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Com esse cuidado, além de garantir o bem-estar do animal, a venda também tem uma valorização maior. O banho no cavalo garante além do bem-estar, um valor maior agregado na hora da venda
Reprodução/TV TEM
Os cuidados com os cavalos são necessários para garantir o bem-estar do animal, uma rotina que os deixam saudáveis para conquistar grandes corridas. Em Araçatuba (SP), além dos treinamentos, os equinos recebem, semanalmente, um banho para garantir pelos lisos, além de também ajudar na prevenção de doenças.
Segundo o assessor do haras, Juliano Bearare, o banho tem um ritual e acontece logo pela manhã, quando a temperatura está mais fresca. Um shampoo próprio para o animal é usado e o banho começa pelos cascos, seguindo pelas pernas, barriga, lombo e pescoço, “tomando muito cuidado para não deixar ir nos olhos e na orelha”, explica.
O veterinário Helton Alexandre Pereira de Souza Brito explica que esses cuidados não podem ser realizados com qualquer produto. “Temos no mercado uma gama de produtos, como condicionadores, os produtos de desembaraçar o pelo e a crina”, comenta.
Com esses cuidados, além de proporcionar boa qualidade de vida ao animal, uma valorização no mercado também é garantida. Segundo Juliano, alguns destes animais chegam a ser comercializados por até R$ 300 mil. “Neste mercado, quando o animal está bem apresentável, faz parte dos negócios”, diz.
Veja a reportagem exibida no programa em 30/03/2025:
Saiba como deve ser o banho dos cavalos
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Períodos de chuvas e calor intenso atrapalhou a safra de caquis neste ano, mas os agricultores ainda estão otimistas com a colheita. Itatiba (SP) é a cidade que mais produz caquizeiros em todo o país. As lagartas são responsáveis pela produção do fio da seda
Reprodução/TV TEM
Na região de Bauru (SP), as lagartas não param de comer as folhas de amoreiras. Por estarem na terceira idade, elas já se alimentaram quatro dias sem parar e devem atingir a quarta idade em breve.
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O avanço rápido é representado pelo espaço de tempo entre as mudas de pele, que ocorre quando os insetos param de comer e dormem. Segundo o sericultor Roberto Viana, garantir uma fartura de alimento é essencial para que a produção siga em frente.
"Hoje, é essencial ter uma amora irrigada. Nós temos esse benefício, já que, no momento, está chovendo pouco. O clima vem mudando muito e, com o sistema de irrigação, nós podemos trabalhar em todos os meses", explica.
No galpão da propriedade, as lagartas permanecem por cerca de duas semanas. Depois do período, elas sobem em direção aos bosques, que ajudam a padronizar os casulos e onde cada uma vai produzir um fio.
"Nós vamos adiantando e montando a estrutura dos bosques onde acontecerão o processo de encasulamento. Cada uma vai subir [no bosque], onde começa o produto propriamente dito, desenvolvendo o fio da seda. É a hora deles trabalharem", comenta.
Veja a reportagem exibida no programa em 30/03/2025:
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Nesse período, os católicos costumam diminuir o consumo de carne vermelha, o que aumenta a demanda pelo produto. A alta de quase 20% no preço do ovo
O preço do ovo disparou em fevereiro e um dos motivos para isso é a Quaresma, os 40 dias que antecedem a Páscoa.
No cumulado dos 12 meses até fevereiro, o produto ficou 10,49% mais caro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas não foi só isso que impactou o aumento. O custo do milho, usado na ração das galinhas, e o calor intenso também influenciaram o valor.
Segundo produtores, o preço deve se normalizar até o fim da Quaresma. Nesse período, os católicos costumam diminuir o consumo de carne vermelha, o que aumenta a demanda por ovo. Por outro lado, economista aponta que a forte demanda pode continuar após esse período. Veja detalhes abaixo.
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Efeito Quaresma
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), é normal que o preço do ovo aumente antes e durante a quaresma, já que, nesse período, "há uma substituição do consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos".
Tabatha Lacerda, diretora administrativa do Instituto Ovos Brasil (IOB), diz que isso, de fato, costuma acontecer, mas que a alta de preço pré-Quaresma veio um pouco antes do esperado.
"O efeito da Quaresma demora um pouco para aparecer, então foi uma surpresa", comenta Tabatha.
O IOB é uma organização sem fins lucrativos mantida por empresas e associações do setor.
A alta do preço em fevereiro fez com que houvesse uma pequena retração nas vendas de ovos no atacado, informa o Cepea.
No Espírito Santo, por exemplo, a quantidade menor de negociações criou uma pressão por descontos no estado. Contudo, a instituição acredita que a demanda voltará a crescer por causa da Quaresma, o que pode evitar uma redução significativa nos valores.
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Os produtores representados pela ABPA esperam que o preço do ovo se normalize até o fim da Quaresma.
Por outro lado, o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias diz que isso não é uma garantia. Isso porque, em sua avaliação, mais que o "efeito Quaresma", o que tem sustentado a forte demanda por ovos é o aumento dos preços das carnes bovinas, de frango e suínas.
Quando a inflação desses alimentos aumenta, é comum que o consumidor opte pelos ovos.
"O que a gente precisa monitorar é o comportamento do mercado em relação às proteínas concorrentes. Se os preços da carne bovina, de frango, seguirem em patamares muito proibitivos, mesmo depois da Quaresma, nós ainda vamos perceber o mercado de ovos inflacionado", diz Iglesias.
"Talvez o movimento de alta acabe perdendo intensidade, mas nós não vamos ver quedas abruptas de preço até porque a tendência deste ano é de menor produção de carne bovina", destaca o analista do Safras.
Ainda sobre a demanda por ovos, Tabatha, do IOB, comenta que a instituição tem percebido que, ao longo dos últimos anos, a população tem optado mais pelo ovo como uma proteína básica. "Antes ele era só um acompanhamento", destaca.
"A gente teve um aumento significativo de consumo nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, o consumo foi de 242 unidades per capita (por pessoa), subindo para 269 unidades em 2024, com uma expectativa de alcançar 272 unidades por pessoa em 2025", afirma.
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Estados Unidos – alíquotas federais vão de 10% a 37%, e as faixas variam de acordo com a condição do declarante: solteiro, casados que declaram separadamente ou chefe de família.
➡️Em 2020, o antigo Ministério da Economia concluiu que as deduções no IR para educação favorecem a camada mais rica da população e sugeriu rever o benefício, mas não foram propostas mudanças sobre isso por nenhum dos dois governos. O custo desse beneficio (dinheiro que deixou de ingressar nos cofres públicos) foi de R$ 5,3 bilhões em 2024.
➡️Em 2022, a área econômica do governo anterior também concluiu que apenas 0,8% das deduções de despesas médicas estavam direcionadas aos 50% mais pobres da população, enquanto 88% do benefício concentra-se na parcela (20%) correspondente às famílias de maiores rendas, e 16,4% (1%) de maior rendimento. Não foram propostas mudanças sobre isso por nenhum dos dois governos. O custo desse benefício em 2024 foi de R$ 26,7 bilhões.
➡️ Também em 2022, a equipe econômica chefiada por Guedes recomendou reavaliar o benefício do IR para idosos. A avaliação do Ministério da Economia apontava que esse benefício é destinado a três milhões de pessoas situadas, na grande maioria, entre os 10% mais ricos do país. Não foram propostas mudanças sobre isso por nenhum dos dois governos. O custo desse benefício foi de R$ 16,2 bilhões em 2024.
O Brasil é um dos poucos países, atualmente, que não taxam a distribuição de lucros e dividendos para pessoas físicas – a taxação chegou a vigorar, mas foi extinta em 1995. Se implementado, esse seria um mecanismo tradicional de tributação, que existe em todos países desenvolvidos.
A proposta de Bolsonaro/Guedes era de tributar a distribuição dos lucros e dividendos em 20% na fonte, com isenção para quem ganhasse até R$ 20 mil por mês (microempresas e empresas de pequeno porte).
Proposta de taxação de ricos de Bolsonaro/Guedes
Reprodução de apresentação da área econômica de Bolsonaro
Proposta de Lula
Já a área econômica do presidente Lula propôs um mecanismo diferente: taxar as pessoas físicas com renda mensal superior a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil por ano.
Veja as alíquotas propostas:
Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 750 mil: alíquota de 2,5%; imposto mínimo a pagar de R$ 18.750
Renda anual entre R$ 750 mil e R$ 900 mil: alíquota de 5%; imposto mínimo a pagar de R$ 45 mil
Renda anual entre R$ 900 mil e R$ 1,05 milhão: alíquota de 7,5%; imposto mínimo a pagar de R$ 78,75 mil
Renda anual entre R$ 1,05 milhão e R$ 1,2 milhão: alíquota de 10%; imposto mínimo a pagar de R$ 120 mil
No cálculo do imposto adicional a ser cobrado dos super ricos, soma-se, pela proposta, toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos.
A cobrança será feita apenas pela diferença entre o que já foi pago e o valor devido, respeitando as alíquotas novas.
Deste modo, não haverá um imposto específico para dividendos – mas eles serão, também, incluídos na tributação da renda global da pessoa física.
Pela proposta, a tributação conjunta da empresa e da pessoa que recebe dividendo nunca ultrapassará 34%.
Entretanto, alguns rendimentos são excluídos na hora de calcular o imposto devido, como:
ganhos com poupança,
títulos isentos,
herança,
aposentadoria
pensão de moléstia grave, venda de bens,
outros rendimentos mobiliários isentos
indenizações.
Proposta da equipe de Lula para taxar ricos
Reprodução apresentação área econômica conduzida por Haddad
🔎IR das empresas
Proposta de Bolsonaro
A proposta do então ministro Paulo Guedes, da Economia, contemplava, no governo Bolsonaro, a redução da alíquota do IR das empresas de 15% para 12,5%, no ano seguinte, e para 10% dois anos adiante. O adicional para lucros acima de R$ 20 mil por mês seriam mantidos.
Junto com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a tributação sobre as maiores empresas é de cerca de 34% no Brasil. Com isso, haveria uma redução para 29% em dois anos.
De acordo com o Banco Mundial, os impostos corporativos, ou seja, aqueles cobrados das empresas, estão entre os mais altos do mundo na América Latina e no Caribe, sendo que as taxas na Colômbia e no Brasil estão entre as mais elevadas desses países. E que isso prejudica a atratividade e os investimentos no Brasil.
Segundo dados da Tax Foundation, organização sem fins lucrativos que atua há mais de 80 anos fazendo avaliações sobre impostos e coletando dados sobre tributos ao redor do mundo, o IRPJ médio dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 38 nações mais desenvolvidas, foi de 23,6% em 2021.
O então ministro Paulo Guedes dizia, durante a discussão do IR, que buscava uma redução mais agressiva ainda da taxação total, para 25% ao longo dos anos. O argumento é que essa queda seria importante para aumentar a produtividade e o emprego, favorecendo investimentos.
A proposta também trazia a vedação à possibilidade de deduzir juros sobre o capital próprio, uma forma de distribuição de lucro – que incide sobre o acionista –, além de criar regras para apuração do ganho de capital em alienações indiretas de ativos no Brasil por empresas no exterior.
Proposta de Bolsonaro/Guedes para reduzir o IRPJ
Reprodução de apresentação da área econômica de Bolsonaro
Proposta de Lula
Aumento da faixa de isenção e reforma do Imposto de Renda: compare as propostas de Bolsonaro e Lula
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/30/aumento-da-faixa-de-isencao-e-reforma-do-imposto-de-renda-compare-as-propostas-de-bolsonaro-e-lula.ghtml
Concurso do ICMBio: provas acontecem neste domingo em todas as capitais; salários começam em R$ 8,8 mil
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/concursos/noticia/2025/03/30/provas-concurso-do-icmbio.ghtml
Chocolate mais caro: confeiteiros tentam driblar aumento do preço do cacau semanas antes da Páscoa
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/03/29/chocolate-mais-caro-confeiteiros-tentam-driblar-aumento-do-preco-do-cacau-semanas-antes-da-pascoa.ghtml
Mega-Sena, concurso 2.846: prêmio acumula e vai a R$ 45 milhões
https://g1.globo.com/loterias/mega-sena/noticia/2025/03/29/mega-sena-concurso-2846-resultado.ghtml
Preço máximo de medicamentos sobe nesta segunda; fabricantes estimam alta de até 5%
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/29/preco-dos-medicamentos-sobe-nesta-segunda-aumento-deve-ser-de-ate-5percent-dizem-fabricantes.ghtml
JBS anuncia investimento de US$ 100 milhões no Vietnã após país asiático reabrir mercado de carnes para o Brasil
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2025/03/29/jbs-anuncia-investimento-de-us-100-milhoes-no-vietna-apos-pais-asiatico-reabrir-mercado-de-carnes-para-o-brasil.ghtml
Quebra de safra africana por praga, histórico de baixo investimento e mudanças climáticas levam a preços recordes do cacau. Impacto no custo do chocolate também é sentido no Brasil. Produção do cacau afetou preço do chocolate
Kier in Sight Archives/Unsplash
O aumento do preço do cacau a níveis recordes atinge produtores, fabricantes e consumidores de chocolate a nível global. O valor da amêndoa no mercado mundial disparou no final de 2024, ano em que atingiu o maior custo da última década.
A escalada tornou a commodity mais cara do que o cobre, e os preços se mantiveram altos em 2025.
Porém, enquanto grandes fabricantes de chocolate devem conseguir manter seus lucros, a baixa oferta pressiona principalmente os agricultores.
A quebra da safra de produtores africanos é tomada como o principal motivo dos custos elevados. Cerca de 65% das amêndoas de cacau do mundo vêm de quatro países da África Ocidental: Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.
Mas uma colheita catastrófica atingiu a região em 2024, derrubando a oferta disponível do produto no mercado.
No centro do problema está a dispersão de um vírus que causa a doença do broto inchado do cacau (CSSV, da sigla em inglês). O agente infeccioso se espalha de árvore em árvore e pode reduzir a produtividade em 50% em apenas dois anos.
Um relatório da Organização Internacional do Cacau mostrou que 81% das plantações em Gana – o segundo maior produtor de cacau do mundo – estão infectadas com o CSSV. A doença também se espalha na Costa do Marfim e já afetou cerca de 60% da produção mundial.
Além disso, a ONG americana Climate Central também atribui o problema às mudanças climáticas, que tornam as temperaturas mais elevadas em lugares como Costa do Marfim, Gana, Camarões e Nigéria.
Um estudo realizado pela organização com sede em Nova Jersey mostra que temperaturas acima de 32°C podem reduzir a qualidade e a quantidade das colheitas, razão pela qual o calor excessivo afetaria negativamente as principais regiões produtoras de cacau.
Além disso, o chamado fenômeno climático El Niño levou a um período prolongado de chuvas ou secas, prejudicando a produção.
No Brasil, sexto produtor mundial de cacau, dados da Agência Brasil indicam que a perspectiva é de aumento da safra, depois de uma série de quedas. Investimentos em novas áreas de produção e no processamento do cacau impulsionam a colheita.
A produção no país, porém, também é afetada pelos altos custos e volatilidade do mercado, o que leva a um aumento dos preços dos produtos derivados, principalmente com a chegada da Páscoa.
Ainda segundo a Agência Brasil, os preços dos ovos de chocolate e derivados nesta Páscoa estão 14% mais caros em comparação com o ano passado, conforme divulgação da Associação Brasileira de Supermercados.
Mesmo com o crescimento da safra, a expectativa é que o setor produza 20% menos ovos de chocolate neste ano.
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Problemas climáticos deixam chocolate mais caro
Preços altos, lucros ainda maiores
O alemão Oliver Coppeneur, que produz chocolate na pequena Bad Honnef, na Alemanha, desde a década de 1990, é um dos muitos fabricantes que precisou aumentar o custo do seu produto após a quebra de safra.
Coppeneur disse que a escalada dos preços do cacau tornará "os produtos de chocolate igualmente caros", o que poderia eventualmente resultar em uma "diminuição significativa no volume" do mercado.
Até agora, porém, ele está lidando com a situação sem demitir seus funcionários, e tenta manter os preços estáveis.
Citando dados oficiais do governo, a agência de notícias Bloomberg afirmou que "pelo menos uma dúzia de empresas familiares de chocolates fecharam em toda a Europa" em 2024.
Os varejistas de confeitos alemães Arko, Hussel e Eilles entraram com pedido de proteção contra falência em 2024.
Ao todo, programa ultrapassou R$ 1,28 bilhão em empréstimos nos primeiros sete dias de vigência. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O Banco do Brasil informou neste sábado (19) que concedeu mais de R$ 600 milhões em empréstimos do programa "Crédito do Trabalhador", que permite empréstimos consignados com carteira de trabalho assinada.
De acordo com o banco, as operações de crédito foram contratadas em mais de 3 mil municípios.
Consignado CLT: para quem funciona melhor e como negociar com o banco
O programa passou a funcionar na última sexta-feira (21). Criado por meio de medida provisória, o Crédito do Trabalhador permite empréstimos consignados para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e funcionários de MEIs.
Segundo dados fornecidos pela DataPrev ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o programa ultrapassou R$ 1,28 bilhão em empréstimos na quinta-feira (27), ou seja, nos primeiros sete dias de vigência.
Consignado CLT em números:
Até quinta-feira (27), foram firmados 193,7 mil contratos.
Os trabalhadores enviaram 11,6 milhões de propostas de crédito.
O valor médio de empréstimo por trabalhador foi de R$ 6.623,48, com parcelas de R$ 347,23 por 19 meses, em média.
O que é o Crédito do Trabalhador
O Crédito do Trabalhador foi instituído pela MP nº 1.292, permitindo empréstimos consignados para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e funcionários de MEIs.
A contratação é feita exclusivamente pelo app da Carteira de Trabalho Digital, que envia os dados do trabalhador (nome, CPF, salário e tempo de empresa) às instituições financeiras habilitadas pelo governo federal. A partir da análise, o trabalhador recebe ofertas em até 24 horas e escolhe a mais vantajosa.
As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento, respeitando a margem consignável de até 35% do salário. Caso o trabalhador seja demitido, poderá usar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa rescisória como garantia. O valor restante será cobrado no novo vínculo empregatício.
Cancelamento e migração
O trabalhador tem até 7 dias corridos após o recebimento do crédito para cancelar o empréstimo, com devolução integral do valor à instituição financeira. A partir de 25 de abril, será possível também migrar para uma proposta mais vantajosa, mesmo após a contratação inicial.
Além disso, quem já tem um consignado poderá transferir o contrato para o novo modelo do programa a partir da mesma data.
Perspectiva de crescimento
Segundo a Febraban, o crédito consignado no setor privado já soma 3,8 milhões de contratos, com mais de R$ 40 bilhões contratados. A expectativa do governo federal é que, em quatro anos, cerca de 25 milhões de trabalhadores tenham acesso ao Crédito do Trabalhador, impulsionando a inclusão financeira com juros mais baixos
A partir de 25 de abril, todas as instituições financeiras interessadas poderão oferecer a linha também por meio de seus canais digitais. Já a portabilidade de crédito estará disponível a partir de junho de 2025.
Presidente ainda afirmou que se as negociações não obterem resultado, ele pretende recorrer à OMC ou atribuir tarifas recíprocas ao país. Trump e Lula
Reuters
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil tenta negociar com os Estados Unidos a respeito do 'tarifaço' do presidente, Donald Trump, antes de tomar outras medisas. Declaração doi dada em última agenda do presidente na Ásia, neste sábado (29).
"Antes de fazer a briga da reciprocidade e de fazer a briga na Organização Mundial do Comércio (OMC), a gente quer gastar todas as palavras que estão no nosso dicionário para fazer o livre comércio com os EUA", afirmou.
Segundo Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro de Relações Internacionais, Mauro Vieira, já fizeram duas reuniões com representantes do país para discutir as novas taxas impostas sobre importações brasileiras.
Lula também fez afirmações sobre a postura econômica de Trump.
"Eu sinceramente não sei o que pode acontecer na economia americana", disse. "O discurso que eles tão fazendo nos Estados Unidos é totalmente antagônico do que eles fizeram dos anos 80 a 2022.
Na quinta-feira (27), em entrevista no Japão, Lula havia dito que taxaria produtos americanos se o recurso do Brasil à Organização Mundial do Comércio (OMC) não resolver a situação. O presidente, no entanto, não informou quando o Brasil formalizaria a medida.
"No caso do Brasil, nós vamos recorrer à OMC [Organização Mundial do Comércio] e, se não tiver resultado, a gente vai utilizar os instrumentos que nós temos que é a reciprocidade e taxar os produtos americanos. É isso que nós vamos fazer. Espero que o Japão faça o mesmo. Espero que o Japão possa recorrer à OMC, mas é uma decisão soberana do governo japonês em que eu não posso dar palpite", disse Lula.
No Vietnã, Lula terminou, na manhã deste sábado, uma viagem oficial à Ásia em busca de ampliar a presença de produtos brasileiros no continente.
"Além disso, outros custos, como embalagens, também pressionaram a cadeia produtiva. Diante desse cenário desafiador no ano passado, os produtores enfrentaram margens reduzidas. Agora, em 2025, com uma menor disponibilidade de ovos, foi possível repassar esses reajustes de forma mais intensa para as cotações", analisou.
Ovos ficam mais caros em fevereiro
Reprodução/EPTV
🐔Galinha bota menos no calor
A zootecnista Gisele Neri, consultada pela EPTV, afiliada da Globo para Piracicaba e região, explica que quando a galinha começa a sentir calor, a produtividade do animal diminui.
"A galinha bota menos ovo com o calor e o ovo que bota tem menos qualidade, inclusive devido a questões metabólicas. A casca do ovo fica mais fina. Com isso, o produto se quebra mais facilmente durante o manuseio e transporte. O produtor, na granja, já começa perdendo mais ovos", ressalta.
🌽Insumos mais caros
Além disso, os insumos também estão mais caros, o que também reflete nos custos ao produtor. "A base da alimentação da galinha é o milho e o farelo de soja", aponta a zootecnista.
Segundo dados do Cepea, a cotação do milho ficou aumentou em 12% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, fechando em R$ 83,62.
Calor afeta produção em granjas e preço do ovo cresce
Os preços dos ovos já tinham altas no mercado doméstico no início de fevereiro de 2025. Na região de Bastos (SP) e na Grande São Paulo, as cotações tiveram altas de até 8,2% no último dia 7, de acordo com relatório do Cepea.
🥚O preço comercial da caixa com 30 dúzias de ovos ultrapassou os R$ 235 em algumas regiões produtoras. Confira tabela, abaixo, na reportagem.
No início do mês, o avanço nas cotações esteve atrelado ao aumento gradual da demanda pela proteína e à oferta limitada. A procura deverá de manter aquecida, segundo a instituição, devido ao período de pagamento dos salários e retorno às aulas escolares.
“As elevações nos primeiros dias de fevereiro já superam as observadas no primeiro mês de 2025. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, há relatos de dificuldades para atender à demanda de clientes regulares em diversas regiões, enquanto a busca por novos compradores também tem aumentado”, aponta o Centro de Estudos da Esalq-USP.
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Getty Images via BBC
Os preços dos ovos começaram o ano queda, conforme apontaram levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, as baixas no início de janeiro foram resultado da combinação de enfraquecimento da demanda e aumento nos estoques. Mas, a partir do dia 24, o cenário mudou.
Fim de janeiro
O ritmo de vendas já estava aquecido no mercado doméstico na última semana de janeiro, quando os preços do ovos registraram alta de até 20% nas praças produtoras acompanhadas pelo Cepea. - 👇Leia mais, abaixo. A disponibilidade da proteína está mais controlada como reflexo da demanda no atacado e varejo.
Granjas se preparam para aproveitar aumento da procura por ovos na quaresma
No dia 24 de janeiro, as cotações da caixa de ovos comercias vermelhos com 30 dúzias ultrapassaram os R$ 183 no Espírito Santo. Na região de Bastos (SP), alcançou R$ 171 os ovos vermelhos e os brancos R$ 149.
A combinação de oferta restrita e demanda aquecida explica o cenário de elevação nas cotações. Produtores e distribuidores chegam a enfrentarem dificuldades para atender a todos os pedidos, segundo informações do relatório do Cepea.
"Além da maior procura pela proteína, reflexo do crescimento das vendas no atacado para abastecer redes atacadistas e varejistas, a disponibilidade do produto também está mais controlada", afirma o Cepea.
Agentes consultados pelo Cepea relatam que o descarte de poedeiras mais velhas influenciou na redução da oferta doméstica.
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Saiba como deve ser o banho dos cavalos
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2025/03/30/saiba-como-deve-ser-o-banho-dos-cavalos.ghtml
Clima atrapalha criação do bicho da seda
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2025/03/30/clima-atrapalha-criacao-do-bicho-da-seda.ghtml
Como a quaresma influencia na alta do ovo?
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2025/03/30/como-a-quaresma-influencia-na-alta-do-ovo.ghtml
A proposta da equipe econômica do presidente Lula não contempla a redução da alíquota do IR das empresas.
Nesta semana, o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou que não adianta querer discutir a redução da alíquota do Imposto de Renda das empresas no Brasil pois isso seria "cair no mundo da fantasia", uma vez que, segundo ele, as alíquotas que efetivamente são pagas pelas empresas brasileiras são menores.
Segundo Marcos Pinto, do Ministério da Fazenda:
o fato de a alíquota das maiores empresas do país ser de 34% não quer dizer que a "alíquota efetiva", ou seja, quanto que as pessoas jurídicas pagam, de fato, na média, seja isso.
Ele apontou que a alíquota efetiva nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mais ricos, é de 22%, um patamar próximo da economia brasileira.
Embora a tributação máxima seja de 34% no Brasil, Marcos Pinto lembra que as empresas do lucro presumido pagam uma alíquota efetiva de 11% e, as empresas do Simples, de 6%.
O governo Lula também propõe aumento de 15% para 20% no Imposto de Renda incidente sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP) das empresas — mas está tendo dificuldades para aprovar a medida no Legislativo.
O Ministério da Economia propôs, e conseguiu aprovar no Congresso Nacional em 2023, projeto de lei que prevê a taxação de offshores (investimentos no exterior). A medida já contribuiu para o aumento da arrecadação no ano passado.
🔎Investimentos financeiros
Proposta de Bolsonaro
Para os investimentos, a proposta do então ministro Paulo Guedes, durante o governo Bolsonaro, era de unificar em 15% da alíquota do Imposto de Renda para renda fixa e para renda variável.
Atualmente, a alíquota do Imposto de Renda para renda variável é de 15% em mercados à vista, a termo, de opções e de futuros, e de 20% em "day trade" e em cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII).
Para renda fixa, como CDBs e Tesouro Direto, a alíquota atual varia de 15% a 22,5% de acordo com o prazo de investimento, sendo que a alíquota mais baixa (15%) só vale para prazos acima de 720 dias.
A proposta era de que os fundos exclusivos (utilizados por mais ricos) passassem a pagar como os demais investidores, e que haveria fim da isenção sobre os rendimentos distribuídos a pessoa física no caso de FII com cotas negociadas em bolsa a partir do ano seguinte (2022).
Proposta de Bolsonaro/Guedes para taxação de investimentos
Reprodução de apresentação da área econômica de Bolsonaro
A proposta do presidente Lula não traz alteração para as alíquotas de tributação do IR para renda fixa e variável, que continuariam no atual patamar.
Proposta de Lula
O governo Lula enviou ao Congresso e já aprovou, em 2023, a tributação dos fundos exclusivos, ou seja, dos investimentos das pessoas de renda mais alta. A medida já contribuiu para o aumento da arrecadação no ano passado.
Sem propostas
Alguns temas considerados importantes por especialistas, entretanto, sequer foram objeto de proposta por parte dos governos dos presidentes Bolsonaro e Lula.
➡️Um deles seria a taxação as pessoas físicas com salários maiores como forma de promover uma maior "progressividade" na tributação, por meio do estabelecimento de uma alíquota maior para a faixa mais elevada de renda.
No Brasil, a alíquota mínima do Imposto de Renda é de 7,5% e a máxima, que vigora desde 1999, de 27,5% (para valores acima de R$ 4.664,68 por mês). Essa alíquota já foi mais alta no passado, chegando a 65% entre 1963 e 1965.
Em outros países, as alíquotas mais altas (para faixas maiores de renda) são as seguintes:
Alemanha – alíquotas variam de 14% a 45% (quanto mais alta for a renda, maior será a alíquota de imposto);
China – alíquotas variam de 10% a 45% (quanto mais alta for a renda, maior será a alíquota de imposto);
Reino Unido – alíquotas variam de 20% a 45% (quanto mais alta for a renda, maior será a alíquota de imposto);
Proposta no governo Bolsonaro chegou a ser aprovada pela Câmara, mas não passou no Senado. Projeto de Lula, a vigorar a partir de 2026, chegou ao Congresso na última semana. Lula e Bolsonaro durante debate antes do 2º turno das eleições presidenciais
Reuters para BBC
A equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou na semana passada, ao Congresso Nacional, sua proposta de reforma do Imposto de Renda (IR).
Isenção de IR para R$ 5 mil: vou receber mais? Quando entra em vigor? Veja perguntas e respostas
O texto ainda passará por um amplo debate – e alterações – antes de ser votado pelos parlamentares. A expectativa é que, se aprovadas, as mudanças comecem a valer somente em 2026.
O tema é considerado complexo e com tramitação tensa por especialistas, uma vez que mexe na renda de milhões de pessoas e de empresas.
Diante do reinício do debate sobre a reforma do IR no país, o g1 buscou a proposta do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentada pela equipe chefiada pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, para compará-las.
Com alterações, a proposta Bolsonaro/Guedes chegou a ser aprovada pela Câmara dos Deputados em 2021, mas não teve prosseguimento no Senado Federal. Por isso, não virou lei.
🔎Faixa de isenção
Proposta de Bolsonaro
As duas propostas de reforma do IR contemplaram a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, promessa tanto de Bolsonaro quanto do presidente Lula.
A proposta de Bolsonaro trazia a ampliação da faixa de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2,5 mil, uma alta de 31%.
Na época, o salário mínimo estava em R$ 1.100,00. Com isso, o valor seria corrigido para mais de dois salários mínimos.
Ex-ministro da Economia Paulo Guedes
Adriano Machado/Reuters
E quem tivesse renda acima de R$ 40 mil por ano não poderia mais optar pelo desconto simplificado na declaração anual do IR — que estaria limitado a R$ 8 mil.
Com a medida, o Ministério da Economia, então chefiado por Paulo Guedes, calculou, naquele momento, que 5,6 milhões de pessoas passariam a ser isentas.
E que 50% dos declarantes, na ocasião, não pagariam Imposto de Renda.
Além disso, também propunha uma correção da tabela do IR, o que beneficiaria todos os trabalhadores formais.
Proposta de Bolsonaro/Guedes para ampliar isenção do IR.
Reprodução proposta do governo Bolsonaro
Proposta de Lula
Já a proposta da atual equipe econômica, sob a batuta do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, traz a ampliação da faixa de isenção de de R$ 2.824 para R$ 5 mil.
Se aprovada, a isenção ficará bem acima de dois salários mínimos (R$ 3.036), que já serão isentos a partir deste ano.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Adriano Machado/ Reuters
Além de ampliar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, a equipe econômica também propôs uma isenção parcial para valores entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês.
O governo estima que, com a ampliação da faixa de isenção para dois salários mínimos em 2025, 10 milhões de pessoas já ficaram isentas do IR.
E que, com o aumento para R$ 5 mil em 2026, mais 10 milhões de trabalhadores deixarão de pagar IR.
Dos declarantes do Imposto de Renda, mais de 26 milhões (65%) serão isentos em 2026, se o texto for aprovado como está.
Pela proposta do governo petista, serão aplicados descontos para zerar o IR de quem ganha até R$ 5 mil, que também acontecerão para quem ganha entre R$ 5 e R$ 7 mil. Trabalhadores que ganham mais de R$ 7 mil, porém, não pagarão menos imposto.
Proposta de Lula/Haddad para faixa de isenção do IR
Reprodução de apresentação da equipe econômica chefiada por Haddad
🔎Tributação dos mais ricos
Proposta de Bolsonaro
Na tributação dos mais ricos, o governo Bolsonaro propôs, em 2021, a taxação pelo IR quando a empresa distribuísse os lucros e dividendos para as pessoas físicas, ou seja, para seus sócios, acionistas, controladores e investidores.
Oportunidades são de nível superior, com salários iniciais de R$ 8,8 mil. Previsão é que resultados sejam divulgados em 30 de abril. Seleção para o ICMBio vai preencher oportunidades para Analista Administrativo e Analista Ambiental
Bruno Bimbato/Divulgação
As provas do concurso do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) serão realizadas neste domingo (30) em todas as capitais do país. A previsão é que os resultados sejam divulgados em 30 de abril, no site do Cebraspe.
A seleção vai preencher 350 vagas, com salários iniciais de R$ 8,8 mil. Ao todo, 117.984 candidatos se inscreveram para concorrer aos cargos de analista administrativo e analista ambiental, que exigem curso de nível superior em qualquer área de formação.
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Os locais de prova de cada participante foram divulgados no último dia 21 (veja como consultar). A abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h, com início das provas às 13h30, no horário de Brasília (DF).
Os candidatos terão 4h30 para responder de 100 a 120 questões de verdadeiro ou falso sobre conhecimentos básicos e específicos, além de fazer uma prova discursiva, que consiste em uma redação ou em uma resposta escrita sobre um estudo de caso.
A partir das 19h de terça-feira (1º), os participantes poderão consultar, de forma individual, os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas. Também será divulgado o padrão de respostas da prova discursiva.
Em seguida, haverá um prazo para interposição de recursos e o resultado final das provas objetivas sairá em 30 de abril. No mesmo dia, a banca vai liberar o resultado provisório da prova discursiva. Veja o cronograma.
Do total de vagas a serem preenchidas, 20% são reservadas para negros (pretos e pardos) e indígenas, e 5% para pessoas com deficiência. A jornada de trabalho dos aprovados é de 40 horas semanais.
A realização do concurso foi autorizada pelo Ministério da Gestão em agosto. Antes disso, a última seleção da empresa havia sido em 2021, quando foram preenchidas 171 vagas em cargos de nível médio e superior.
Cronograma do concurso 📆
Aplicação das provas: 30/3/2025
Consulta individual aos gabaritos preliminares das provas objetivas: 1º a 3/4/2025
Divulgação preliminar da prova discursiva: 1º/4/2025
Divulgação dos gabaritos: 4/4/2025
Resultado final das provas objetivas e provisório da prova discursiva: 30/4/2025
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Como estudar legislação para concurso?
Mudanças climáticas nas principais lavouras do mundo, na África, foram o principal fator para a alta nos preços. Confeiteiros e consumidores tentam driblar o aumento no preço do cacau
Com a aproximação da Páscoa, confeiteiros e consumidores estão tentando driblar o aumento do preço da principal matéria-prima do chocolate.
Uma fábrica a céu aberto com um tipo de matéria-prima “selvagem”, que ainda não foi modificada pelo homem. Assim é o cultivo do cacau no Brasil, o sexto maior produtor mundial.
“O resultado disso? Uma condição climática adversa tende a impactar com maior intensidade a produção de cacau do que, por exemplo, a produção de outras culturas, como o milho”, diz Felippe Serigati, pesquisador do FGV Agro.
O agricultor da Costa do Cacau, na Bahia, colhe um resultado de um ano com excesso de chuvas e luta contra as pragas.
"Tivemos uma pequena frustração de produção. Não foi a esperada, mas os preços elevados realmente contribuíram para um ano positivo”, conta o produtor rural Antônio Lavigne.
Empresas e pessoas driblam a alta no preço do chocolate para não azedar a Páscoa
As mudanças climáticas nas principais lavouras do mundo, na África, foram o principal fator para a alta nos preços. O valor do cacau é definido no mercado internacional. Em dois anos, a alta acumulada na Bolsa de Nova York é de cerca de 185%. O pico foi em dezembro de 2024, quando o valor da tonelada passou de US$ 11,8 mil.
Essa alta chegou ao consumidor brasileiro. Em doze meses, o preço do chocolate em barra e do bombom subiu 16,53%, segundo o IBGE. A inflação do chocolate vai colocando a Páscoa em formas menores.
Problemas na produção de cacau deixa Páscoa mais cara para o consumidor
Jornal Nacional
"Eu tenho barrinha a partir de 50 g. É fazer recheios que não usem tanto chocolate como o ano passado, como um creme de leite em pó com frutas vermelhas. Eu vou passar novos sabores para o cliente. Vai ser uma experiência nova para ele, mas já não vai ser algo 100% de chocolate”, diz a confeiteira Lígia Gomes.
A formação de preço é sempre uma questão com dois lados: da oferta e da demanda. O custo do chocolate sofreu as duas pressões: os problemas de produção de cacau no campo e o aumento da procura pelo produto nas cidades do país. Economistas dizem que as vendas do chocolate se fizeram com o calor da atividade econômica.
"Quando você tem um incremento de renda, quando a gente tem um período que a renda cresce, a demanda por chocolate cresce em uma intensidade maior”, afirma o economista Felippe Serigati.
"Acho que a gente compra sempre, né? Quando está triste é para animar, quando está feliz é para ficar mais animado. A gente gosta muito de chocolate”, diz o corretor de seguros Manoel dos Santos Júnior.
"Diminui o tanto de barrinha, o tamanho da barrinha porque os netos não diminuem”, diz Elina Maria Borges.
"Pode estar caro, mas não podem parar de vender”, diz Teresa de Castro, 9 anos.
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Veja os números sorteados: 01 - 12 - 16 - 17 - 25 - 57. Quina teve 74 apostas ganhadoras; cada uma vai levarR$ 48.408,41. Mega-Sena
Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.846 da Mega-Sena foi realizado às 20h deste sábado (29), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 45 milhões.
Veja os números sorteados: 01 - 12 - 16 - 17 - 25 - 57
5 acertos: 74 apostas ganhadoras levam R$ 48.408,41
4 acertos: 5.871 apostas ganhadoras levam R$ 871,65
O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (1º).
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Veja os resultados de outras loterias com sorteio neste sábado (29)
Lotofácil, concurso 3355
Timemania, concurso 2224
Quina, concurso 6693
Dia de Sorte, concurso 1045
+Milionária, concurso 237
Loteria Federal, concurso 5953
Mega-Sena concurso 2846
Reprodução/CAIXA
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Teto de reajuste é definido anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Aumento não é automático e pode demorar a chegar aos consumidores, segundo farmacêuticas.
Reajuste máximo no preço dos remédios em 2025 fica em 5%
O preço dos medicamentos poderá ter reajuste a partir da próxima segunda-feira (31). A expectativa do setor farmacêutico é que a alta seja de até 5,06% neste ano, segundo cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
O índice não é oficial e ainda deve ser confirmado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) na próxima semana. O valor, estabelecido pela CMED, funcionará como um teto de aumento para todo o setor farmacêutico.
Pelas regras, farmacêuticas poderão aplicar reajustes até o patamar percentual que for definido pela CMED — nunca acima. A projeção do Sindusfarma, realizada com base nos critérios do órgão, prevê que o limite fique em 5,06%.
O sindicato estima, no entanto, que o reajuste médio no preço dos medicamentos deverá ser abaixo do teto a ser oficializado pela CMED. Isso porque o aumento não é automático e leva em conta uma série de fatores.
A entidade projeta uma elevação média de cerca de 3,48% — o que pode ser o menor patamar de aumento médio desde 2018.
Salvo exceções, os preços de comercialização dos remédios no Brasil são regulados pela CMED, um órgão composto por membros de diferentes ministérios e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Anualmente, com base em uma série de critérios como a inflação, a CMED define níveis máximos de reajuste no valor dos remédios.
A medida passa a valer assim que é publicada no "Diário Oficial da União (DOU)", o que deve ocorrer na próxima segunda. A partir disso, empresas de medicamentos podem ajustar os preços de seus produtos.
Os aumentos são aplicados em cima do valor máximo de venda do remédio, também definido pela CMED. Por lei, as farmácias e laboratórios não podem cobrar acima do preço permitido pela Câmara de Regulação.
A Anvisa afirma que o reajuste anual dos medicamentos funciona como um mecanismo de proteção aos consumidores de "aumentos abusivos".
"Ao mesmo tempo, o cálculo estabelecido na lei, busca compensar eventuais perdas do setor farmacêutico devido à inflação e aos impactos nos custos de produção, possibilitando a continuidade no fornecimento de medicamentos", diz a agência.
Impacto pode demorar para chegar ao consumidor
Imagem de medicamentos em exposição em uma farmácia
Reprodução/ RBS TV
O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, avalia que o impacto do reajuste pode demorar a chegar ao consumidor.
Segundo ele, a competição entre farmácias e os estoques dos produtos são fatores que contribuem para que o reajuste médio esteja projetado para um patamar abaixo do teto a ser oficializado pela CMED.
"Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer", diz Mussolini.
"É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde", acrescenta.
A Anvisa alerta que o descumprimento do teto de preços pode levar a punições. A agência recebe denúncias por meio de um formulário digital.
Indústria em alerta
Linha de produção da farmacêutica União Química
União Química / Divulgação
O Sindusfarma, responsável por calcular a projeção do índice de reajuste da CMED, avalia que o índice poderá impactar negativamente o setor.
O presidente executivo da entidade afirma que o cenário — com previsão do menor aumento médio desde 2018 — pode levar a redução de investimentos na indústria.
"Será o menor reajuste médio dos últimos sete anos, o que pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da indústria farmacêutica instalada no país em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos e na modernização e construção de novas fábricas", diz o dirigente.
Negócio foi fechado durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que marcou a reabertura do mercado vietnamita à carne brasileira. Logotipo da multinacional brasileira JBS
JBS/Divulgação
A processadora de alimentos JBS informou neste sábado (29) que irá investir US$ 100 milhões na construção de duas fábricas no Vietnã.
O negócio foi fechado durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Vietnã, que marcou a reabertura do mercado vietnamita à carne brasileira e teve a JBS como parte da delegação empresarial que acompanhava o presidente.
O Vietnã não importa carne bovina brasileira há 10 anos.
Segundo a JBS, as fábricas serão responsáveis pela produção de carne bovina, suína e de aves, e utilizarão, principalmente, matérias-primas importadas do Brasil, destinadas a abastecer o mercado vietnamita e de outros países do Sudeste Asiático.
O acordo foi formalizado nesta madrugada por meio de um memorando de entendimento com o governo vietnamita, disse a JBS.
O plano prevê, primeiro, a construção de uma fábrica no Parque Industrial Nam Dinh Vu, na provincía de Haiphong, onde será construído um centro logístico com capacidade para armazenagem, abrangendo atividades de pré-processamento, corte e embalagem.
Dois anos após o início da operação da primeira fábrica, será construída, no sul do Vietnã uma segunda fábrica com infraestrutura semelhante, incluindo novo centro logístico e planta de processamento.
Brasil e Vietnã fecham acordo pra reabertura das exportações carne bovina brasileira
Enquanto isso, a escassez de cacau também é sentida diretamente pelos consumidores europeus, com os preços do chocolate aumentando 35% desde 2020.
Mas Friedel Hütz-Adams, pesquisador do Instituto Südwind em Bonn, Alemanha, entende que os grandes fabricantes europeus de chocolate "geralmente têm conseguido repassar o aumento dos preços do cacau" aos consumidores.
"Seus lucros estáveis no ano passado indicam que pelo menos as grandes empresas conseguiram lidar com os preços altos (...) e, em alguns casos, até conseguiram obter lucros maiores do que antes", disse ele.
A fabricante suíça de chocolates Lindt, por exemplo, disse em janeiro que enfrentou um "ano desafiador, caracterizado por custos de cacau recorde, aumentos substanciais de preços e enfraquecimento do sentimento do consumidor".
Acrescentou ainda que, para compensar os custos, teve de "ajustar seus preços" e teria de fazer o mesmo este ano.
As próximas gerações ainda terão chocolate?
Clay Gordon, criador do TheChocolateLife, uma comunidade online para "chocófilos e aspirantes a chocófilos", defende que o chocolate tem sido, historicamente, "um alimento à prova de recessão". Ele afirma no site da plataforma que "as pessoas compram chocolate para se sentirem felizes".
Hütz-Adams, do Südwind, entende que as vendas relativamente estáveis das fabricantes são uma indicação de que "os clientes são capazes de lidar com os preços mais altos e continuam a comprar chocolate".
No entanto, ele observou que, durante anos, a maioria dos agricultores da África Ocidental "quase não teve recursos para implementar boas práticas agrícolas", o que levou a um declínio no rendimento das colheitas por hectare.
Segundo ele, os preços persistentemente baixos do cacau nos anos anteriores levaram os trabalhadores a não serem pagos e ao trabalho infantil generalizado.
"Violações maciças dos direitos humanos são comuns e podem diminuir no futuro devido aos preços mais altos", acrescentou Hütz-Adams.
O produtor Oliver Coppeneur também entende que o preço do cacau tem sido tão baixo ao longo das décadas que os agricultores não têm tido recursos para aumentar sua produção.
Assim como outros especialistas do setor, ele adverte que, sem investimentos em rendimentos mais altos e colheitas resistentes às mudanças climáticas, as oscilações no preço serão inevitáveis no futuro.
"As próximas gerações [de produtores] precisam se perguntar: 'Queremos continuar com esse trabalho, queremos continuar trabalhando na fazenda?", disse Coppeneur, acrescentando que, se as empresas de chocolate não investirem nos produtores de cacau, "não devemos nos surpreender se a próxima geração não tiver mais ninguém".
Como a crise global do cacau fez os preços do chocolate disparar
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2025/03/29/como-a-crise-global-do-cacau-fez-os-precos-do-chocolate-disparar.ghtml
Banco do Brasil concedeu R$ 600 milhões em empréstimos desde lançamento do consignado CLT
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/29/banco-do-brasil-concedeu-r-600-milhoes-em-emprestimos-desde-lancamento-do-consignado-clt.ghtml
Granja em Bastos produz 20% de todos os ovos consumidos no Brasil
TV TEM/Reprodução
VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
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Segundo pesquisas do Cepea, de Piracicaba (SP), cotações da caixa de ovos comercias vermelhos com 30 dúzias ultrapassaram os R$ 276 em praças consultadas pelo instituto. Preços dos ovos registram queda após onda de calor
Claudia Assencio/g1
Preços dos ovos registram alta no fim de janeiro de 2025
Claudia Assencio/g1
Após aumentos recordes no preços, com altas de quase 40% no início de 2025, as cotações dos ovos no mercado brasileiro recuaram na segunda quinzena de março na praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP).
"A pressão pela concessão de descontos nos negócios aumentou, devido à típica queda da demanda neste período do mês", aponta o Cepea. "Por outro lado, alguns agentes afirmam que os estoques nas granjas estão equilibrados, sem necessidade de reduções intensas nos valores", completa.
Como resultado, a intensidade das baixas variou conforme as regiões pesquisadas pelo Cepea.
📈Veja, abaixo, valores nas regiões consultadas pelo Cepea:
Preço Ovos comercias/ Caixa com 30 dúzias
Quanto à produção nacional de ovos para consumo, números consolidados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2024, o volume atingiu 3,83 bilhões de dúzias, avanço de 11,5% em relação ao ano anterior e um novo recorde na série histórica do Instituto, iniciada em 2012.
Período de alta
🥚Os preços comerciais dos ovos mantiveram reajustes no mercado doméstico e alcançam aumentos recordes nas cotações, entre fevereiro e começo de março, nas regiões produtoras acompanhadas pelo Cepea.
🌡️A onda de calor reflete no custo de produção e na qualidade e durabilidade dos ovos, reiteram os pesquisadores do Cepea. Associado a isso, a baixa disponibilidade da proteína no mercado interno e a demanda aquecida explicam o encarecimento da proteína.
📉A perspectiva é que os preços comecem a baixar após a quaresma. Nesse período, devido à típica redução no consumo de carnes, é comum verificar o aumento na demanda por ovos, o que também impacta nos preços da proteína.
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📈Preços: Em menos de 15 dias, a cotação dos ovos vermelhos aumentou quase 24% no atacado na região produtora de de Santa Maria de Jetibá (ES), passando de R$ 223 a caixa com 30 dúzias para R$ 276 entre 7 e 20 de fevereiro.
Na região de Bastos (SP), o preço da caixa de ovos vermelhos passou de R$ 226 para R$ 241 entre os dias 7 e 20 de fevereiro. E, na Grande São Paulo, a cotação aumentou de R$230 para R$ 250 em menos de 15 dias.
"Embora as vendas tenham se desacelerado, como é típico neste período do mês, a baixa oferta ainda sustenta os preços nas praças acompanhadas pelo Cepea. [...] "As médias são recordes diários reais da série do Centro. Os dados foram deflacionados pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI) de janeiro de 2025", aponta.
Entre 12 e 19 de fevereiro, as cotações do ovo branco em Santa Maria de Jetibá (ES) avançaram 1,1%, para R$ 236,21 no último dia 19 de fevereiro. Os preços dos ovos vermelhos aumentaram 5% na segunda quinzena de fevereiro.
Quaresma
O mercado de ovos é monitorado pelo Cepea desde 2013. A pesquisadora do setor pela o Centro de Estudos, Claudia Scarpelin, explica em artigo publicado no site da instituição que:
"Historicamente, os preços seguem uma tendência sazonal de alta no período que antecede a Quaresma. Esse comportamento se repete em 2025, com uma valorização expressiva das cotações em fevereiro", disse.
Custos de produção
Segundo a pesquisadora, em 2024, os custos dos principais insumos da atividade, como milho e farelo de soja, aumentaram, enquanto a queda nos preços dos ovos comprometeu a rentabilidade dos produtores. Sem falar da necessidade de investir em espaços climatizados.