bônus a servidores conforme o partido que apoiavam, distribuição de material de construção com fins eleitorais, dentre outros, segundo informado pela Justiça Eleitoral.
Ele conseguiu reverter a decisão em recursos e o caso foi arquivado. Em resposta à BBC News Brasil, disse que as denúncias eram sem fundamento: "Sempre trabalhei com honestidade e total transparência".

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Empresas já firmaram pelo menos 200 contratos públicos de pavimentação pelo país nos últimos cinco anos. Dentre as cidades com contratos está Taperoá (PB), retratada nos filmes 'O Auto da Compadecida 1 e 2'. Trabalhador mostra pedra cortada em uma pedreira em Caiçara, interior da Paraíba; para Ministério do Trabalho e Emprego, ele estava sob condição análoga à escravidão
Vitor Serrano/BBC News Brasil
Em O Auto da Compadecida 2, continuação lançada no fim de 2024 de um dos grandes sucessos do cinema brasileiro, um dos vilões, candidato a prefeito de Taperoá, interior da Paraíba, faz planos para comprar votos da população empobrecida e, ao ganhar, asfaltar a estrada "até a capital do Estado, só para chegar ao Palácio sem sujar o pneu".
A história da Taperoá dos filmes, inspirada na obra de Ariano Suassuna, se passa há quase um século. Mas guarda semelhanças com a cidade da vida real ainda no presente.
O município, com 14 mil habitantes e indicadores sociais abaixo da média nacional, ainda possui uma parte de suas ruas sem pavimentação.
Não à toa o asfaltamento segue sendo uma bandeira da política local. Nos últimos anos — inclusive em 2024, de eleições municipais — gestores têm firmado diversos contratos de pavimentação e divulgado as obras nas redes sociais.
Moradores comemoram os avanços. "Moro aqui há 40 anos e sempre foi tudo terra. Um problema para sair de casa, uma lama danada", contou à BBC News Brasil o aposentado Sebastião de Gouveia, de 72 anos, cuja rua começou a ser pavimentada pela primeira vez.
Mas essa corrida deixou um rastro de abusos contra trabalhadores da região.
Ao menos duas empresas contratadas para executar obras públicas de calçamento na cidade usaram pedras extraídas por trabalhadores em situação análoga à escravidão, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Essas pessoas trabalhavam sob o sol intenso sem proteção, sem acesso à água potável, banheiro, área de descanso ou cozinha — elementos que demonstraram, para as autoridades, "situação degradante".
Morador de Taperoá, na Paraíba, Sebastião de Gouveia viu a rua em que mora ser pavimentada pela primeira vez
Vitor Serrano/BBC News Brasil
"Todo mundo pensa na calçada, mas não na nossa condição", disse à BBC News Brasil um trabalhador de uma pedreira da zona rural da cidade, desativada no ano passado após fiscalização.
Esta reportagem, conduzida nos últimos quatro meses, identificou que, assim como em Taperoá, cidades de pelo menos oito Estados brasileiros podem ter se beneficiado de produto do trabalho escravo contemporâneo na pavimentação de suas ruas.
Entrevistas com trabalhadores, representantes de construtoras, pesquisadores, auditores fiscais e órgãos públicos revelam um padrão: construtoras compram pedras pelo menor preço, sem verificar a origem, para vencer licitações. Prefeitos e outros gestores, por sua vez, ganham visibilidade ao entregar mais ruas pavimentadas — especialmente em municípios menores.
Empresas ligadas a abusos já venceram disputa por mais de 200 contratos públicos de pavimentação
A BBC News Brasil obteve e organizou todos os relatórios públicos de fiscalização sobre trabalho análogo à escravidão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) relacionados às pedreiras de onde são extraídas as pedras do tipo paralelepípedo para calçamento.
A reportagem também visitou pedreiras, acompanhou operações de resgate de trabalhadores e identificou as conexões desses empreendimentos com o poder público.
O levantamento encontrou contratos públicos de pavimentação firmados com ao menos 31 empresas que já foram autuadas administrativamente por trabalho análogo à escravidão ou que compraram pedras de empreendimentos já autuados, segundo documentos oficiais.
Juntas, essas empresas assinaram ao menos 200 contratos de obras públicas nos últimos cinco anos, abrangendo municípios do interior do Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.

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Tarifaço de Trump provoca boicote internacional a produtos dos EUA
Trump diz que ‘tarifaço’ é algo que já deveria ter sido feito
Como as tarifas recíprocas de Trump foram calculadas?

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Por que China se mantém firme na guerra de tarifas com Trump
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/12/por-que-china-se-mantem-firme-na-guerra-de-tarifas-com-trump.ghtml

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Investidores temem que as tarifas provoquem uma recessão global; por isso, preferem ativos considerados mais seguros e deixam de lado investimentos de risco. Trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 11 de abril de 2025
REUTERS/Brendan McDermid
O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou um verdadeiro caos nos mercados financeiros de todo o mundo nos últimos dias.
Desde o dia 2 de abril, quando Trump anunciou tarifas de 10% a 50% sobre produtos importados de mais de 180 países, as bolsas de valores viveram quedas e saltos históricos, relacionados às decisões do republicano.
Os investidores temem que as tarifas encareçam os produtos que chegam ao país, pressionando a inflação e diminuindo o consumo, o que pode provocar uma desaceleração da maior economia do mundo e até uma recessão global.
Neste contexto, "a incerteza de como vão ficar as relações comerciais e o impacto que isso tem na economia faz com que os investidores fujam dos ativos de risco e busquem proteção", explica o analista financeiro Vitor Miziara.
O resultado do tarifaço até o momento foi de queda nas bolsas de valores, bitcoin e petróleo, enquanto o ouro, considerado ativo mais seguro, registrou alta.
O dólar, por sua vez, subiu frente a moedas emergentes, como o real, mas perdeu valor em países desenvolvidos. Os juros dos títulos públicos americanos subiram.
Veja abaixo como o tarifaço de Trump impactou cada um desses ativos.
Bolsas de valores 📉
As bolsas de valores dos EUA, Ásia e Europa despencaram nos dias seguintes à divulgação do tarifaço e caíram ainda mais à medida em que a China anunciou retaliações às taxas americanas, ampliando os efeitos da guerra comercial entre os dois países.
Na quarta-feira (9), então, Trump anunciou uma redução para 10% nas taxas aplicadas para a maioria das nações atingidas pelo tarifaço, com exceção da China, e as bolsas dispararam.
A alta, porém, não foi suficiente para compensar as perdas da maioria dos ativos, com investidores ainda cautelosos com as inúmeras tarifas que seguem em vigor, apesar da redução, e a escalada da guerra tarifária com a China.
Veja o desempenho das principais bolsas pelo mundo desde o anúncio do tarifaço:
➡️ Nos EUA, o Dow Jones caiu 4,76%, o S&P 500 caiu 5,50% e o Nasdaq caiu 5,10%, apesar de ter registrado sua maior alta desde 2001 após o anúncio da redução do tarifaço.
➡️ Na Europa, o índice Euro Stoxx 50, que reúne ações de 50 das principais empresas da Europa, caiu 9,52%.
➡️ Na Ásia, o CSI 1000 (da China) caiu 6,61%, o Hang Seng (de Hong Kong) caiu 9,86%, o Nikkei 225 (do Japão) caiu 5,99%, e o Kospi (da Coreia do Sul) caiu 2,91%.
➡️ No Brasil, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, caiu 2,67%. Por aqui, a bolsa chegou a se segurar logo após o tarifaço, já que o Brasil recebeu a menor taxa, mas despencou no dia seguinte, acompanhando o movimento global.

Dólar 💵
Considerado um ativo seguro, o dólar teve alta de 3,03% em relação ao real desde a divulgação do tarifaço. Durante a semana, chegou a encostar nos R$ 6,10, mas, nesta sexta-feira (11), fechou em R$ 5,87.

A moeda americana, porém, tem perdido valor frente a de outros países desenvolvidos. O índice DXY — que compara o dólar a uma cesta de outras seis moedas fortes, como o euro e o iene japonês — caiu 3,75% desde a divulgação do tarifaço.
O motivo é que a busca de muitos investidores por proteção não está sendo, necessariamente, nos EUA, epicentro da guerra comercial, afirma o especialista em câmbio Luan Aral, da Genial Investimentos.
Eles também têm comprado outras moedas seguras, o que faz com que elas se valorizem em relação ao dólar, explica.

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Bitcoin 🪙

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Também na sexta, o ministro do Comércio da China falou por telefone com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Segundo ambas as partes, a conversa, solicitada pelo governo chinês, girou em torno de fortalecer organismos multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), um dos pilares da globalização.

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China mais aberta, EUA isolados e UE enfraquecida: como a guerra de tarifas deve mudar a geopolítica e criar uma nova ordem global
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/04/12/china-mais-aberta-eua-isolados-e-ue-enfraquecida-como-a-guerra-de-tarifas-deve-mudar-a-geopolitica-e-criar-uma-nova-ordem-global.ghtml

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Banco Mundial vai liberar US$ 12 bilhões para a Argentina; objetivo é impulsionar reformas econômicas
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/11/banco-mundial-argentina-reformas-economicas.ghtml

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Lula sanciona sem vetos a Lei de Reciprocidade, aprovada para fazer frente ao tarifaço de Trump
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/11/lula-sanciona-sem-vetos-a-lei-de-reciprocidade-aprovada-para-fazer-frente-ao-tarifaco-de-trump.ghtml

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Governo suspende temporariamente quatro bets; veja quais
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/11/governo-suspende-temporariamente-quatro-bets-veja-quais.ghtml

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Argentina anuncia acordo de US$ 20 bilhões com o FMI e decide flexibilizar controle cambial
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/11/argentina-acordo-fmi-flexibilizacao-controle-cambial.ghtml

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Inflação argentina fica em 3,7% em março e cai para 55,9% em 12 meses
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/11/inflacao-argentina-marco.ghtml

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Ao Fato ou Fake, a assessoria do Banco Central Europeu diz que a publicação que viralizou no X distorceu fala da presidente da instituição, Christine Lagarde. Notícia falsa sobre proibição de cartões americanos na Europa começaram a circular após declaração de Christine Lagarde, presidente do BCE
g1
Circula nas redes sociais um post dizendo que a União Europeia pretende parar de aceitar de cartões de crédito americanos. É #FAKE.
selo fake
g1
🛑 O que mostra a publicação?
Um post de 8 de abril de 2025 no X, que teve mais de 3,4 milhões de visualizações, atribui à presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, a seguinte declaração: "A União Europeia quer abandonar os cartões de crédito Visa e Mastercard, PayPal e Alipay".
A publicação viralizou em meio a um cenário de aumento das tensões comerciais entre o bloco europeu e os Estados Unidos, seis dias após o governo Donald Trump anunciar o tarifaço, como ficou conhecia a medida que previa um grande aumento no imposto de produtos importados. Na data da publicação no X, o presidente americano ainda não havia recuado e decidido pela "pausa" no programa.
⚠️ Por que o conteúdo é falso?
Ao Fato ou Fake, a assessora do BCE Josephine Nachtsheim afirmou que a publicação distorceu uma declaração feita por Lagarde em entrevista à rádio irlandesa Newstalk, concedida em 2 de abril de 2025. No programa "The Pat Kenny Show", a presidente do BCE defendeu o desenvolvimento do "euro digital", uma plataforma de pagamentos desenvolvida pela própria instituição, o que reduziria sua dependência em sistemas oferecidos por fornecedores estrangeiros.
"A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou recentemente a urgência de a Europa desenvolver seu próprio sistema de pagamentos para reduzir a dependência de fornecedores americanos ou chineses Infelizmente, sua declaração foi mal interpretada nas redes sociais", disse Josephine Nachtsheim, por e-mail.
A assessora comentou ainda que a fala da presidente do BCE não pode ser interpretada como um aceno ao veto a cartões de crédito e outros sistemas de pagamento americanos ou chineses, uma vez que a variedade de opções confere ao setor a competividade:
"O BCE não está defendendo o abandono dos sistemas de pagamento fornecidos por empresas como Visa, Mastercard, PayPal ou Alipay. Pelo contrário, apoiamos um cenário de pagamentos diversificado e competitivo que inclua opções tanto privadas quanto públicas. Um euro digital serviria como uma escolha adicional para consumidores e empresas, e não como um substituto, complementando assim o dinheiro em espécie e os métodos de pagamento digital já existentes".
O comentário de Lagarde ocorreu apenas horas antes do anúncio do tarifaço de Trump, que na ocasião exibiu uma tabela de tarifas recíprocas para mais de 100 países, entre os quais os membros da UE.
Antecipando-se a essas medidas, o entrevistador questionou a presidente do BCE se ela achava que a UE deveria retaliar o eventual aumento das tarifas. A resposta foi:

"Isso é algo para os representantes eleitos decidirem. Nosso trabalho no Banco Central é antecipar e explicar [aos líderes políticos] quais consequências negativas serão geradas sobre a economia. A densidade e a durabilidade do impacto dependerão do escopo e dos produtos atingidos [...]. [As tarifas de Trump] representam o começo da marcha em direção à independência da Europa. Não deveríamos focar exclusivamente no que acontece no outro lado da corda, e sim focar no poder que temos em casa. Isso se aplica a defesa, comércio e também às finanças".
Christine Lagarde, presidente do BC europeu, em imagem de arquivo
Francois Lenoir/Reuters
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Em 20 de março, a Tesla fez um 'recall' de mais de 46 mil caminhonetes Cybertruck, cujos painéis da carroceria corriam o risco de cair por causa de um defeito no adesivo usado em sua fabricação, segundo a Agência americana de Segurança Viária (NHTSA).
g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
A Tesla no mercado europeu
O grupo não publicou a queda das vendas por países, mas os dados das autoridades locais mostram um retrocesso durante vários meses em várias nações, particularmente na Europa.
Só no mês de março, as vendas da empresa caíram 36,8% na França e 63,9% na Suécia. Na Dinamarca, a queda foi de 56% no primeiro trimestre.
A Tesla reduziu seus emplacamentos em 49% acumulados nos meses de janeiro e fevereiro na União Europeia, caindo para 19.046 veículos e 1,1% da cota de mercado, segundo dados publicados em 25 de março pela Associação de Construtores (ACEA).
Paralelamente, a marca, pioneira em veículos elétricos, enfrenta com sua linha já envelhecida uma enxurrada de novos modelos lançados por concorrentes, tanto europeus quanto asiáticos.
*Com informações da AFP.

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Na China, Tesla suspende venda de carros importados dos EUA
https://g1.globo.com/carros/noticia/2025/04/11/china-tesla-carros-importados-eua.ghtml

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Não é possível afirmar, no entanto, só com base nos documentos, quantas e quais obras fizeram uso das pedras extraídas por trabalhadores em situação degradante.

Parte dos recursos utilizados nesses contratos tem origem federal, provenientes de emendas parlamentares e convênios com a Caixa Econômica Federal, que abastecem os cofres dos municípios.
Governos locais, então, contratam as construtoras que oferecem o menor preço, e essas empresas terceirizam a busca por pedras em regiões isoladas e socialmente vulneráveis.
Em um dos casos, um empresário obteve contratos com o governo estadual para obras de pavimentação na cidade onde o pai dele exerce o cargo de prefeito há quatro mandatos. As pedras utilizadas vinham de uma pedreira que, segundo depoimentos colhidos por auditores fiscais, estaria sob responsabilidade do próprio prefeito.
Em outro, uma construtora com contratos milionários com o governo do Piauí comprou pedras de uma pedreira autuada por uso de trabalho escravo. O sócio da empresa, figura conhecida no setor, se tornou réu neste ano por conta dos achados da operação.
Já uma terceira construtora, com histórico de mais de meio bilhão de reais em contratos públicos com o governo federal e autuada por trabalho análogo à escravidão na década passada, voltou a ser citada em um relatório recente. Os sócios são parentes de um senador. Segundo o documento, a empresa, que não foi autuada, estaria ligada à cadeia produtiva de uma pedreira onde trabalhadores foram encontrados em condições degradante.
Marretas, explosivos caseiros e técnicas de 'antes de Cristo': como as pedras chegam às calçadas?
Pedras são quebradas de forma manual, sem equipamentos de proteção
Vitor Serrano/BBC News Brasil
O trabalho nas pedreiras de onde vêm as pedras usadas em calçadas públicas — como as de Taperoá, na Paraíba — é quase todo manual. Depende da força humana, com apoio de marretas e explosivos caseiros.
Os autos de infração analisados pela BBC News Brasil apontam que esse processo produtivo "remonta a técnicas rudimentares utilizadas desde a antiguidade" e "envolve o uso de ferramentas semelhantes às usadas desde a Idade do Ferro, mais de mil anos antes de Cristo".
Essas pedreiras funcionam como empreendimentos informais, sem qualquer direito trabalhista garantido. As condições de trabalho são precárias. Em visitas da reportagem, foi comum ver trabalhadores usando apenas camiseta, bermuda ou calça e chinelos. Não há equipamentos de proteção individual, o que contribui para a ocorrência frequente de acidentes.
"Uma lasca cortou a minha perna e tive que estancar o sangue com um cordão. Me levaram de moto para o hospital. Mas já vi coisa pior, como gente perdendo a mão em explosão", contou à reportagem um homem de 27 anos, que diz trabalhar em pedreiras desde os 18 e foi resgatado durante uma operação de fiscalização. Mesmo após o resgate, ele afirma que pretende continuar no ofício: "É a minha profissão, é o que sei fazer. Não tive outra oportunidade."
Em março, a BBC News Brasil acompanhou uma ação em Caiçara (PB), que resgatou trabalhadores em situação considerada pelos auditores fiscais como análoga à escravidão. Eles recebiam por produção — cerca de R$ 600 a cada 1 mil pedras cortadas — em dinheiro. Parte desse valor era descontado para cobrir custos do próprio trabalho, como a compra de ferramentas, alimentação e o uso de compressores para perfuração das rochas.
O local de trabalho é quase sempre uma área rural, cedida pelos proprietários mediante acordos informais. Pode haver cobrança de um valor fixo mensal, de uma porcentagem sobre as vendas ou outro tipo de negociação.
O trabalho escravo contemporâneo, vale ressaltar, não está necessariamente ligado à falta de remuneração ou restrição de liberdade, mas também às condições degradantes. Elementos que podem caracterizar essa violação trabalhista são, por exemplo, falta de água potável, banheiro e alojamento precários.

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Como produto de trabalho escravo vai parar na sua calçada
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2025/04/12/como-produto-de-trabalho-escravo-vai-parar-na-sua-calcada.ghtml

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Os aumentos tarifários mútuos entre superpotências já ultrapassaram o ponto de impedir grande parte do comércio entre elas, mas são simbólicos, segundo especialistas. Líderes da China diriam que não estão inclinados a ceder a um valentão
Getty Images
Qual é o motivo pelo qual Pequim não está cedendo a Donald Trump em relação às tarifas? A resposta é que não precisa.
Os líderes da China diriam que não estão inclinados a ceder a um valentão, mas também têm uma capacidade de fazer isso muito além de qualquer outro país do mundo.
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Antes do início da guerra tarifária, a China tinha um volume enorme de vendas para os Estados Unidos, mas, para contextualizar, isso equivale a apenas 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pela economia de um país.
Dito isso, o Partido Comunista claramente preferiria não se envolver em uma guerra comercial com os EUA em um momento em que tem lutado para resolver seus problemas econômicos próprios consideráveis, após anos de crise imobiliária, dívida regional exagerada e desemprego persistente entre os jovens.
No entanto, apesar disso, o governo disse à sua população que está em uma posição forte para resistir aos ataques dos EUA.
O país asiático também sabe que suas próprias tarifas claramente prejudicarão os exportadores americanos.
Trump tem se gabado para seus apoiadores de que seria fácil forçar a China à submissão simplesmente impondo tarifas ao país, mas isso se provou extremamente enganoso.
Pequim não vai se render.
Xi Jinping disse que seu país e a UE devem 'resistir conjuntamente às práticas unilaterais de intimidação' do governo Trump
GETTY IMAGES
O líder chinês, Xi Jinping, disse ao primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, na sexta-feira (11), que seu país e a União Europeia deveriam "resistir conjuntamente às práticas unilaterais de intimidação" do governo Trump.
Sánchez, por sua vez, disse que as tensões comerciais da China com os EUA não devem impedir a cooperação da potência asiática com a Europa.
O encontro ocorreu na capital chinesa horas antes de Pequim aumentar novamente suas tarifas sobre produtos dos EUA – embora tenha dito que não responderá a novos aumentos de tarifas dos EUA.
Na próxima semana, Xi visitará Malásia, Vietnã e Camboja. Todos esses países foram duramente atingidos pelas tarifas de Trump.
Ministros chineses têm se encontrado com suas contrapartes da África do Sul, Arábia Saudita e Índia, discutindo uma maior cooperação comercial.
Além disso, China e União Europeia estariam em negociações sobre a possível remoção das tarifas europeias sobre carros chineses, que seriam substituídas por um preço mínimo, a fim de conter uma nova rodada de dumping (venda de produtos a preços abaixo do custo de produção, com o objetivo de dominar um mercado).
Em resumo, para onde quer que se olhe, é possível ver que a China tem opções.
E analistas afirmam que esses aumentos tarifários mútuos entre as duas superpotências estão se tornando quase insignificantes, visto que já ultrapassaram o ponto de impedir grande parte do comércio entre elas.
Assim, os aumentos tarifários recíprocos em ambas as direções tornaram-se mais simbólicos.
Em postagem no X, Mao Ning citou Mao e acrescentou nas próprias palavras: 'A China nunca blefa — e percebemos quem o faz'
Reprodução
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, publicou, nos últimos dois dias, imagens do ex-presidente chinês Mao Tsé-Tung nas redes sociais, incluindo uma filmagem dos tempos da Guerra da Coreia, quando o líder da Revolução Chinesa disse aos EUA que "não importa quanto tempo esta guerra dure, nunca cederemos".
Acima disso, ela publicou seus próprios comentários, dizendo: "Somos chineses. Não temos medo de provocações. Não vamos recuar."
Quando o governo chinês recorre ao camarada Mao, você sabe que eles estão falando sério.

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Assim como a maioria dos ativos de risco, as criptomoedas também estão sofrendo com o tarifaço de Trump.
Na segunda-feira (7), o bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo, atingiu sua menor cotação de 2025 até agora, chegando a US$ 74.524.
Vale lembrar que o bitcoin iniciou o ano cotado a mais de US$ 94 mil e chegou a ser negociado na casa dos US$ 109 mil. A empolgação foi motivada pela posse de Trump como presidente, pois investidores acreditavam que ele poderia favorecer a desregulamentação do mercado.
No entanto, desde os primeiros anúncios de tarifas impostas por Trump, no início de fevereiro, a criptomoeda passou a registrar uma queda contínua.
Desde o dia 2 de abril, especificamente, o bitcoin teve uma alta de 1,76%, atualmente cotado em US$ 83 mil.

Petróleo ⛽
O petróleo bruto é a commodity mais negociada no mundo e sofreu perdas expressivas após o tarifaço.
A explicação é que, num cenário de recessão mundial, haveria uma diminuição muito grande da demanda por petróleo. Além disso, o aumento da produção autorizado pela OPEP colabora para baixar os preços.
No dia 2 de abril, o barril do petróleo tipo Brent era negociado a até US$ 75,47, mas chegou a cair para US$ 58,40, o menor valor em quatro anos, após quatro quedas seguidas.
O avanço de 4,23% na quarta (9), após o anúncio da redução das tarifas, não foi suficiente para recuperar o valor perdido. Desde o tarifaço, caiu 13,67%.
E, se o preço do petróleo diminui no mercado internacional, a maior empresa do Brasil sofre impactos. O valor de mercado da Petrobras vem caindo desde o anúncio das novas tarifas.

Ouro 👑
Em meio às incertezas da guerra comercial, o ouro é um ativo seguro que não para de crescer. Ele começou o ano cotado a US$ 2.669 e, nesta sexta-feira (11), fechou em U$ 3.255,94.
Apesar de uma queda no meio do caminho, o preço do ouro subiu 2,82% desde o início do tarifaço, em 2 de abril.

Treasuries 🏛️
Treasuries, os títulos públicos emitidos pelo governo americano, são investimentos considerados os mais seguros do mundo. É natural, portanto, que eles avancem em momentos de crise.
Mesmo assim, dessa vez, a percepção negativa de investidores, empresários e da população em geral sobre as tarifas de Trump chegaram a levantar incertezas sobre a confiabilidade dos títulos norte-americanos.
O mercado, então, passou a exigir um maior retorno pelos títulos públicos americanos, para que a rentabilidade melhor compense os riscos de investir no país.
Desde o anúncio do tarifaço em 2 de abril, os juros para os títulos americanos subiram. Veja:
Treasuries com vencimento em 2 anos acumulam alta de 3,41%;
Treasuries com vencimento em 10 anos acumulam alta de 9,16%;
Treasuries com vencimento em 30 anos acumulam alta de 8,38%.
Veja também:
Peter Navarro, o 'senhor tarifas' de Trump que Musk chamou de 'imbecil'
Tarifaço de Trump provoca boicote internacional a produtos dos EUA

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Dólar, bolsas, bitcoin: veja o impacto do tarifaço de Trump nos mercados
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/12/dolar-bolsas-bitcoin-veja-o-impacto-do-tarifaco-de-trump-nos-mercados.ghtml

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China e EUA protagonizaram guerra de tarifas nesta semana. De um lado, o maior governo comunista do mundo defendendo o multilateralismo e a "globalização econômica" e investindo em parcerias. Do outro, o país símbolo do capitalismo apontando para o isolacionismo comercial. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, em reunião bilateral em 2019.
REUTERS/Kevin Lamarque/Foto de arquivo
De um lado, o maior governo comunista do mundo defendendo o multilateralismo e a "globalização econômica" e investindo em parcerias.
Do outro, o país símbolo do capitalismo apontando para o isolacionismo comercial..
Além de provocar uma montanha russa nos mercados mundiais, a guerra tarifária entre Estados Unidos e China também pode estar reconfigurando a atual geopolítica mundial.
Ao longo da semana, em meio aos aumentos mútuos de tarifas entre os dois países, o governo chinês repetiu que a política tarifária de Donald Trump só vai conseguir isolar Washington, enquanto Pequim tem se esforçado para "conectar mercados" — como a África, a América Latina e a Europa.
Desde que começou seu segundo mandato, em dezembro, Trump tem apostado em decretos que afastam mercados e cidadãos estrangeiros, além de investir nas medidas protecionistas, como o tarifaço. É uma forma de o líder norte-americano impor suas regras no tabuleiro mundial, na avaliação do professor de Relações Internacionais da ESPM, Gustavo Uebel, especialista em geopolítica.
"Isso é uma forma de Trump alcançar mudanças geopolíticas sem precisar de guerras ou da diplomacia internacional", disse Uebel.
Já o presidente chinês, Xi Jinping, propôs na sexta-feira (11), ao se pronunciar pela primeira vez sobre a guerra das tarifas, que o mundo se esforce para "manter a tendência de globalização econômica e resistir conjuntamente ao unilateralismo e à intimidação".
Uebel diz achar que o líder chinês seguirá investindo em parcerias e alianças globais, "o único caminho possível" para alimentar e manter a economia chinesa.
Mas a luta de braço entre Putin e Xi, afirma o professor, deve provocar a fragmentação da multipolaridade, que marca a geopolítica atual. No lugar, o mundo pode se encaminhar para três grandes zonas de influência: os EUA, a China e Rússia.
"Essa deve ser uma mudança no regime internacional mais a longo prazo, mas que vai se desenhando", afirmou Uebel.
Em fevereiro, uma reportagem da revista "The Economist" chamou a política de Trump de "mafiosa".
O texto afirmava que Trump criando um reequilíbrio de poderes no mundo que rompe com "a era pós-1945" — em referência ao fim da Segunda Guerra Mundial — e cria um modo de resolução de conflitos "ao estilo de Don Corleone" — o mafioso fictício que protagoniza o filme "O Poderoso Chefão".
"Aproxima-se rapidamente um mundo no qual quem tem poder faz o que quer e em que grandes potências fecham acordos e intimidam as pequenas", disse a revista.
Nova configuração mundial
Brasil e China fazem reunião sobre comércio entre países
Na nova configuração mundial, a União Europeia, acuada nos EUA com o Trump e em uma guerra indireta contra a Rússia na Ucrânia, já vem ensaiando uma aproximação com a China.
Na sexta-feira, Xi Jinping se reuniu com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e pediu que a União Europeia se una a Pequim para uma resistência mútua ao tarifaço de Trump.
A tendência será que os europeus, que devem ser os principais perdedores da guerra tarifária, se aproximem cada vez mais do governo de Xi Jinping, de acordo com Uebel.
"Pela primeira vez, a UE não está ditando as regras do jogo na geopolítica mundial. Eles se aliarão à China por exclusão", afirmou.
Em paralelo, o governo chinês também busca ampliar a influência na América Latina, a maior zona de influência dos Estados Unidos.

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O pacote de apoio representa 'um forte voto de confiança nos esforços do governo para estabilizar e modernizar a economia', afirmou o banco em um comunicado. Bandeira da Argentina
Unplash
O Banco Mundial anunciou um pacote de apoio de US$ 12 bilhões - ou R$ 70 bilhões - para a Argentina. Segundo a agência de notícias Reuters, o objetivo é apoiar as reformas econômicas e impulsionar as medidas do governo para promover a criação de empregos.
"O pacote foi desenhado para apoiar reformas que continuem a atrair investimentos privados e reforcem as medidas implementadas pelo governo nacional para promover a criação de empregos", disse o banco em comunicado.
O documento afirma ainda que a medida é "um forte voto de confiança nos esforços do governo para estabilizar e modernizar a economia".
De acordo com o planejamento da instituição, US$ 5 bilhões - ou R$ 29 bilhões - irá para o setor privado. Cerca de US$ 1,5 bilhão - ou R$ 8.8 bilhões - serão destinados à ampliação do acesso ao crédito.
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No fim de março, já havia sido anunciado que o país latino negociava com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um empréstimo de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 117 bilhões) por quatro anos para apoiar o programa de reformas econômicas do presidente Javier Milei. O acordo foi confirmado também nesta sexta (11).
Esse empréstimo, que ainda precisa do aval do conselho do Fundo, permitirá a "recapitalização do Banco Central para ter uma moeda mais saudável e continuar o processo de desinflação", disse o ministro da Economia, Luis Caputo, em coletiva de imprensa.
"É isso que nos permitirá, a partir de segunda-feira (14), acabar com o cepo cambial [controle de divisas] que tanto dano causou", acrescentou.
O dólar "poderá flutuar dentro de uma banda móvel entre 1.000 e 1.400 pesos, cujos limites serão ampliados a um ritmo de 1% ao mês", detalhou o Banco Central em um comunicado.
Nesta sexta-feira, o dólar oficial estava cotado a 1.097,50 pesos argentinos, enquanto o "blue" (informal) estava em 1.375 pesos por dólar.
Com isso, segundo o BC argentino, será possível:
eliminar o dólar diferencial para exportadores;
retirar as restrições cambiais para pessoas físicas [não jurídicas];
permitir a distribuição de lucros a acionistas estrangeiros a partir dos exercícios financeiros iniciados em 2025;
e flexibilizar os prazos para o pagamento de operações de comércio exterior.
Do total do empréstimo, o FMI desembolsará US$ 15 bilhões (R$ 88 bilhões) para livre disponibilidade em 2025.
O ministro Caputo havia manifestado o desejo de que o Fundo liberasse um desembolso inicial superior a 40% do acordo, para pagar obrigações com o próprio FMI e fortalecer as reservas do Banco Central em meio a uma corrida contra o peso.
Em meio às turbulências financeiras internacionais provocadas pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é esperada na segunda-feira a visita a Buenos Aires do secretário do Tesouro Scott K.H. Bessent.
O secretário viaja ao país sul-americano para oferecer seu "apoio total às audaciosas reformas econômicas da Argentina", informou um comunicado de sua pasta.
PIB da Argentina tem queda de 1,7% em 2024, primeiro ano de Javier Milei

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Nova legislação dá base legal para que o governo brasileiro imponha tarifas adicionais, suspenda concessões comerciais ou até mesmo deixe de cumprir obrigações relacionadas à propriedade intelectual quando houver medidas hostis de outros países, como barreiras comerciais unilaterais. Congresso autoriza governo a retaliar tarifaços de Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (11) a Lei de Reciprocidade, que autoriza o Brasil a adotar medidas de retaliação comercial contra países que impuserem sanções unilaterais ao país, como as anunciadas recentemente pelos Estados Unidos.
O texto foi aprovado pelo Congresso em meio à escalada das tensões comerciais internacionais e entra em vigor sem vetos. Base e oposição votaram a favor.
A nova legislação dá base legal para que o governo brasileiro imponha tarifas adicionais, suspenda concessões comerciais ou até mesmo deixe de cumprir obrigações relacionadas à propriedade intelectual quando houver medidas hostis de outros países, como barreiras comerciais unilaterais.
Os Estados Unidos anunciaram tarifas para importação de produtos de mais de 180 países. O Brasil ficou com a tarifa mais baixa, de 10%, para todos os produtos. Aço e alumínio, que têm taxas próprias já anunciadas, seguem com 25% de tarifa para os produtos brasileiros.
Até o momento, o Brasil não anunciou medida concreta para taxar a importação de produtos americanos.
Lula tem criticado a política de Trump, afirmou que cogita retaliar, porém deseja insistir no diálogo, conduzido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio e Serviços.
Um dia após 'tarifaço' de Trump, Lula cita Lei da reciprocidade e fala que Brasil "não bate continência"
O que prevê a lei
Atualmente, o Brasil não adota tarifas específicas contra países. O Brasil segue uma regra da Organização Mundial do Comércio (OMC) que proíbe favorecer ou penalizar um colega do bloco com tarifas.
A nova lei cria um meio legal para que o governo adote medidas de retaliação que deverão ser proporcionais ao impacto econômico causado pelas ações unilaterais de outros países ou blocos, a exemplo do que fizeram os Estados Unidos.
A lei permite a imposição de direito de natureza comercial incidente sobre importações de bens ou de serviços de país ou bloco econômico, além da suspensão de concessões ou outras obrigações do Brasil em relação a direitos de propriedade intelectual firmados em acordos comerciais.
Donald Trump
Jornal Nacional/ Reprodução
A implementação da retaliação exige a realização de consultas públicas para a manifestação dos setores interessados e prazo razoável para análise das novas medidas.
O projeto aprovado pelo Congresso, no entanto, prevê que "em casos excepcionais, o poder executivo é autorizado a adotar contramedida provisória" de forma imediata.
As ações deverão, em regra, ser precedidas de consultas públicas e avaliação técnica, mas o projeto prevê que, em casos excepcionais, o governo possa adotar contramedidas provisórias de forma imediata.
Infográfico sobre a proposta de Lei de Reciprocidade
Arte/g1
A aprovação da lei ocorre como resposta direta ao chamado "tarifaço de Trump", que aumentou as tarifas sobre produtos brasileiros e de mais de 180 países.
Na semana passada, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez um apelo para que governo e oposição deixassem as diferenças de lado em nome do interesse nacional.
“Este episódio entre Estados Unidos e Brasil deve nos ensinar definitivamente que, nas horas mais importantes, não existe um Brasil de esquerda ou de direita, existe apenas o povo brasileiro”, disse.

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De acordo com portaria publicada nesta sexta (11) no Diário Oficial, suspensão tem duração de até 90 dias e afeta bet patrocinadora do Flamengo e a da Caixa. Neste período, empresas devem tentar conseguir certificado para atuação. A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda suspendeu temporariamente quatro empresas de apostas de operarem no Brasil.
De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial, suspensão tem duração de até 90 dias e afeta bet patrocinadora do Flamengo e a da Caixa. Neste período, empresas devem tentar certificado para atuação.
As empresas são:
Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda (da Pixbet, Flabet e Bet da Sorte);
Caixa Loterias S.A. (da Betcaixa, Megabet e Xbet Caixa);
TQJ-Par Participações Societárias S.A. (da Baú Bingo, Tele Sena Bet e Bet do Milhão);
7MBR Ltda (da Cbet).
Contudo, durante a suspensão, as empresas poderão manter as plataformas de bets "exclusivamente para fins de garantia dos direitos de acesso dos usuários para retirada de recursos de sua titularidade", de acordo com o Diário Oficial.
No caso de as empresas listadas não apresentarem a documentação exigida dentro do prazo da suspensão, a autorização será revogada.
A Pixbet é patrocinadora do time do Flamengo e teve autorização do governo federal para atuar no Brasil no começo do ano.
O g1 entrou em contato com as quatro empresas suspensas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
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Vício em 'bets' e jogos de aposta online afetam famílias, mercado de trabalho e economia
Bets autorizadas a atuar no Brasil
O dia 1º de janeiro de 2025 marcou o início do mercado regulado de apostas de quota fixa no Brasil. As empresas devem cumprir uma série de requisitos para operar, como a obrigação de manter os sites com o domínio “.bet.br”.
Segundo o governo, o mercado de apostas regulado vai permitir a correção de "problemas estruturais" e reduzir riscos associados à prática de apostas, como o superendividamento.
Entre as principais medidas que entram em vigor no ano novo estão:
a proibição de crédito para apostas e de bônus de entrada;
a exigência de identificação dos apostadores por CPF;
o reconhecimento facial;
o controle dos fluxos financeiros.
As empresas também precisarão estar de acordo com as legislações brasileiras e cumprir normas relacionadas à prevenção à lavagem de dinheiro, segurança financeira e práticas de jogo responsável.
Governo obriga bancos a denunciar contas suspeitas
Bets ilegais: governo obriga bancos a denunciar contas suspeitas
O governo federal definiu regras para obrigar que bancos e instituições financeiras a enviarem notificações sobre contas suspeitas de operarem para bets que não estão de acordo com as normas do setor. A decisão acontece após o bloqueio de 11 mil sites de apostas ilegais em fevereiro.
Desde a publicação da portaria, em 20 de março deste ano, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda, recebeu 9 notificações de contas suspeitas ou movimentações irregulares. Ao todo, 32 contas foram bloqueadas após os alertas.
No Brasil, só podem operar bets com autorização do governo. Atualmente, são 159 sites de apostas, e todos eles são terminados em ".bet.br".
De acordo com Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, o setor de apostas de quota fixa já gerou cerca de R$ 2 bilhões em outorgas ao governo.
Cada autorização custa R$ 30 milhões e permite operar até três bets. Atualmente, 71 empresas possuem 73 autorizações. Atualmente, há 159 bets em atividade.

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O empréstimo, que ainda precisa do aval do conselho do Fundo, permitirá uma 'moeda mais saudável', além de uma 'melhora no processo de desinflação', afirmou o ministro da Economia do país, Luis Caputo. Casa Rosada, na Argentina
Rafael Leal/g1
O governo argentino anunciou nesta sexta-feira (11) que alcançou um acordo de US$ 20 bilhões (R$ 117,5 bilhões) com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Informou também que irá flexibilizar os controles cambiais, com um esquema de flutuação administrada para o valor do dólar.
Esse empréstimo, que ainda precisa do aval do conselho do Fundo, permitirá a "recapitalização do Banco Central para ter uma moeda mais saudável e continuar o processo de desinflação", disse o ministro da Economia, Luis Caputo, em coletiva de imprensa.
"É isso que nos permitirá, a partir de segunda-feira (14), acabar com o cepo cambial [controle de divisas] que tanto dano causou", acrescentou.
O dólar "poderá flutuar dentro de uma banda móvel entre 1.000 e 1.400 pesos, cujos limites serão ampliados a um ritmo de 1% ao mês", detalhou o Banco Central em um comunicado.
Nesta sexta-feira, o dólar oficial estava cotado a 1.097,50 pesos argentinos, enquanto o "blue" (informal) estava em 1.375 pesos por dólar.
Com isso, segundo o BC argentino, será possível:
eliminar o dólar diferencial para exportadores;
retirar as restrições cambiais para pessoas físicas [não jurídicas];
permitir a distribuição de lucros a acionistas estrangeiros a partir dos exercícios financeiros iniciados em 2025;
e flexibilizar os prazos para o pagamento de operações de comércio exterior.
PIB da Argentina tem queda de 1,7% em 2024, primeiro ano de Javier Milei
Do total do empréstimo, o FMI desembolsará US$ 15 bilhões (R$ 88 bilhões) para livre disponibilidade em 2025.
O ministro Caputo havia manifestado o desejo de que o Fundo liberasse um desembolso inicial superior a 40% do acordo, para pagar obrigações com o próprio FMI e fortalecer as reservas do Banco Central em meio a uma corrida contra o peso.
Em meio às turbulências financeiras internacionais provocadas pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é esperada na segunda-feira a visita a Buenos Aires do secretário do Tesouro Scott K.H. Bessent.
O secretário viaja ao país sul-americano para oferecer seu "apoio total às audaciosas reformas econômicas da Argentina", informou um comunicado de sua pasta.

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Resultado veio enquanto o país aguarda a aprovação de um empréstimo de US$ 20 bilhões junto ao FMI. País passa por um grande ajuste econômico sob o comando do presidente ultraliberal Javier Milei. Presidente da Argentina, Javier Milei, acena para apoiadores, em Buenos Aires.
Agustin Marcarian/ Reuters
A inflação da Argentina ficou em 3,7% em março, apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec).
O resultado representa uma aceleração em relação aos 2,4% registrados em fevereiro. Enquanto isso, a inflação acumulada em 12 meses até março atingiu 55,9%, abaixo da taxa de 66,9% registrada no mês anterior.

O índice oficial de preços do país apresentou progresso ao longo do primeiro ano de gestão do presidente ultraliberal Javier Milei. Nos últimos meses, no entanto, a taxa mensal estagnou, ficando entre 2% e 3%. Dessa vez, se aproximou dos 4%.
A Argentina, que já vinha enfrentando uma forte recessão, passa por um grande ajuste econômico. Após tomar posse, em dezembro de 2023, Milei decidiu paralisar obras federais e interromper o repasse de dinheiro para os estados.
Foram retirados subsídios às tarifas de água, gás, luz, transporte público e serviços essenciais. Com isso, houve um aumento expressivo nos preços ao consumidor.
A Argentina também observou uma intensificação da pobreza no primeiro semestre de 2024, com 52,9% da população nessa situação. No segundo semestre, o percentual caiu para 38,1% — um total de 11,3 milhões de pessoas. O cenário tem despertado uma série de protestos pelo país.
Por outro lado, o presidente conseguiu uma sequência de superávits (arrecadação maior do que gastos) e retomada da confiança dos investidores.
Milei busca manter o ímpeto positivo na economia, em um momento em que o país aguarda a aprovação de um empréstimo junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), a quem a Argentina já deve mais de US$ 44 bilhões.
Nesse cenário, reduzir a inflação é fundamental para o governo do líder argentino, que deseja eliminar os controles de capitais que prejudicam os negócios e os investimentos. Para isso, Milei quer que a inflação permaneça abaixo de 2% ao mês.
PIB da Argentina tem queda de 1,7% em 2024, primeiro ano de Javier Milei
Negociações com o FMI
O FMI anunciou na última terça-feira um acordo no nível de equipe técnica para um empréstimo de US$ 20 bilhões (R$ 117,4 bilhões), que deve ser avaliado pela diretoria ainda nesta sexta.
O empréstimo tem a finalidade de sustentar as reservas do Banco Central da Argentina, que vendeu mais de US$ 2 bilhões (R$ 11,7 bilhões) nas últimas quatro semanas para sustentar sua moeda, o peso.
À espera do acordo, foram registrados saltos nos contratos em dólar futuro de curto prazo, que na quinta-feira subiu 5,8% pela expectativa de uma depreciação da moeda loca — um cenário que poderia aquecer ainda mais o índice de inflação.
Após o primeiro ano do governo Milei, a inflação passou de 211,4% ao ano em 2023 para 117,8% em 2024, até cair aos atuais 55,9% em 12 meses.
* Com informações da AFP

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É #FAKE que União Europeia vai parar de usar cartões de crédito americanos
https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2025/04/11/e-fake-que-uniao-europeia-vai-parar-de-usar-cartoes-de-credito-americanos.ghtml

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Medida veio após Pequim anunciar tarifas de 125% sobre a importação de produtos norte-americanos, em nova resposta às taxas impostas por Donald Trump. Elon Musk em um evento de luta livre que aconteceu na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Matt Rourke/ AP Foto
A fabricante de veículos elétricos Tesla parou de aceitar, na China, novos pedidos de compra para dois modelos de carros que a empresa importa de uma fábrica nos Estados Unidos.
A companhia do bilionário Elon Musk não detalhou os motivos da suspensão nas vendas. A medida veio, no entanto, logo após Pequim anunciar tarifas de 125% sobre a importação de produtos norte-americanos, em nova resposta às taxas impostas pelo presidente Donald Trump.
O site da Tesla na China deixou de ter o botão "pedido" do sedan Model S e do utilitário esportivo Model X já nesta sexta-feira (11). Os clientes ainda têm, no entanto, a opção de comprar um desses modelos produzidos em sua fábrica em Fremont, Califórnia, caso haja estoque.
O Model S, um sedã de luxo, é vendido nos EUA por US$ 81.630, o que equivale a R$ 480 mil sem as taxas de importação e custos de transporte. Já o Model X, um SUV médio, é vendido por US$ 86.630, ou R$ 510 mil, também sem os custos envolvidos para importação.
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Divulgação
Guerra tarifária
A mais nova escalada da guerra tarifária entre EUA e China teve início no dia 2 de abril, quando Donald Trump detalhou seu "tarifaço" que atingiu mais de 180 países.
Após o anúncio, a China respondeu com tarifas de 34%, em retaliação às taxas de mesma magnitude impostas pelos norte-americanos. Começaram, então, réplicas e tréplicas entre os países.
Na quinta-feira, a Casa Branca confirmou que as taxas cobradas sobre produtos importados da China chegaram a 145%. O gigante asiático, então, respondeu com novas tarifas, elevando a 125% a cobrança sobre itens dos EUA que entram no país. O aumento passa a valer neste sábado (12).
Tesla Model X
Tesla/Divulgação
Produção da Tesla na China
A Tesla opera uma fábrica de automóveis e uma planta de baterias em Xangai. A Gigafactory, inaugurada em 2020, foi a primeira fábrica de carros da Tesla fora dos EUA.
Na instalação de Xangai, a empresa produz o sedã médio Model 3 e o utilitário esportivo Model Y para venda na China e para exportação.
Em março, as vendas de carros fabricados na China pela Tesla caíram 11,5% em comparação com o ano anterior, de acordo com a Associação Chinesa de Carros de Passageiros.
A Tesla tem lutado para se defender de concorrentes chineses que estão reduzindo sua participação de mercado na China. O principal concorrente da empresa, a BYD, registrou um aumento de 23% nas vendas durante o mês.
Tesla tem queda global de vendas
As vendas mundiais da fabricante de veículos elétricos Tesla caíram mais do que o previsto no primeiro trimestre, um impacto causado pelo papel de seu proprietário, Elon Musk, no governo de Donald Trump.
Musk é conselheiro do governo para a realização de cortes de gastos e diminuição do Estado, no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês).
A marca, então, tem sido alvo de críticas, atos de vandalismo, protestos e pedidos de boicote nos EUA e em outros países.
As vendas da Tesla caíram 13% no trimestre encerrado em 31 de março, com 336.681 automóveis vendidos contra 386.810 no mesmo período de 2024. Foi o menor volume de vendas da empresa em quase três anos, abaixo da faixa entre 355 mil e 360 mil estimada pela empresa Wedbush.
A fabricante ainda faz esforços para atualizar seus modelos, entre eles o popular Model Y, de 2020. As vendas da picape Cybertruck, lançada no fim de 2023, não atenderam às expectativas do mercado.

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Nesta sexta-feira (11), a China aumentou suas tarifas sobre as importações dos EUA para 125%, em resposta à decisão do presidente americano, Donald Trump, de aumentar os impostos sobre produtos chineses para 145%. Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China
Reuters
Em meio à guerra de tarifas, o Ministério das Relações Exteriores da China informou nesta sexta-feira que os Estados Unidos devem parar de ser "imprevisíveis" e "destrutivos" e que "jamais" se curvará à pressão feita pelo governo americano.
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"Se os Estados Unidos realmente querem diálogo, devem parar com suas atitudes imprevisíveis e destrutivas", informou o ministério na rede social X.
"Pelo bem do povo chinês e dos povos do mundo, e em nome da justiça e da equidade na ordem global, a China jamais se curvará à pressão dos Estados Unidos", disse o ministério.
Nesta sexta, o governo chinês aumentou suas tarifas sobre as importações dos EUA para 125%, em resposta à decisão do presidente americano, Donald Trump, de aumentar os impostos sobre produtos chineses para 145%.
Mais cedo, o premiê Li Qiang, que está na Espanha acompanhando o presidente Xi Jinping, disse:
"A imposição das chamadas tarifas recíprocas pelos EUA prejudicou seriamente a ordem econômica e comercial internacional, e causou grandes impactos negativos".
Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Finanças, a Comissão Tarifária do governo chinês afirmou, também nesta sexta, que "vai ignorar" a partir de agora qualquer nova alta de tarifas imposto pelos Estados Unidos.
Xi Jinping pede união contra guerra comercial dos EUA
Presidente da China e primeiro-ministro espanhol
Reuters
Mais cedo, o presidente da China, Xi Jinping, também comentou sobre tarifaço de Donald Trump, em encontro com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.
Xi intimou o país e a União Europeia a "cumprir suas responsabilidades internacionais".
"[Os países] devem manter a tendência de globalização econômica e o ambiente do comércio internacional, e resistir conjuntamente ao unilateralismo e à intimidação. China e União Europeia devem não apenas resguardar seus próprios direitos e interesses legítimos, mas também a justiça e a equidade internacionais, bem como as regras e a ordem internacionais", disse.
O encontro dos dois líderes serviu para estreitar laços comerciais entre a Espanha e a China. Segundo o primeiro-ministro espanhol, os países assinaram acordos de cooperação nas áreas de ciência, tecnologia, educação e cinema.
Entenda a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.
Na quarta-feira passada (2), Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas, a partir desta quarta, sobre mais de 180 países.
A China foi um dos países que mais foram tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
Como resposta ao "tarifaço", o governo chinês impôs, na sexta passada (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas.
Os EUA então aumentaram a taxa para 134%, e então veio a resposta chinesa.
Trump eleva para 125% tarifas contra China
Também nesta sexta, a missão da China junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) informou que apresentou uma queixa adicional ao órgão contra as tarifas impostas pelos EUA.
"Em 10 de abril, os EUA emitiram uma ordem executiva anunciando um novo aumento das chamadas 'tarifas recíprocas' sobre produtos chineses. A China apresentou uma queixa à OMC contra as mais recentes medidas tarifárias dos EUA," disse o comunicado da missão chinesa, citando um porta-voz do Ministério do Comércio.

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