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Ao utilizar esse método, na hora de declarar o Imposto de Renda, o profissional vai conseguir importar os dados do carnê-leão, para demonstrar à Receita os seus rendimentos e o que já foi pago de imposto.
A declaração pré-preenchida, que estará disponível a partir do dia 1º de abril, já vem com essas informações.
"É importante entender que não há um pagamento duplicado. O carnê-leão é uma forma de distribuir o pagamento ao longo do ano. A declaração do IRPF serve para consolidar as informações e garantir que o valor final do imposto esteja correto", explica Arrighi.
MEI facilita a emissão de notas fiscais
katemangostar/Freepik
Todas as pessoas físicas têm a obrigação de declarar o IR se os seus rendimentos tributáveis ultrapassaram o valor de R$ 33.888 em 2024; o prazo termina no dia 30 de maio. Imposto de Renda: veja as principais dúvidas
O prazo para declaração do Imposto de Renda 2025 já começou. As pessoas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 em 2024 têm até o dia 30 de maio para informá-los à Receita Federal.
Quem não entregar a declaração dentro do prazo fixado está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74 e a um valor máximo correspondente a 20% do imposto sobre a renda devido.
Como qualquer trabalhador, profissionais autônomos, informais e "freelancers" também têm a obrigação de declarar o IR quando seus rendimentos tributáveis ultrapassam o valor estipulado pelo governo. E isso pode ser feito de várias formas.
Uma opção recomendada pelos especialistas para simplificar e reduzir a tributação é abrir um CNPJ, seja de Microempreendedor Individual (MEI) ou Microempresa (ME), dependendo do faturamento e tipo de atividade exercida.
Outra possibilidade é declarar os ganhos somente como pessoa física mesmo, com o carnê-leão.
Veja abaixo como funciona cada método e para quem eles são indicados.
⚠️ Caso a pessoa não tenha aberto um CNPJ ou preenchido o carnê-leão ao longo de 2024, ela ainda precisa informar seus ganhos no Imposto de Renda para evitar problemas com a Receita.
Ela deverá reunir todos os valores que recebeu ao longo do ano, independentemente do meio de pagamento, como PIX, dinheiro ou transferência bancária, e informá-los nos seus respectivos campos da declaração, ensina o advogado tributarista Gabriel Santana Vieira, sócio da GSV Contabilidade.
"O próprio programa da Receita Federal calculará o imposto devido sobre os rendimentos declarados. Caso haja imposto a pagar, será gerado um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para quitação", afirma o especialista.
1. Microempreendedor Individual (MEI)
Para quem serve:
Virar MEI é uma opção para empreendedores, autônomos e freelancers que ganham até R$ 81 mil por ano (cerca de R$ 6.750 por mês) e exercem uma das atividades enquadradas na categoria, que passam por vendedores de doces, cabeleireiros e motoristas de aplicativo.
Além de facilitar a emissão de notas fiscais, a formalização como MEI permite o pagamento simplificado de tributos e garante benefícios previdenciários do INSS, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
Nesta categoria, os impostos da empresa são pagos através do DAS, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que tem um valor fixo todos os meses. Neste ano, ele varia de R$ 75,90, para o MEI em geral, a R$ 188,16, para o MEI Caminhoneiro.
Mas, ainda assim, o empreendedor precisa declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física se os seus rendimentos tributáveis (dentro e fora da empresa) ultrapassarem o teto de isenção.
"Soma-se o lucro da empresa, salários, aluguéis, aposentadorias, dividendos...", exemplifica Camila Boscov, professora de contabilidade financeira do Insper.
Como declarar:
No caso do MEI, uma parte dos rendimentos da empresa é isenta de impostos. Por isso, o empreendedor precisa aprender a calcular a parcela dos ganhos que é tributável, explica Kályta Caetano, head de Contabilidade da plataforma de gestão MaisMei.
A parcela isenta varia conforme a atividade do MEI. Ela será de 8% do faturamento para comércio, indústria e transporte de cargas; de 16% para transporte de passageiros; e de 32% para prestação de serviços.
Além disso, o MEI pode deduzir da conta as despesas do seu negócio, de modo que a parcela tributável será o lucro evidenciado da empresa (faturamento menos despesas), menos o percentual isento calculado anteriormente.
Assim, se a parcela tributável for menor que o limite de isenção do IR (R$ 33.888), e o MEI não tiver outras fontes de renda, não será necessário fazer a declaração.
Veja as dezenas sorteadas: 04 - 08 - 49 - 51 - 52 - 55. . Quina teve 20 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 85.292,36. Mega-Sena
Marcelo Brandt/Arquivo g1
O sorteio do concurso 2.842 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (20), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 10 milhões.
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Veja os números sorteados: 04 - 08 - 49 - 51 - 52 - 55.
5 acertos - 20 apostas ganhadoras: R$ 85.292,36.
4 acertos - 2.318 apostas ganhadoras: R$ 1.051,30.
O próximo sorteio da Mega será no sábado (22).
Mega-Sena, concurso 2.842
Reprodução/Caixa
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
A
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Pesquisadores do Cepea destacam que, mesmo com toda a quantidade a mais, resultante do aumento da produção, o preço médio da carcaça com osso no atacado da Grande São Paulo esteve 25% maior que no começo do ano passado – valor deflacionado pelo IGP-DI.
Preços da carne suína aumentam em fevereiro
Reprodução/TV TEM
O preço do boi gordo (Indicador Cepea/Esalq, estado de São Paulo), no mesmo comparativo, avançou 23%. As exportações também evoluíram.
No comparativo de bimestres, considerando-se estimativa do Cepea para parte de fevereiro/25, o volume sobe por volta de 6% sobre o começo de 2024 e 33% sobre o início de 2023.
"Esses números mostram, simultaneamente, a força produtiva da pecuária nacional e a resiliência da carne bovina no cardápio do brasileiro, explicada em boa parte pela baixa taxa de desemprego", aponta o Cepea.
Em janeiro, especificamente, a disponibilidade interna de carne bovina atingiu o máximo histórico, segundo cálculos do Cepea.
"Estima-se diminuição de quase 9% em fevereiro em comparação a janeiro, justificada pela redução dos abates no mês. Em relação a um ano atrás, no entanto, o Cepea projeta crescimento de cerca de 7%", apontam informações do boletim mais atualizado.
Queimadas influenciam na produção pecuária
Juliana Sussai/Embrapa
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Carne de porco desvalorizada e alta no preço do milho desafiam produtores de suínos, diz USP
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2025/03/20/carne-de-porco-desvalorizada-e-alta-no-preco-do-milho-desafiam-produtores-de-suinos-diz-usp.ghtml
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, um dos mecânicos da empresa aérea fez 'anotações fraudulentas' quanto à correção de irregularidades. Caso ocorreu em 2024. Modelo do avião que fez pouso de emergência em uberlândia trecho voepass atr 82-600 rio verde uberlândia pouso emergência
Divulgação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) notificou um mecânico da Voepass por irregularidades na manutenção do avião PS-VPA da companhia, que fez um pouso de emergência em Uberlândia (MG) em agosto de 2024, por motivos técnicos.
📄A notificação encaminhada na semana passada resulta de uma fiscalização realizada em agosto de 2023, portanto, antes do pouso de emergência.
O documento, ao qual o g1 teve acesso, responsabiliza um dos mecânicos que fizeram a manutenção na aeronave por supostamente preencher "anotações fraudulentas" quanto à correção de uma das irregularidades que haviam sido apontadas pela Anac.
trecho voepass atr 82-600 rio verde uberlândia pouso emergência
Flight Aware/Reprodução
🛬Na fiscalização, a Anac identificou bolhas em lâminas que protegem as hélices de danos causados por partículas no ar, como água e poeira.
O mecânico registrou a correção do problema no sistema de gestão da aeronave, mas, ao retornar ao local, a Anac notou que as lâminas não haviam sido trocadas.
“Essa situação configurou-se como prática no exercício da função que revela falta de idoneidade profissional e, além da sanção de multa, existe a indicação da sanção de suspensão da licença de mecânico, a ser avaliada pela primeira instância de julgamento”, diz o documento.
As bolhas nesse tipo de equipamento apontam a deterioração do material protetor e, segundo especialistas consultados pelo g1, podem levar ao desgaste prematuro das pás das hélices e desequilíbrios em voo.
✈️A mesma fiscalização da Anac também apontou outros problemas na aeronave:
A tampa de acesso a um equipamento que permite a localização da aeronave em caso de emergência estava solta e com limitadores danificados
A “porca castelo”, que fixa elementos estruturais, do trem de pouso principal estava sem selante e com sinais de oxidação
Os mecânicos não ajustaram os parafusos das carenagens ventrais com torquímetros. As carenagens ventrais são equipamentos que protegem elementos críticos da aeronave. A falta de ajuste adequado, segundo especialistas consultados pela reportagem, pode levar ao desprendimento dos equipamentos em voo (parafusos frouxos) ou dano estrutural por excesso de tensão (parafusos muito apertados).
À reportagem, a Voepass afirmou que a aeronave estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido quando pertencia à sua frota.
"A companhia ressalta ainda que a aeronave em questão não integra mais a frota da empresa e foi devolvida ao arrendador de forma programada no início deste ano", disse em nota.
Troca de peça por item de outro avião
Exclusivo: mensagens extraídas do celular do copiloto expõem problemas na Voepass
A fiscalização da Anac apontou que, após registrar que a tampa de acesso ao equipamento de localização estava solta, os mecânicos trocaram a tampa por outra, de uma aeronave identificada como PR-PDZ.
A tampa que estava solta e foi apontada pela fiscalização, por sua vez, foi colocada na aeronave PR-PDZ. Como mostrou o Fantástico, a troca de equipamentos entre aeronaves da Voepass não era uma prática incomum.
Em carta enviada à Anac pela Voepass, à qual o g1 também teve acesso, a empresa diz que a troca foi feita “deliberadamente pelos mecânicos”.
Ajuste com ferramentas inadequadas
Sobre a falta de ajuste com o torquímetro – que é ferramenta indicada no manual da aeronave – nas carenagens ventrais, a Voepass disse à Anac que “a instrução a todos os mecânicos [da empresa] é a execução dos serviços de manutenção observando aos procedimentos descritos no manual de manutenção”.
Mega-Sena, concurso 2.838: duas apostas dividem prêmio de R$ 11,9 milhões
https://g1.globo.com/loterias/noticia/2025/03/11/mega-sena-concurso-2838-resultado.ghtml
Na semana passada, o grupo de defesa empresarial pediu que os cortes de impostos de Trump se tornassem permanentes e que se levasse adiante a reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura, áreas de amplo alinhamento com o governo Trump.
Mas o grupo também pediu que "os negociadores redobrem os esforços para garantir um caminho a seguir que remova rapidamente as tarifas recentemente implementadas. Essas tarifas, especialmente se forem duradouras, correm o risco de criar um impacto econômico sério."
O grupo também disse que a Casa Branca e o Congresso devem preservar os benefícios do acordo de livre comércio da América do Norte com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump .
Presidente dos EUA, Donald Trump, recua novamente na guerra comercial que produziu
Temores de uma recessão nos EUA
A incerteza trazida pelas ameaças de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , e suas políticas comerciais mutáveis estão começando a ter um efeito negativo em muitos setores, alertam as empresas, à medida que os consumidores reduzem o consumo de tudo, desde produtos básicos até viagens.
As medidas tarifárias de Trump contra os principais parceiros comerciais deixaram empresas, consumidores e companhias nervosos, levando as empresas a alertar que talvez tenham que aumentar os preços, o que poderia aumentar a inflação e prejudicar o crescimento econômico.
Na segunda-feira, por exemplo, os temores de uma possível recessão à frente fizeram com que as ações dos EUA registrassem uma forte queda, colocando o índice acionário de referência do país, o S&P 500, com uma perda de quase 3% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado.
No mês passado, Trump disse que as políticas poderiam causar "um pouco de dor a curto prazo" antes de gerar benefícios a longo prazo. Em uma entrevista à Fox News transmitida no fim de semana, o republicano não descartou recessão e um aumento de preços causados por suas políticas econômicas.
Trump impôs uma tarifa adicional de 20% sobre produtos chineses que entram nos Estados Unidos, bem como tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, embora tenha suspendido a maioria das taxas sobre os vizinhos dos EUA até 2 de abril, quando planeja revelar um regime global de tarifas recíprocas sobre todos os parceiros comerciais.
A última rodada de tarifas de Trump — taxas de 25% sobre aço e alumínio importados — entra em vigor na quarta-feira.
Tarifas 'sem exceções ou isenções'
As tarifas serão aplicadas a milhões de toneladas de importações de aço e alumínio do Canadá, Brasil, México, Coreia do Sul e outros países que estavam entrando nos EUA sem impostos devidos pelas exceções.
Trump prometeu que as tarifas serão aplicadas "sem exceções ou isenções", uma medida que ele espera que ajude as indústrias americanas em dificuldades.
Na terça-feira, ele disse que dobraria a tarifa planejada sobre todas as importações de aço e alumínio do Canadá, elevando o total para 50%, em resposta à imposição de uma sobretaxa de 25% pela província de Ontário sobre a eletricidade exportada para os Estados Unidos.
Em uma publicação no Truth Social, Trump também ameaçou "aumentar substancialmente" as tarifas sobre carros que entrarem nos Estados Unidos em 2 de abril "se outras tarifas flagrantes e de longa data não forem igualmente eliminadas pelo Canadá".
Alerta sobre sentimento do consumidor
Antes dessas medidas, uma série de pesquisas recentes com empresas e consumidores dos EUA mostraram uma deterioração do sentimento, o que, se mantido, pode prejudicar os investimentos e os gastos das famílias.
Esse cenário fez com que empresas sensíveis a mudanças no sentimento do consumidor e dos negócios soassem o alarme sobre a desaceleração da demanda por bens domésticos e industriais.
A alemã Henkel, que fabrica os produtos para cabelo Sellotape e Schwarzkopf, disse nesta terça-feira que as políticas de Washington estavam prejudicando o mercado americano desproporcionalmente.
Em meio a pressão por fim da guerra comercial, Trump diz a CEOs que tarifas podem superar os 25%
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/11/trump-diz-a-ceos-que-tarifas-podem-superar-os-25percent.ghtml
Frente parlamentar agropecuária quer acelerar projeto de reciprocidade de tarifas dos EUA, diz senadora
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/11/frente-parlamentar-agropecuaria-quer-acelerar-projeto-de-reciprocidade-de-tarifas-diz-senadora.ghtml
O grupo também disse que a Casa Branca e o Congresso devem preservar os benefícios do acordo de livre comércio da América do Norte com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump .
Presidente dos EUA, Donald Trump, recua novamente na guerra comercial que produziu
Temores de uma recessão nos EUA
A incerteza trazida pelas ameaças de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , e suas políticas comerciais mutáveis estão começando a ter um efeito negativo em muitos setores, alertam as empresas, à medida que os consumidores reduzem o consumo de tudo, desde produtos básicos até viagens.
As medidas tarifárias de Trump contra os principais parceiros comerciais deixaram empresas, consumidores e companhias nervosos, levando as empresas a alertar que talvez tenham que aumentar os preços, o que poderia aumentar a inflação e prejudicar o crescimento econômico.
Na segunda-feira, por exemplo, os temores de uma possível recessão à frente fizeram com que as ações dos EUA registrassem uma forte queda, colocando o índice acionário de referência do país, o S&P 500, com uma perda de quase 3% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado.
No mês passado, Trump disse que as políticas poderiam causar "um pouco de dor a curto prazo" antes de gerar benefícios a longo prazo. Em uma entrevista à Fox News transmitida no fim de semana, o republicano não descartou recessão e um aumento de preços causados por suas políticas econômicas.
Trump impôs uma tarifa adicional de 20% sobre produtos chineses que entram nos Estados Unidos, bem como tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, embora tenha suspendido a maioria das taxas sobre os vizinhos dos EUA até 2 de abril, quando planeja revelar um regime global de tarifas recíprocas sobre todos os parceiros comerciais.
A última rodada de tarifas de Trump — taxas de 25% sobre aço e alumínio importados — entra em vigor na quarta-feira.
Tarifas 'sem exceções ou isenções'
As tarifas serão aplicadas a milhões de toneladas de importações de aço e alumínio do Canadá, Brasil, México, Coreia do Sul e outros países que estavam entrando nos EUA sem impostos devidos pelas exceções.
Trump prometeu que as tarifas serão aplicadas "sem exceções ou isenções", uma medida que ele espera que ajude as indústrias americanas em dificuldades.
Na terça-feira, ele disse que dobraria a tarifa planejada sobre todas as importações de aço e alumínio do Canadá, elevando o total para 50%, em resposta à imposição de uma sobretaxa de 25% pela província de Ontário sobre a eletricidade exportada para os Estados Unidos.
Em uma publicação no Truth Social, Trump também ameaçou "aumentar substancialmente" as tarifas sobre carros que entrarem nos Estados Unidos em 2 de abril "se outras tarifas flagrantes e de longa data não forem igualmente eliminadas pelo Canadá".
Alerta sobre sentimento do consumidor
Antes dessas medidas, uma série de pesquisas recentes com empresas e consumidores dos EUA mostraram uma deterioração do sentimento, o que, se mantido, pode prejudicar os investimentos e os gastos das famílias.
Esse cenário fez com que empresas sensíveis a mudanças no sentimento do consumidor e dos negócios soassem o alarme sobre a desaceleração da demanda por bens domésticos e industriais.
A alemã Henkel, que fabrica os produtos para cabelo Sellotape e Schwarzkopf, disse nesta terça-feira que as políticas de Washington estavam prejudicando o mercado americano desproporcionalmente.
A empresa, que também fabrica adesivos, atualmente vê uma "relutância" em termos de demanda nos EUA, tanto para os segmentos de consumo quanto industrial, disse o CEO Carsten Knobel aos repórteres.
Já a Kohl's Corp prevê lucros abaixo das estimativas de Wall Street, já que a rede de lojas de departamento dos EUA enfrenta uma demanda desigual.
Trump se reúne com líderes de empresas dos EUA nesta terça-feira; CEOs devem pressionar por fim da guerra comercial
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/11/trump-reuniao-ceos.ghtml
A decisão, segundo o presidente, foi uma resposta à província de Ontário, que impôs uma tarifa de 25% sobre a eletricidade exportada para os EUA. Donald Trump chegando à Casa Branca no dia 9 de março de 2025
REUTERS/Annabelle Gordon
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (11) que dobrará a tarifa planejada sobre todos os produtos de aço e alumínio vindos do Canadá para o país.
Isso vai elevar a taxa total para 50% somente para o aço e alumínio canadenses. Para as importações dos mesmos produtos vindas de outros países, continua valendo a taxa de 25% anunciada anteriormente por Trump. As tarifas sobre aço e alumínio começam a valer nesta quarta-feira (12).
A decisão, segundo o presidente, foi uma resposta à província de Ontário, que impôs uma tarifa de 25% sobre a eletricidade exportada para os EUA.
"Além disso, o Canadá deve imediatamente eliminar sua tarifa antiagricultores americanos de 250% a 390% sobre vários produtos lácteos dos EUA, algo há muito tempo considerado ultrajante. Em breve, declararei uma Emergência Nacional sobre Eletricidade na área ameaçada", escreveu Trump.
Ele também ameaçou "aumentar substancialmente" as tarifas sobre automóveis importados do Canadá para os EUA em 2 de abril, caso outras tarifas abusivas e antigas não sejam eliminadas pelo governo canadense.
Poucas horas depois da retaliação de Trump, o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, afirmou que concordou em suspender as tarifas sobre a exportação de eletricidade para Nova York e para os estados de Michigan e Minnesota — medidas que ele mesmo havia anunciado. (leia mais abaixo)
Em resposta, Trump afirmou que respeita a decisão. Questionado se voltaria a reduzir as taxas, disse que "provavelmente, sim".
Recuos de Trump sobre taxação indicam que tarifas são decisões políticas e não econômicas
As tarifas sobre aço e alumínio
Trump assinou o decreto que impõe tarifas de 25% para todas as importações de aço e alumínio para o país há um mês, em 10 de fevereiro. As tarifas começam a valer já nesta quarta (12).
A medida, que pode atingir em cheio o setor de siderurgia de países como México, Canadá e Brasil, faz parte de uma das principais promessas de campanha de Trump: a taxação de produtos estrangeiros para priorizar a indústria norte-americana.
"Nossa nação precisa que o aço e o alumínio permaneçam na América, não em terras estrangeiras. Precisamos criar para proteger o futuro ressurgimento da manufatura e produção dos EUA, algo que não se vê há muitas décadas", disse Trump à época do anúncio.
Hoje, cerca de 25% do aço usado nos EUA é importado, segundo o Departamento do Comércio, sendo a maior parte proveniente do Canadá. Além disso, metade do alumínio utilizado na maior economia do mundo também é importado sobretudo do seu país vizinho.
A decisão de sobretaxar o aço e o alumínio canadenses em mais 25% — totalizando uma tarifa de 50% — porém, é uma resposta política a novas taxas aplicadas pelo Canadá para a exportação de energia para estados americanos.
A província canadense de Ontário exporta energia para os estados americanos de Minnesota, Michigan e Nova York e decidiu aumentar em 25% os preços cobrados para a exportação.
A medida foi anunciada pelo primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, que afirmou que "não queria fazer isso" e que "sentia muito pelo povo americano", culpando o presidente Trump pela decisão.
Esse é mais um capítulo na novela do tarifaço de Trump que desperta temores de uma guerra comercial com outros países.
Além das tarifas sobre produtos específicos, como o aço e alumínio, produtos agrícolas e veículos, Trump também anunciou a adoção de tarifas recíprocas contra todos os países e impôs taxas a mais para Canadá, México e China.
As tarifas de 25% sobre tudo que vem do Canadá e do México e de 10% a mais sobre tudo que vem da China foram anunciadas em 1° de fevereiro.
"No sistema dos juizados não é necessário pagar custas judiciais, e logo que o processo é distribuído virtualmente já há designação da data da audiência de conciliação, instrução e julgamento", completa o especialista.
É imprescindível que o consumidor mantenha toda a documentação relacionada ao caso, incluindo comprovantes de pagamento, e-mails, mensagens e registros de comunicação com a empresa, orienta Carolina Vesentini, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
"A organização e a guarda desses documentos são essenciais para embasar qualquer reclamação ou ação futura", diz Carolina.
Clientes da Voepass ficam em Fernando de Noronha sem informações de embarque
O que diz a Voepass
Abaixo, leia a íntegra da nota da Voepass:
"A VOEPASS Linhas Aéreas informa que recebeu a notificação da ANAC de suspensão de sua operação e iniciou as tratativas internas para demonstrar, conforme solicitado, sua capacidade de garantir os níveis de segurança exigidos pela agência reguladora.
A companhia reitera que sua frota em operação é aeronavegável e apta a realizar voos seguindo as rigorosas exigências de padrões de segurança.
Essa decisão tem um impacto imensurável para milhares de brasileiros que utilizam a aviação regional todos os dias e contam com seu serviço, por isso, colocará todos seus esforços para retomar a operação o mais breve possível.
Todos os passageiros que forem impactados neste momento serão atendidos nos termos do previsto pela ANAC, na Resolução 400 - que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos."
O que diz a Latam
"A LATAM Airlines Brasil tomou conhecimento da suspensão cautelar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para as operações aéreas da Voepass a partir de 11 de março de 2025. Os clientes com passagens do codeshare da LATAM com a Voepass que tenham tido voos cancelados por essa medida poderão adotar as seguintes mudanças de suas reservas diretamente na seção Minhas Viagens de latam.com:
Alteração do voo sem multa e diferença tarifária, sujeito a disponibilidade da mesma cabine e dentro da validade da passagem aérea. Para as rotas em que houver operação com voos LATAM, os passageiros serão acomodados nestes voos. Nos demais casos, poderão ser acomodados em voos de outras companhias aéreas.
Reembolso integral da passagem aérea sem multa.
A LATAM permanece atenta a qualquer nova comunicação da Anac sobre as operações da Voepass."
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Caso contrário, o procedimento é obrigatório. A parcela isenta deverá ser informada na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e, a tributável, na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular”.
Para o cálculo ficar mais simples, a especialista orienta que o MEI envie a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) com antecedência, para ter tempo suficiente para organizar e revisar os dados financeiros do negócio.
🔎 A DASN é um documento que precisa ser entregue anualmente pelo MEI com informações sobre as contribuições e o faturamento da empresa no ano anterior, além de empregados que ele eventualmente tenha tido.
Além do lucro da empresa, o MEI precisa estar atento para declarar outros possíveis ganhos que ele teve por fora do negócio. Se, além da empresa, ele também tiver um emprego com carteira assinada, deve informar os dois rendimentos.
O MEI também é obrigado a apresentar a declaração caso:
tenha tido rendimentos isentos, tributáveis na fonte ou não tributáveis acima de R$ 200 mil (como FGTS, indenização trabalhista, pensão alimentícia, entre outros);
tenha passado a condição de residente no Brasil a qualquer tempo em 2024;
tenha realizado operações em bolsa com valores superiores a R$ 40 mil;
possua bens ou direitos acima de R$ 800 mil.
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2. Microempresa (ME)
Para quem serve:
Abrir uma microempresa (ME) é indicado para quem fatura acima de R$ 81 mil e até R$ 360 mil por ano. Pode ser uma opção para um médico, por exemplo, que trabalha de forma autônoma e recebe o dinheiro das consultas diretamente de seus pacientes.
O regime "permite maior flexibilidade, contratação de funcionários e acesso a outros regimes tributários [mais simples ou vantajosos], como o Lucro Presumido", explica o advogado Gabriel Santana Vieira.
Como declarar:
O dono de uma microempresa precisa retirar um pró-labore, ou seja, uma remuneração própria pelo trabalho que exerce dentro dela.
Esse valor é pago mensalmente e, assim como no salário de um trabalhador com carteira assinada, o Imposto de Renda precisa ser recolhido na fonte caso ultrapasse o limite de isenção, ensina o contador Francisco Arrighi, da Fradema Consultoria Tributária.
Assim, na hora da declaração do IR, esse rendimento deve ser informado normalmente, na aba “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”.
Além disso, o empresário precisa declarar os dividendos — a parte do lucro da empresa que é distribuída aos acionistas —, mesmo que atualmente eles sejam isentos de IR.
Nesse caso, os valores devem ser descritos no item “Rendimento de sócio ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, exceto pró-labore, aluguéis e serviços prestados”.
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3. Carne-leão
Para quem serve:
Trabalhadores que recebem rendimentos de outras pessoas físicas podem optar pelo carnê-leão.
Com ele, o contribuinte paga os impostos relativos aos seus ganhos todos os meses, como se fosse um recolhimento retido na fonte, igual a salários de empregos com carteira assinada ou pró-labore.
Ele é um meio bastante utilizado por profissionais autônomos e liberais, pessoas que recebem pensão alimentícia, valores do exterior ou aluguel de imóveis.
Como declarar:
Todo mês, o trabalhador precisa preencher o carne-leão com as suas receitas e despesas relacionadas à atividade (veja aqui como fazer) e o próprio sistema da Receita Federal vai indicar o valor que se deve pagar de imposto, explica Camila Boscov, do Insper.
"Geralmente é uma boa opção abrir uma ME, mas é ideal uma análise mais minuciosa já que o valor a ser pago no carnê-leão varia de acordo com a renda tributável do profissional autônomo", pontua o contador Francisco Arrighi.
Imposto de Renda 2025: como declarar renda obtida por 'freelas', trabalho autônomo ou informal?
https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2025/03/21/imposto-de-renda-2025-como-declarar-renda-obtida-por-freelas-trabalho-autonomo-ou-informal.ghtml
Mega-Sena, concurso 2.842: prêmio acumula e vai a R$ 10 milhões
https://g1.globo.com/loterias/mega-sena/noticia/2025/03/20/mega-sena-concurso-2842-resultado.ghtml
Pesquisadores indicam que baixo estoque de milho no Brasil e demanda aquecida pressionam valores do cereal, que alcançaram R$ 90 a saca em março. Valor médio do milho comercializado na praça paulista atingiu a casa dos R$ 90 a saca de 60 quilos
Reuters via BBC
A alta no preço do milho, um dos principais insumos usados na produção de carne de porco, têm preocupado o setor suinícola nacional em relação à rentabilidade e custos da atividade, apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). Neste cenário de valorização do cereal, as cotações do suíno vivo apresentam queda.
📉Segundo a equipe de Grãos do Cepea, o impulso nos preços do cereal vem dos baixos estoques de milho e da demanda aquecida. Nesta semana, o valor médio do cereal comercializado no estado de São Paulo atingiu a casa dos R$ 90 a saca de 60 quilos de milho.
"O patamar nominal não era verificado desde abril de 2022", aponta o Indicador Esalq/BM&FBovespa.
As cotações parciais deste ano, até o último dia 18 de março, demonstram que o cereal negociado na região de Campinas (SP) subiu cerca de 24% no interior de São Paulo, especialmente na praça de Campinas (SP).
Preço do suíno em queda
Já os preços do suíno vivo estão em queda, refletindo, segundo o Centro de Pesquisas, a oferta de animais superior à demanda de frigoríficos por novos lotes.
📉No posto de São Paulo, o preço recebido pelo produtor à vista é de R$ 8,46 nesta quinta-feira (19). O valor equivale a uma variação negativa de 7,64%.
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Perda de competitividade
Com alta nas cotações, a competitividade da carne de porco caiu na comparação com as cotações de boi e de frango, principais concorrentes, em fevereiro de 2025, segundo levantamento do Cepea.
"No atacado da Grande São Paulo, os preços da proteína suinícola subiram mais que os da avícola. No sentido oposto, a carcaça bovina se desvalorizou no período", aponta a pesquisa.
'Compra do Mês': em um ano, preço da carne de porco tem alta de 32,84%
📉Em fevereiro, o preço da carcaça suína registrou elevação de 10,8% na comparação com janeiro, passando para R$ 13,20 o quilo. Pesquisadores do setor ressaltam o preço médio pago pela proteína seguiu avançando mesmo diante de um cenário de demanda menor.
🌽A oferta recorde de carne de boi no mercado doméstico, o aumento do preço dos insumos na avicultura, especialmente o do milho e, como consequência, a queda no poder de compra do produtor, explicam essa queda na competitividade.
Em fevereiro, o preço da carcaça suína registrou elevação de 10,8% na comparação com janeiro, passando para R$ 13,20 o quilo.
Arquivo Secom
Fevereiro
O levantamento do Cepea indica o poder de compra de produtores paulistas frente ao milho caiu em fevereiro.
Conforme o Cepea, o Indicador do milho Esalq/BM&FBovespa, em Campinas (SP), teve média de R$ 80,76 a saca de 60 quilos em fevereiro. "Uma elevação de 8,9% frente à de janeiro", apontam os pesquisadores do setor.
"Além da maior presença de compradores no spot, dificuldades logísticas e os baixos estoques domésticos explicam os aumentos das cotações do cereal", completam.
🐔No mercado de frango, colaboradores do Cepea relataram enfraquecimento na demanda por lotes de animais em alguns períodos do mês, o que pressionou as cotações no balanço mensal. Na média das regiões de São Paulo, o frango foi negociado a R$ 5,37 o quilo em fevereiro, queda de 2,4% em relação a janeiro.
Oferta recorde de carne bovina
A disponibilidade interna de carne bovina no início deste ano foi recorde. Segundo estimativas realizadas pelo Cepea, a soma de janeiro e fevereiro pode ter superado em 10% o volume do primeiro bimestre de 2024 e em 38% o de dois anos atrás.
O g1 perguntou à Anac se as irregularidades identificadas deram origem à notificação ou a processos administrativos contra a Voepass, mas a agência não respondeu a esses questionamentos.
Procurada, a Anac disse que o "auto de infração representa uma atuação da Anac, de caráter punitivo, quando se verifica descumprimento de regra".
A agência afirmou ainda que o auto em questão não está relacionado à suspensão das atividades da Voepass a partir de 11 de março.
Agência Nacional da Aviação Civil suspende as operações da Voepass
"A suspensão das operações da Voepass não se motivou de auto de infração ou descumprimento isolado de regra, tampouco tem viés punitivo. Trata-se de uma medida acautelatória, adotada diante da existência de um risco à segurança, com o fim de fazer cessar de imediato o perigo identificado", disse a agência em nota.
Contudo, o g1 apurou que o treinamento dos mecânicos da Voepass foi um dos problemas apontados pela Anac ao suspender a operação da companhia no último dia 11.
A Anac identificou que os funcionários estavam agindo por juízo próprio, sem obedecer aos manuais das aeronaves, mesmo após treinamento oferecido pela companhia.
Para especialistas ouvidos pela reportagem sob anonimato, os problemas identificados na fiscalização de 2023 não são flagrantemente graves, mas apontam para uma falta de manutenção adequada, que pode comprometer a segurança das operações.
Em agosto de 2024, um avião da companhia aérea, com 62 pessoas a bordo, caiu em Vinhedo (SP). Ninguém sobreviveu.
O que diz a Voepass
Leia a nota encaminhada pela Voepass ao g1:
"A VOEPASS Linhas Aéreas informa que a aeronave ATR 72-600, de matrícula PS-VPA, estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento enquanto pertencia à sua frota. A companhia ressalta ainda que a aeronave em questão não integra mais a frota da empresa e foi devolvida ao arrendador de forma programada no início deste ano."
O que diz a Anac
Leia a íntegra da nota divulgada pela Anac:
"O auto de infração representa uma atuação da Anac, de caráter punitivo, quando se verifica descumprimento de regra. Durante uma fiscalização, quando identificada uma discrepância da atuação do operador em relação à regulamentação vigente, é feito um relatório que subsidia uma análise criteriosa, envolvendo outros dados da Agência e atendendo aos princípios de legalidade, proporcionalidade e da regulação responsiva. Ao final, caso se entenda pela admissibilidade, será aberto um ou mais processos sancionadores, para aplicação das devidas sanções aos responsáveis.
Quando há sanção, o operador tem o direito ao contraditório e à ampla defesa, de acordo com o devido processo legal, o que pode alterar o entendimento adotado. Dentro do conjunto de sanções passíveis de serem aplicadas, existe a multa e a suspensão de prerrogativas de atuação do regulado.
No entanto, esta sanção não se confunde com a ação adotada em relação à Voepass a partir do dia 11 de março de 2025. A suspensão das operações da Voepass não se motivou de auto de infração ou descumprimento isolado de regra, tampouco tem viés punitivo. Trata-se de uma medida acautelatória, adotada diante da existência de um risco à segurança, com o fim de fazer cessar de imediato o perigo identificado."
Veja os números sorteados: 04 - 07 - 29 - 32 - 36 - 53. Ganhadores são de Itapira e Jundiaí, cidades localizadas no interior de São Paulo. Cada um vai levar R$ 5.958.829,78. Bilhetes da Mega-Sena, em imagem de arquivo
Marcelo Brandt/G1
O sorteio do concurso 2.838 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (11), em São Paulo. Duas apostas acertaram as seis dezenas e vão dividir o prêmio de 11.917.659,56.
Os ganhadores são de Itapira e Jundiaí, cidades localizadas no interior de São Paulo. Cada um vai levar R$ 5.958.829,78.
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Veja os números sorteados: 04 - 07 - 29 - 32 - 36 - 53
De acordo com a Caixa Econômica Federal, os dois vencedores fizeram apostas simples, de seis números.
Além dos ganhadores do prêmio máximo, 73 apostas acertaram a quina e vão levar R$ 31.673,49 cada. A quadra teve 4.204 apostas ganhadoras, com prêmio de R$ 785,70 para cada uma.
O próximo sorteio da Mega-Sena será na quinta-feira (13), com prêmio estimado em R$ 3,5 milhões.
Concurso 2.838 da Mega-Sena
Caixa / Reprodução
Até a publicação desta reportagem, a Caixa ainda não havia divulgado o rateio do prêmio.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
A empresa, que também fabrica adesivos, atualmente vê uma "relutância" em termos de demanda nos EUA, tanto para os segmentos de consumo quanto industrial, disse o CEO Carsten Knobel aos repórteres.
Já a Kohl's Corp prevê lucros abaixo das estimativas de Wall Street, já que a rede de lojas de departamento dos EUA enfrenta uma demanda desigual.
Os maiores rivais Macy's e os grandes varejistas Walmart e Target também moderaram as expectativas à medida que os riscos de inflação nos EUA aumentam e os temores de recessão aumentam.
As ações da empresa de telecomunicações Verizon Communications, caíram após a empresa afirmar que o crescimento do primeiro trimestre provavelmente será "fraco".
Christian Schulz, vice-economista-chefe europeu do Citi, disse que os crescentes temores sobre uma recessão nos EUA tornarão a vida ainda mais difícil para as empresas.
"As empresas terão mais dificuldade no curto prazo para tomar decisões de investimento no longo prazo", disse ele.
Reunião aconteceu após uma forte queda no mercado de ações norte-americano visto na véspera. Empresas tentam avaliar o impacto econômico das medidas tarifárias de Trump. Mercado financeiro teme possível recessão nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (11) aos CEOs de grandes empresas do país que as novas taxas implementadas durante sua gestão podem superar a marca de 25%.
"As tarifas estão tendo um impacto tremendamente positivo", disse Trump, ignorando a reação negativa do mercado de ações. "Quanto mais altas forem, mais provável que [empresas do exterior] construam [nos EUA]."
O republicano também defendeu o CEO da Tesla, Elon Musk, que está liderando um esforço da Casa Branca para reduzir o governo federal. "Tivemos alguns pequenos contratempos, não grandes contratempos, mas economizamos uma quantidade tremenda de dinheiro", disse.
O presidente dos EUA se reuniu nesta terça-feira (11) com os CEOs das maiores empresas do país. Muitas dessas companhias viram seu valor de mercado cair nos últimos dias, à medida que os temores de recessão e inflação azedaram a confiança dos consumidores e dos investidores.
Ao todo, cerca de 100 líderes de empresas norte-americanas marcam presença na reunião regular da Business Roundtable — associação sem fins lucrativos composta pelos CEOs das principais empresas dos EUA, como Apple, J.P. Morgan Chase e Walmart, por exemplo.
O encontro, em Washington, acontece no mesmo dia em que Trump anunciou que dobrará a tarifa planejada sobre todos os produtos de aço e alumínio vindos do Canadá para o país. Na segunda-feira (10), Trump já havia se reunido com empresas de tecnologia na Casa Branca.
As políticas econômicas de Trump até agora se concentraram em uma série de anúncios de tarifas — algumas das quais já passaram a valer e outras que foram adiadas ou devem entrar em vigor mais adiante.
Guerra comercial de Trump: entenda a linha do tempo da implementação de tarifas dos EUA
Segundo o presidente norte-americano, as taxas devem corrigir relações comerciais desequilibradas, trazer empregos de volta ao país e interromper o fluxo de narcóticos ilegais do exterior.
Os mercados ficaram assustados com a perspectiva de que as políticas poderiam aumentar os preços para as empresas, impulsionando a inflação e minando a confiança do consumidor, um golpe para o crescimento econômico.
Após o fechamento dos mercados na segunda-feira, o presidente da Delta Air Lines, Ed Bastian, alertou que as preocupações econômicas entre consumidores e empresas já estavam prejudicando as viagens domésticas.
"Vimos empresas começarem a recuar. Os gastos corporativos começaram a estagnar", afirmou durante entrevista à CNBC. "Consumidores em um negócio discricionário não gostam de incertezas", completou.
Trump em 9 de março de 2025
ROBERTO SCHMIDT / AFP
Até recentemente, os investidores estavam otimistas que as políticas do presidente republicano tenderiam a estimular mais crescimento, por exemplo, por meio de impostos mais baixos, ou aliviar as pressões inflacionárias.
Mas cortes de impostos precisam da aprovação do Congresso. E alguns economistas veem que os planos de Trump para aumentar deportações de imigrantes sem documentos pode aumentar as pressões de preços no mercado de trabalho. O corte na força de trabalho, dizem, também pode aumentar o desemprego.
"Acho que se todos nós nos tornamos um pouco mais nacionalistas — e não estou dizendo que isso é algo ruim, sabe, isso ressoa em mim — isso vai elevar a inflação", disse o CEO da BlackRock, Larry Fink, membro da Business Roundtable, em uma conferência do setor na segunda-feira.
Impactos do 'tarifaço' de Trump
Economistas do Goldman Sachs Group cortaram sua previsão de crescimento dos EUA para 2025 e aumentaram sua previsão de inflação, "ambos com base em suposições tarifárias mais adversas". A previsão continua positiva para o ano. O CEO do banco, David Solomon, também é um membro da Business Roundtable.
Projetos que tramitam no Congresso preveem que exigências ambientais aplicadas a produtos brasileiros sejam aplicadas aos produtos estrangeiros em acordos comerciais. A Frente Parlamentar da Agropecuária(FPA) quer acelerar o projeto de lei que estabelece a reciprocidade ambiental entre países. Segundo a relatora de um dos projetos sobre o tema no Senado, senadora Tereza Cristina (PP-MS), o texto deve ser votado em até um mês e meio.
Presidente Lula volta a defender princípio da reciprocidade como reação à cobrança de tarifas pelos EUA
“Vou conversar com o senador Davi, o mais rápido possível para que o projeto possa ir para a Câmara. A previsão é de um mês, um mês e meio”, afirmou a senadora.
A afirmação foi feita após uma reunião nesta terça-feira (11) com os deputados e senadores que participam da frente parlamentar.
🔍O texto proíbe o governo brasileiro de assinar acordos internacionais com cláusulas que restrinjam a importação de produtos brasileiros sem que os países signatários adotem medidas de proteção ambiental equivalentes.
O projeto tramita na Comissão de Meio Ambiente do Senado e, se aprovado lá, segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A proposta está sendo analisada de maneira terminativa, ou seja, se o projeto for aprovado vai direto para a Câmara dos Deputados, sem precisar passar pelo plenário do Senado.
Já na Câmara, a urgência de votação de um outro projeto sobre o mesmo tema foi aprovada no final de novembro de 2024. Com isso, o texto pode ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.
Preocupação com os EUA
De acordo com a senadora, quando o projeto foi apresentado, inicialmente, a preocupação eram as relações entre Brasil e Europa.
Desde a posse, o presidente americano Donald Trump adotou tarifas de importação contra produtos de países como Canadá, México e China.
Leah Millis/Reuters
Após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e os recentes anúncios de mudanças na tributação americana, o foco mudou.
“Quando começou a lei existia uma preocupação maior com a Europa, mas agora, nós estamos vendo que os Estados Unidos podem sobretaxar alguns produtos brasileiros”, afirmou a senadora.
Os maiores rivais Macy's e os grandes varejistas Walmart e Target também moderaram as expectativas à medida que os riscos de inflação nos EUA aumentam e os temores de recessão aumentam.
As ações da empresa de telecomunicações Verizon Communications, caíram após a empresa afirmar que o crescimento do primeiro trimestre provavelmente será "fraco".
Christian Schulz, vice-economista-chefe europeu do Citi, disse que os crescentes temores sobre uma recessão nos EUA tornarão a vida ainda mais difícil para as empresas.
"As empresas terão mais dificuldade no curto prazo para tomar decisões de investimento no longo prazo", disse ele.
Reunião acontece após uma forte queda no mercado de ações norte-americano visto na véspera. Empresas tentam avaliar o impacto econômico das medidas tarifárias de Trump Mercado financeiro teme possível recessão nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá nesta terça-feira (11) com os CEOs das maiores empresas dos Estados Unidos . Muitas dessas companhias viram seu valor de mercado cair nos últimos dias, à medida que os temores de recessão e inflação azedaram a confiança dos consumidores e dos investidores.
O presidente republicano deve falar com cerca de 100 líderes de empresas norte-americanas, em uma reunião regular da Business Roundtable — associação sem fins lucrativos composta pelos CEOs das principais empresas dos EUA, como Apple, J.P. Morgan Chase e Walmart, por exemplo.
O encontro será em Washington e acontece no mesmo dia em que Trump anunciou que dobrará a tarifa planejada sobre todos os produtos de aço e alumínio vindos do Canadá para o país. Na segunda-feira, Trump já havia se reunido com empresas de tecnologia na Casa Branca.
As políticas econômicas de Trump até agora se concentraram em uma série de anúncios de tarifas — algumas das quais já passaram a valer e outras que foram adiadas ou devem entrar em vigor mais adiante.
Guerra comercial de Trump: entenda a linha do tempo da implementação de tarifas dos EUA
Segundo o presidente norte-americano, as taxas devem corrigir relações comerciais desequilibradas, trazer empregos de volta ao país e interromper o fluxo de narcóticos ilegais do exterior.
Os mercados ficaram assustados com a perspectiva de que as políticas poderiam aumentar os preços para as empresas, impulsionando a inflação e minando a confiança do consumidor, um golpe para o crescimento econômico.
Após o fechamento dos mercados na segunda-feira, o presidente da Delta Air Lines, Ed Bastian, alertou que as preocupações econômicas entre consumidores e empresas já estavam prejudicando as viagens domésticas.
"Vimos empresas começarem a recuar. Os gastos corporativos começaram a estagnar", afirmou durante entrevista à CNBC. "Consumidores em um negócio discricionário não gostam de incertezas", completou.
Donald Trump
REUTERS/Evelyn Hockstein
A
Até recentemente, os investidores estavam otimistas que as políticas do presidente republicano tenderiam a estimular mais crescimento, por exemplo, por meio de impostos mais baixos, ou aliviar as pressões inflacionárias.
Mas cortes de impostos precisam da aprovação do Congresso. E alguns economistas veem que os planos de Trump para aumentar deportações de imigrantes sem documentos pode aumentar as pressões de preços no mercado de trabalho. O corte na força de trabalho, dizem, também pode aumentar o desemprego.
"Acho que se todos nós nos tornamos um pouco mais nacionalistas — e não estou dizendo que isso é algo ruim, sabe, isso ressoa em mim — isso vai elevar a inflação", disse o CEO da BlackRock, Larry Fink, membro da Business Roundtable, em uma conferência do setor na segunda-feira.
Impactos do 'tarifaço' de Trump
Economistas do Goldman Sachs Group cortaram sua previsão de crescimento dos EUA para 2025 e aumentaram sua previsão de inflação, "ambos com base em suposições tarifárias mais adversas". A previsão continua positiva para o ano. O CEO do banco, David Solomon, também é um membro da Business Roundtable.
Na semana passada, o grupo de defesa empresarial pediu que os cortes de impostos de Trump se tornassem permanentes e que se levasse adiante a reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura, áreas de amplo alinhamento com o governo Trump.
Mas o grupo também pediu que "os negociadores redobrem os esforços para garantir um caminho a seguir que remova rapidamente as tarifas recentemente implementadas. Essas tarifas, especialmente se forem duradouras, correm o risco de criar um impacto econômico sério."
Após algumas negociações com os países, Trump adiou as cobranças sobre as importações canadenses e mexicanas por 30 dias, até 4 de março. O adiamento foi acordado com a condição de que os Canadá e México intensificassem as ações de segurança para impedir a entrada de fentanil e de imigrantes ilegais nos EUA.
Quando as tarifas entraram em vigor novamente, porém, o Canadá e o México ameaçaram retaliar os EUA e Trump recuou mais uma vez, dando um novo prazo de um mês para que os países continuassem suas ações nas fronteiras. Em troca, alguns dos produtos exportados para os EUA seriam isentos das taxas no período.
ENTENDA OD DETALHES: Canadá, China e México anunciam novas taxas a produtos dos EUA, em resposta a 'tarifaço' de Trump
Mesmo com a isenção, a província de Ontário reagiu e impôs a taxa de 25% sobre as exportações de energia para os EUA, e Trump retaliou com as novas tarifas extras sobre importações de aço e alumínio.
Veja a declaração completa de Trump:
"Com base no fato de que Ontário, no Canadá, está aplicando uma tarifa de 25% sobre a "eletricidade" exportada para os Estados Unidos, instruí meu Secretário de Comércio a adicionar uma tarifa adicional de 25%, totalizando 50%, sobre todo o aço e alumínio que entra nos Estados Unidos vindos do Canadá, um dos países que mais impõem tarifas no mundo. Isso entrará em vigor amanhã de manhã, 12 de março.
Além disso, o Canadá deve imediatamente remover sua tarifa antiagricultores americanos, que varia de 250% a 390% sobre diversos produtos lácteos dos EUA, algo que há muito tempo é considerado ultrajante.
Em breve, declararei uma emergência nacional em relação à eletricidade na área ameaçada. Isso permitirá que os EUA tomem rapidamente as medidas necessárias para aliviar essa ameaça abusiva do Canadá.
Se outras tarifas abusivas e antigas também não forem eliminadas pelo Canadá, aumentarei substancialmente, em 2 de abril, as tarifas sobre os carros que entram nos EUA, o que, essencialmente, acabará permanentemente com a indústria automobilística no Canadá. Esses carros podem ser facilmente fabricados nos EUA!
Além disso, o Canadá contribui muito pouco para a sua própria segurança nacional, confiando nos Estados Unidos para proteção militar. Estamos subsidiando o Canadá em mais de 200 bilhões de dólares por ano. Por quê? Isso não pode continuar.
A única solução lógica é que o Canadá se torne nosso querido 51º Estado. Isso eliminaria todas as tarifas e qualquer outra barreira econômica. Os impostos dos canadenses seriam reduzidos substancialmente, eles seriam mais seguros, tanto militarmente quanto em outros aspectos, nunca houve uma ameaça maior à segurança da fronteira norte, e a maior e mais poderosa nação do mundo será maior, melhor e mais forte do que nunca — e o Canadá fará parte disso.
A linha artificial de separação traçada há muitos anos finalmente desaparecerá, e teremos a nação mais segura e bela do mundo. E o brilhante hino canadense, "O Canada", continuará a ser tocado, mas agora representando um grande e poderoso estado dentro da maior nação que o mundo já viu!"
*Com informações da agência de notícias Reuters
Trump diz que vai taxar em mais 25% todo aço e alumínio do Canadá
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/11/trump-diz-que-vai-taxar-em-mais-25percent-todo-aco-e-aluminio-do-canada.ghtml
Consumidor pode optar por reembolso integral, reacomodação em outro voo ou buscar compensação através do Procon ou juizado especial. Aeronave da Voepass.
Ana Clara Marinho/TV Globo
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu, a partir desta terça-feira (11), todos os voos da companhia aérea Voepass. A decisão foi tomada devido a problemas de segurança nas operações da empresa, segundo a agência.
Desde o acidente com um avião da Voepass em Vinhedo (SP) no ano passado, que deixou 62 mortos, a Anac implementou uma fiscalização das instalações da empresa. Segundo a agência, a Voepass não conseguiu "solucionar irregularidades identificadas".
A suspensão é em caráter cautelar (provisório) e vai vigorar até que a companhia "comprove a correção de não conformidades"
Em nota, a Voepass afirmou que "iniciou as tratativas internas para demonstrar sua capacidade de garantir os níveis de segurança exigidos pela agência reguladora" e que todos os passageiros afetados serão devidamente atendidos (leia a nota ao final da reportagem).
Voepass operava em 16 destinos antes de ter voos suspensos
O que acontece com quem tem voo marcado
Segundo a Anac, a decisão desta terça-feira impede a Voepass de operar voos, vender novas passagens e determina o cancelamento dos voos já programados.
A Anac explica que a empresa responsável pela venda da passagem deve entrar em contato com o consumidor para prestar esclarecimentos e oferecer alternativas previstas na regulação da Anac.
As passagens para voos da Voepass são vendidas de três formas: diretamente pela própria Voepass, pela Latam (que tem um acordo comercial com a Voepass) e por agências de viagens. Em todos os casos, a empresa responsável pela venda deve informar o consumidor.
Por exemplo, se a passagem foi comprada por meio de uma agência de viagens, é essa agência que deve prestar suporte ao cliente.
Procurada pelo g1, a Latam disse que tomou conhecimento da suspensão da operação da Voepass e que os clientes afetados podem solicitar alteração do voo, sem multa, ou reembolso integral da passagem. (Leia a nota ao final da reportagem).
➡️ De acordo com a Anac, o passageiro tem direito a...
reembolso integral do valor pago pela passagem;
reacomodação em outro voo da mesma companhia aérea, se houver.
A reacomodação não deve ter nenhum custo para o consumidor e também deve ter data e horário mais próximos do voo cancelado, explica Gabriel de Britto Silva, advogado especializado em direito do consumidor.
"O consumidor, no entanto, pode optar por outro voo, em data e horário de sua conveniência, em outra companhia aérea, desde que a origem e o destino permaneçam os mesmos", completa o especialista.
Os passageiros que optarem por reacomodação em outro voo, seja da Latam ou de outra companhia aérea, têm direito à assistência material, dependendo do tempo de espera no aeroporto:
a partir de 1 hora: comunicação (internet, telefone etc.);
a partir de 2 horas: alimentação (voucher, refeição, lanche etc.);
a partir de 4 horas: hospedagem (somente em caso de pernoite no aeroporto) e transporte de ida e volta. Se o passageiro estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para sua residência e de sua casa para o aeroporto.
Empresa não ofereceu a compensação, e agora?
Se o consumidor sentir que o dano do atraso ou do cancelamento foi grave, seja porque perdeu um evento importante — como uma entrevista de emprego ou casamento — ou por outro motivo e deseja receber alguma indenização além do reembolso, deve entrar com o requerimento por meio do órgão de defesa do consumidor, o Procon.
Gabriel de Britto também acrescenta que, caso os direitos não sejam respeitados, o consumidor pode entrar com uma ação judicial no juizado especial cível mais próximo da sua residência, e pedir o cumprimento dos direitos.
O vai e vem das tarifas de Trump tem aumentado as incertezas comerciais, com dúvidas sobre quais tarifas prometidas realmente entrarão em vigor e temores de que uma nova guerra comercial afete a inflação e o crescimento dos EUA e de vários outros países pelo mundo.
Nesta segunda-feira (10), por exemplo, o chefe de comércio da União Europeia (UE), Maros Sefcovic, afirmou que viajou a Washington no mês passado com o objetivo de iniciar um diálogo e evitar "sofrimento desnecessário de medidas e contramedidas".
Ele destacou, no entanto, que apesar de os dois lados terem identificado algumas áreas de benefícios mútuos a serem buscadas, o governo Trump não parece interessado em negociações para evitar um conflito comercial com o bloco europeu.
"No final, uma mão não pode bater palmas sozinha. O governo dos EUA não parece estar se empenhando em fazer um acordo", afirmou Sefcovic.
Diante de todo esse cenário, fica no radar o indicador de expectativas de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, que indicou que os norte-americanos ficaram mais preocupados com as perspectivas econômicas em fevereiro.
Ainda segundo a Pesquisa de Expectativas do Consumidor da instituição, a inflação daqui a um ano é vista em 3,1%, um pouco acima da leitura de 3% de janeiro, enquanto o nível projetado de inflação para daqui a três e cinco anos ficou inalterado em relação a janeiro, em 3%. O Fed tem como meta uma inflação de 2%.
Ainda no exterior, dados de inflação ao consumidor na China ficam no radar. Os indicadores foram divulgados no final de semana e vieram abaixo do esperado, apontando para uma tendência deflacionária persistente no país.
*Com informações da agência de notícias Reuters