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Basta, então, verificar descontos de mensalidades associativas
Como excluir cobrança indevida?
O aposentado ou pensionista que não reconhecer um desconto em seu benefício pode requerer o serviço "excluir mensalidade associativa" pelo aplicativo, no site do Meu INSS ou pela central 135. 📲
Confira o passo a passo para excluir a cobrança:
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Para bloquear o benefício para as associações, para que elas não consigam realizar os descontos de mensalidade, é preciso seguir as orientações abaixo:
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O beneficiário ainda tem a opção de entrar em contato com a associação para registrar uma reclamação e solicitar o estorno das contribuições realizadas de forma indevida.
Para o ressarcimento, o aposentado ou pensionista pode ligar para o telefone 0800 da entidade, cujo número aparece no holerite.
Além disso, o segurado pode enviar e-mail para acordo.mensalidade@inss.gov.br, informando o ocorrido.
O INSS irá entrar em contato com a entidade autora do desconto em folha, solicitando os documentos que autorizaram o desconto ou a devolução dos valores.
Reclamações e denúncias sobre descontos não autorizados de associações ou entidades podem ser registradas diretamente no Portal Consumidor.Gov e na Ouvidoria do INSS, através da Plataforma Fala BR.

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Carros de luxo, joias e dinheiro em espécie estão na relação de bens. Mandados de busca, apreensão e de prisão ocorreram em diferentes regiões do Brasil. Investigação aponta desvios em recursos de aposentados e pensionistas. A operação realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apreendeu nesta quarta-feira (23) diversos itens de valor, entre eles dinheiro em espécie e carros de luxo, como uma Ferrari (veja lista abaixo).
As apreensões ocorreram em diferentes estados, entre eles São Paulo, Paraná e Ceará. Os mandados de busca, apreensão e de prisão foram realizados em 13 estados e no Distrito Federal.
Ao menos 11 entidades associativas são suspeitas de realizar esses descontos indevidos a partir de recursos de aposentados e pensionistas ao longo de anos.
Fraude no INSS: como descobrir se você foi uma vítima
Durante a operação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo e, em seguida, demitido do cargo.
Além dele, outros cinco servidores públicos foram alvo de medidas judiciais e outras seis pessoas foram presas até a última atualização desta reportagem.
Segundo as investigações, os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, conforme as estimativas.
Entre os itens apreendidos estão:
carros de luxo
dinheiro em espécie
joias
relógios de luxo
quadros
Segundo a Polícia Federal, os valores totais e a quantidade exata ainda estão em levantamento. Abaixo, você confere fotos de alguns itens apreendidos:
Carros de luxo
Carro de luxo apreendido pela PF
Polícia Federal
Carro de luxo apreendido pela PF
Polícia Federal
Esses dois carros de luxo foram apreendidos na operação realizada no Ceará.
Dinheiro
Dinheiro em espécie apreendido em operação da Polícia Federal.
Polícia Federal
Essa quantia foi apreendida durante a operação em São Paulo.
Quadros
Quadro apreendido pela Polícia Federal
Polícia Federal
Quadro apreendido pela Polícia Federal
Polícia Federal
Quadro apreendido pela Polícia Federal
Polícia Federal
Esses quadros foram apreendidos na operação realizada em São Paulo.
Joias
Joias e dinheiro apreendidos em operação da Polícia Federal.
Polícia Federal
Essas joias foram apreendidas na operação de São Paulo. Também foi encontrado dinheiro em espécie, em real e moeda estrangeira.
Relógios de luxo
Relógios apreendidos em operação da PF
Polícia Federal
Relógios apreendidos em operação da PF
Polícia Federal
Esses primeiros relógios foram apreendidos na operação de São Paulo.
Relógios apreendidos em operação da PF
Polícia Federal
Essa caixa de relógio foi apreendida na operação do Paraná.
Detalhamento das apreensões
Durante entrevista na quarta (23), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, comentou sobre as apreensões de bens dos investigados.
“Cito o exemplo de um único alvo onde foram apreendidos vários carros, Ferrari, Rolls-Royce, avaliados em mais de R$ 15 milhões. Em um único alvo”, destacou Rodrigues.
De acordo com ele, também foi apreendida grande quantia em dinheiro vivo, entre dólares, euros e reais.
“Isso por si só aponta a gravidade daquilo que estamos falando e o tiro certo que demos nessa investigação”, avaliou o diretor-geral da PF.
Rodrigues afirmou ainda que a investigação já permitiu à PF identificar “alguns operadores financeiros e algumas pessoas jurídicas e físicas destinatárias dos valores” desviados com a fraude.
Nesta reportagem você também vai saber:
Como funcionava o esquema
Quem são os servidores afastados
Seis pessoas foram presas
O que mais a investigação descobriu
Como saber se tive valores descontados?
Como excluir cobrança indevida?
Como funcionava o esquema
Segundo as investigações, na prática, as associações ofereciam serviços como desconto em academias e planos de saúde, mas não tinham estrutura para tal.

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O INSS irá entrar em contato com a entidade autora do desconto em folha, solicitando os documentos que autorizaram o desconto ou a devolução dos valores.
Reclamações e denúncias sobre descontos não autorizados de associações ou entidades podem ser registradas diretamente no Portal Consumidor.Gov e na Ouvidoria do INSS, através da Plataforma Fala BR.
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Presidente do INSS é demitido
Como funcionava o esquema?
Segundo as investigações, o esquema consistia em descontar de aposentados e pensionistas do INSS valores mensais, como se eles tivessem se tornado membros de associações de aposentados, quando, na verdade, não haviam se associado nem autorizado os descontos.
Segundo o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, as associações envolvidas no esquema diziam prestar serviços como assistência jurídica para aposentados e ofereciam descontos em mensalidades de academias e planos de saúde, por exemplo, mas não tinham estrutura.
Os descontos indevidos nas pensões e aposentadorias pagas pelo INSS podem chegar a R$ 6,3 bilhões, de acordo com os investigadores.
Ao todo, 11 entidades foram alvos de medidas judiciais. Os contratos de aposentados e pensionistas com essas entidades foram suspensos, segundo o ministro da CGU.
Com a operação, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi demitido nesta quarta-feira (23). O nome do substituto ainda não foi anunciado.
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Quando começou a investigação?
A investigação começou em 2023 na CGU, no âmbito administrativo. Em 2024, após a CGU encontrar indícios de crimes, a Polícia Federal foi acionada.
Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a PF abriu 12 inquéritos para investigar as fraudes.
A CGU entrevistou uma amostra de 1.273 aposentados e pensionistas. A maioria — 97% dessa amostra — afirmou nunca ter autorizado descontos em seus benefícios.
"O que apuramos é que a maioria dessas pessoas não tinha autorizado esses descontos, que eram em sua maioria fraudados, em função de falsificação de assinaturas e de uma série de artifícios para simular essa que não era uma vontade real dessas pessoas", disse Carvalho.
Segundo ele, além de ter havido falsificações de assinaturas, em 72% dos casos as entidades não tinham entregue ao INSS a documentação necessária para fazer os descontos diretamente nos benefícios.
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Cinco pessoas foram presas
A operação desta quarta, autorizada pela Justiça Federal, ocorreu em 13 estados e no Distrito Federal, com 211 buscas e apreensões em 34 municípios.
De acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, foram apreendidos pela PF carros de luxo, joias, obras de arte e dinheiro vivo.
Também foram determinadas as prisões provisórias de seis pessoas.
Cinco já foram presas e uma estava foragida até a última atualização desta reportagem. Os investigados são de organizações associativas de Sergipe.
Além disso, a Justiça afastou cautelarmente de suas funções seis agentes públicos, que ainda não tiveram seus papéis no esquema divulgados pelos investigadores.
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Segundo a empresa, nenhuma operação financeira foi realizada e nenhuma informação como senha, assinatura eletrônica, biometria, CPF ou documento de identidade foi acessada. Prédio da XP Investimentos em São Paulo.
Amanda Perobelli/ Reuters

A XP informou seus clientes por e-mail, nesta quinta-feira (24), que uma base de dados hospedada em um fornecedor externo do grupo teve um acesso não autorizado à base de clientes da plataforma.
De acordo com o comunicado, nenhuma operação financeira foi realizada e nenhuma informação como senha, assinatura eletrônica, biometria, CPF ou documento de identidade foi acessada. Mas dados como número da conta, saldo e limite de crédito foram expostos. (veja abaixo)
"Imediatamente efetivamos o bloqueio deste acesso. Sua conta e seus investimentos estão em total segurança, pois nenhum sistema da XP foi acessado", afirma a XP no email enviado a clientes, afirmando que aplicativos e sites podem continuar sendo usados normalmente, sem necessidade de alterar senhas.
"Assim que tivemos conhecimento dos fatos, iniciamos uma investigação em detalhe, de forma a conhecer sua extensão e informamos imediatamente às autoridades competentes", diz a XP.
Entre as informações acessadas estão:
dados cadastrais, como nome, telefone, e-mail, data de nascimento, CEP, estado civil, gênero, cargo e nacionalidade;
dados sobre os produtos financeiros contratados, sem os respectivos detalhamentos, limitando-se às informações binárias, como se possui ou não cartão de crédito e débito, seguro, consórcio, previdência e portabilidade de salário;
dados como o número da conta na XP, saldo, posição, nome do assessor e limite de crédito, referentes ao mês de março.
"Reforçamos que a sua conta não foi acessada, nenhuma operação foi feita e seus recursos estão seguros e protegidos", diz a empresa.
Procurada pela Reuters, a XP confirmou um acesso indevido a uma base de dados hospedada em um fornecedor externo, contendo informações parciais de clientes.
"Os recursos dos clientes e da própria instituição estão seguros, protegidos e não sofreram qualquer tipo de impacto, inexistindo vazamento de senhas, assinaturas eletrônicas, token, credenciais de acessos ou qualquer dado que permita realizar transações financeiras", afirmou em nota.
"Nenhuma conta de cliente, seus recursos ou sistema interno da XP foram comprometidos", reforçou.
"Imediatamente, tão logo tomou conhecimento do acesso indevido, a XP adotou todas as medidas adicionais de segurança para solucionar o incidente, com o consequente bloqueio e atuação na prevenção a fraudes. Os reguladores e as autoridades competentes já foram informados do ocorrido."
Saiba como se proteger de golpes no PIX

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Segundo a agência de notícias Reuters, fontes familiarizadas com o assunto afirmaram que a Casa Branca avalia a possibilidade de reduzir as tarifas sobre as importações chinesas enquanto aguarda as negociações dos EUA com Pequim. Trump, no entanto, ainda não teria tomado uma decisão.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também tem sinalizado a expectativa de uma redução nas tensões comerciais entre os dois países.
"Há a oportunidade de um grande acordo entre Estados Unidos e China", disse nesta quarta-feira. "As tarifas entre EUA e China provavelmente terão que ser reduzidas para que possa haver alguma negociação comercial", acrescentou, afirmando que as taxas estão "insustentáveis".
O tarifaço também segue repercutindo por conta dos últimos indicadores divulgados nos EUA, que já começam a mostrar os seus efeitos.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA indicou que a atividade empresarial do país desacelerou para o nível mais baixo em 16 meses em abril. O indicador foi divulgado nesta quarta-feira, pela S&P Global.
Os dados também mostraram que os preços cobrados por bens e serviços subiram, em meio à incerteza causada pelas tarifas, reforçando os temores do mercado financeiro de uma estagflação que pode colocar o Federal Reserve em uma situação difícil.
"Os preços estão subindo e a atividade econômica começou a desacelerar em algumas partes do país, à medida que as empresas e as famílias tentam se adaptar ao estabelecimento de tarifas abrangentes do presidente dos EUA", diz a equipe de análises da XP Investimentos.
Eles destacam, ainda, o Livro Bege, relatório do Fed, que "capturou as primeiras consequências das políticas de Trump, descrevendo uma corrida para a compra de carros antes do aumento das tarifas de importação".
"Mas a atividade diminuiu, pois as empresas se esforçaram para manter o ritmo das mudanças e evitar grandes investimentos em meio ao que alguns descreveram como condições caóticas. Também houve relatos de preços que estavam mudando rapidamente ou prestes a subir acentuadamente, e indícios de demissões que estavam por vir", afirma o relatório da XP.
*Com informações das agências de notícias AFP e Reuters.

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Dólar opera em baixa, com mercado ainda atento aos desdobramentos do tarifaço de Trump; Ibovespa sobe
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/dolar-ibovespa.ghtml

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A guerra tarifária iniciada por governo americano já deixou pelo caminho taxas de até 245% sobre os produtos chineses, enquanto a china respondeu com tarifas de 125% sobre as importações dos EUA. Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim
Tingshu Wang/Reuters
O governo chinês negou nesta quinta-feira (24) que existam negociações comerciais em curso entre o país e os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump sugerir que há um diálogo aberto e se dizer otimista com a possibilidade de um acordo entre as duas maiores economias do mundo, para resolver o problema da guerra tarifária.
"Como departamento competente na área de relações econômicas e comerciais com o exterior, gostaria de destacar que atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, em uma entrevista coletiva.
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A "guerra" entre China e EUA foi desencadeada pelas novas tarifas anunciadas por Trump sobre os produtos chineses, que podem alcançar 245% em alguns casos.
Pequim respondeu com novas tarifas de 125% sobre as importações dos EUA.
A disputa comercial — que, segundo Trump, é uma retaliação por práticas comerciais injustas — abalou os mercados e aumentou os temores de uma recessão global.
O porta-voz do ministério chinês afirmou que "qualquer declaração sobre o progresso das negociações econômicas e comerciais entre China e EUA carece de fundamento e base factual".
"A China pede que os EUA corrijam suas práticas equivocadas, mostrem a sinceridade necessária para as conversações (e) retornem ao caminho correto do diálogo e consulta em condições de igualdade", acrescentou.
Trump declarou na quarta-feira à imprensa que seu país buscaria um "acordo justo com a China".
Questionado se havia iniciado conversas com Pequim, o republicano respondeu: "Tudo está ativo".
Nesta semana, o governo americano voltou a falar sobre o assunto. Na terça-feira (22), Trump disse que um acordo com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas impostas pelos EUA sobre a China e indicou que o acordo final não ficará "nem perto" das taxas atuais. Ele acrescentou, no entanto, que "não será zero".
Depois, na quarta (23), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que não haverá redução unilateral nas tarifas dos EUA sobre produtos importados da China.
"A China precisa fazer um acordo com os EUA. Estamos otimistas de que isso acontecerá. E, quando acontecer, caberá ao presidente [Donald Trump] decidir qual será a taxa tarifária sobre a China", disse Leavitt, em entrevista à Fox News.
"Mas, certamente, precisamos ver uma redução nas tarifas, inclusive nas tarifas não monetárias", acrescentou a porta-voz do governo, ao destacar que os EUA precisam "continuar observando" empresas estrangeiras "trazerem sua produção de volta" para o país.
Trump afirma que tarifas sobre produtos da China vão diminuir substancialmente
Entenda a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.
No dia 2 de abril, Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas sobre mais de 180 países.
A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, na sexta (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas.

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José Manuel Puente explica que, há tempos, o futuro da economia venezuelana está extremamente atrelado à política do país e à "esperança que muitos tinham, ou ainda têm, de que haveria uma mudança de governo".
"Atualmente, na Venezuela, não há perspectivas de uma mudança política, e isso representa um peso extra para a economia venezuelana, tornando muito mais difícil que o país volte a ter um bom desempenho macroeconômico."
"É necessário haver uma maior estabilidade política e um programa de estabilização macroeconômica com medidas clássicas de política fiscal, cambial e monetária, para gerar um crescimento sustentado e controlar a inflação, levando-a a um dígito, como na maioria dos países latino-americanos."
"Mas, sem uma mudança política, é difícil que essas metas sejam alcançadas", conclui.

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No entanto, em fevereiro deste ano, o novo presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que revogaria as licenças que permitiam às petroleira estrangeiras operar na Venezuela.
Ele acrescentou que sua decisão se devia, em parte, ao fato de o governo de Nicolás Maduro não ter cumprido com as garantias eleitorais estipuladas no acordo de 2022.
Mais recentemente, os EUA revogaram duas licenças que haviam sido concedidas às petroleiras britânicas Shell e British Petroleum (BP) para o desenvolvimento de projetos de gás natural entre Trinidad e Tobago e a Venezuela.
Os economistas afirmam que a revogação de licenças para empresas como a italiana Eni, a espanhola Repsol e, especialmente, a Chevron representa um golpe duro para a economia venezuelana.
De acordo com dados da consultoria econômica Ecoanalítica, de março deste ano, 85% das receitas da Venezuela em divisas vêm da produção petrolífera, e desse percentual cerca de 30% das receitas em dólares vêm da Chevron.
A mesma fonte afirma que a Chevron é responsável por 40% dos dólares que são disponibilizados ao setor privado com o objetivo de financiar importações.
Embora as empresas petrolíferas ainda não tenham concretizado sua saída do mercado venezuelano - a Chevron tem até o próximo dia 27 de maio para fazê-lo -, o iminente término de suas operações na Venezuela já está causando estragos.
"O mercado cambial está desfeito", aponta o economista José Manuel Puente.
Francisco Monaldi, diretor do programa latino-americano de energia do Instituto Baker da Universidade Rice, em Houston, nos EUA, disse à BBC Mundo que, após a saída das petroleiras internacionais, é provável que a PDVSA retome os campos petrolíferos, mas com dificuldades.
"Vai ser difícil investir e encontrar os diluentes necessários para processar o petróleo extrapesado da Venezuela que a Chevron estava importando dos EUA", explica.
2. Desvalorização do bolívar
En 2024, o bolívar se desvalorizou 30,9% frente ao dólar, mas, em quatro meses de 2025, essa cifra está quase superada
Getty Images via BBC
A moeda venezuelana, o bolívar, perdeu 24,6% de seu valor no mercado oficial em relação ao dólar no primeiro trimestre deste ano.
Sua desvalorização foi agravada pelo endurecimento das sanções impostas ao país pelo governo de Donald Trump.
Segundo dados do Banco Central da Venezuela (BCV), a cotação oficial nesta quarta-feira, 23 de abril, era de 82,38 bolívares por dólar, o que representa um aumento de 57,7% em comparação com o início de 2025, quando o dólar era cotado a 52,57 bolívares.
Por sua vez, o dólar no mercado paralelo chegou a 104 bolívares.
Essa grande diferença entre o dólar oficial e o paralelo evidencia a instabilidade cambial no país.
"Os venezuelanos já percebem que haverá uma escassez de dólares, e o governo está preocupado que essa desvalorização se transforme em inflação, destruindo todo o esforço que foi feito para reduzi-la nos últimos anos", explica Francisco Monaldi.
Os economistas estimam que a desvalorização se acentuará uma vez que a saída da Chevron e de outras petroleiras se concretize.
José Manuel Puente explica que, na Venezuela, não há coordenação entre a política monetária e a política fiscal, algo que muitos economistas consideram essencial para alcançar maior estabilidade macroeconômica. Além disso, o Banco Central da Venezuela possui reservas monetárias entre as mais baixas da América Latina.
"O banco central declara 10 bilhões, mas, na verdade, esse montante inclui pouco mais de 5 bilhões gerados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que não reconhece o governo de Nicolás Maduro e, portanto, a Venezuela não tem acesso real a esse dinheiro", acrescenta.
Isso significa que o governo venezuelano não possui dólares suficientes para intervir de maneira eficaz e consistente no mercado cambial para manter a taxa de câmbio o mais estável possível.
Isso leva à previsão de que a inflação venezuelana voltará a ser de três dígitos neste ano.

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Por que Venezuela volta a enfrentar 'tempestade perfeita' na economia
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/por-que-venezuela-volta-a-enfrentar-tempestade-perfeita-na-economia.ghtml

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Portaria do Ministério do Esporte amplia tipos de modalidades aptas para apostas de quota fixa, as bets. Alteração inclui jogos como Counter Strike, Valorant e Fortnite, não considerados "virtual sports" pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Bets ilegais: governo obriga bancos a denunciar contas suspeitas
O governo federal ampliou a lista e e-Sports e games online liberados para apostas online. A mudança foi oficializada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na noite desta quarta-feira (23) e confirmada ao g1 pelo ministro do Esporte, André Fufuca (PP).
Em portaria, o Ministério do Esporte alterou a lei (nº 14.790/2023) que determina quais tipos de jogos online são aptos às apostas de quota fixa, aquelas feitas nas chamadas bets.
Tem uma sugestão de reportagem? Fale com o g1
O texto do governo federal autoriza as apostas online para torneios de eSports que tenham "licença ou autorização por parte dos desenvolvedores" ou donos das "propriedades intelectuais dos jogos".
Antes, o governo considerava aptos somente aqueles eSports reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o que excluía jogos de tiro, como Counter Strike, Valorant e Fortnite.
Imagem do jogo 'Fortnite'
Epic Games/Divulgação
Alguns dos games considerados eSports pelo COI estão baseball, xadrez, ciclismo, Just Dance (jogo de dança), motor sport (automobilismo), tiro ao alvo, tênis, entre outros.
O COI já havia excluído jogos de tiro das modalidades incluídas nos Jogos Olímpicos de Esports. Diretor de esportes virtuais e games do Comitê, Vincent Pereira já declarou, ao se referir a estes games, que "não podemos ter esses jogos promovendo os valores olímpicos".
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O Fortnite, jogo de tiro no modo sobrevivência, foi incluído na Semana de Esports Olímpicos de 2023, mas foi disputado em um formato de tiro esportivo e não em seu modelo tradicional.
Dados do Banco Central apontam que os brasileiros gastam de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões, por mês, com apostas online, as bets.
Apostas online
⚠️ A Lei 13.756 de dezembro de 2018 foi a que instituiu, no país, a modalidade de apostas de quota fixa, determinado que essas são as "apostas relativas a eventos reais ou virtuais em que é definido, no momento de efetivação da aposta, quanto o apostador pode ganhar em caso de acerto do prognóstico".
O presidente Lula sancionou a lei que regulamenta o mercado de apostas esportivas online no Brasil em 31 de dezembro de 2023. Desde dezembro do ano passado, o governo regulamentou a atuação das bets no país desde dezembro de 2024.
Foram liberadas para atuar no país mais de uma centena de casas de apostas - sob outorga de R$ 30 milhões para funcionar regularmente.
Somente podem explorar as apostas esportivas as empresas constituídas segundo a legislação brasileira, com sede e administração no território nacional. Pela lei sancionada, menores de 18 anos não poderão fazer apostas.
Também é vedada a participação de:
proprietários e pessoas que trabalham em empresas de apostas;
agentes públicos ligados à regulamentação e à fiscalização do mercado de apostas;
pessoas que tenham acesso ao sistema informatizado de apostas
pessoas que tenham ou possam ter influência sobre o resultado de jogos, como dirigentes esportivos, árbitros e atletas pessoas diagnosticadas com ludopatia, que é a compulsão por jogos de azar.

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Fraudes no INSS: AGU cria grupo para buscar recuperação de dinheiro descontado das vítimas
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/23/fraudes-no-inss-agu-cria-grupo-para-buscar-recuperacao-de-dinheiro-descontado-das-vitimas.ghtml

Polícia afirma que mensalidades eram cobradas de aposentados e pensionistas sem autorização por meio de associações envolvidas no esquema. Os desvios podem chegar a R$ 6,3 bilhões. A Advocacia-Geral da União (AGU) instituiu um grupo especial, nesta quarta-feira (23), para tentar reparar os danos causados pelas fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
De acordo com o órgão, a equipe também será responsável por promover a recuperação dos valores descontados irregularmente dos aposentados e pensionistas prejudicados pelo esquema.
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação nesta quarta que revelou desvios que podem chegar a R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024.
Presidente do INSS é demitido
➡️De acordo com as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles.
➡️Seis servidores públicos foram afastados de suas funções, entre eles o presidente do INSS, que foi demitido no fim desta tarde, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Grupo na AGU
O grupo especial será constituído por oito advogados da AGU, e terá caráter temporário. Os membros serão designados pelos órgãos de direção superior da AGU: a Procuradoria- Geral Federal (PGF) e a Consultoria-Geral da União.
Em nota, o advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que o órgão vai trabalhar "para manter a íntegra da capacidade do INSS e promover a proteção social dos cidadãos, além de de garantir a renda dos trabalhadores em situação de vulnerabilidade".
“O Estado brasileiro, os aposentados e pensionistas foram lesados por esse esquema. Por isso, também vamos buscar a responsabilização das entidades que promoveram os descontos ilegais e recuperar cada centavo desviado”, complementa.

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Operação da PF e CGU mirou suposto esquema de cobrança de mensalidades irregulares de aposentados e pensionistas. Desvios teriam ocorrido entre 2019 e 2024 e chegariam a R$ 6,3 bilhões, segundo estimativas. Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Uma operação realizada nesta quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) mirou um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teria desviado recursos de aposentados e pensionistas ao longo de anos.
Segundo as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, conforme as estimativas.
No suposto esquema, associações ofereciam serviços sem ter estrutura, como desconto em academias e planos de saúde, e falsificavam as assinaturas dos beneficiários do INSS, afirmou o ministro da CGU, Vinícius Carvalho.
Ele explicou que entrevistou uma amostra de 1.300 aposentados e pensionistas, e 97% afirmaram nunca terem autorizado descontos em seus benefícios.
"A maioria dessas pessoas não tinha autorizado esses descontos, que eram em sua maioria fraudados, em função de falsificação de assinaturas", disse o ministro da CGU.
Mas como descobrir se você teve descontos indevidos? E o que fazer? Veja abaixo o passo a passo.
Como saber se tive valores descontados?
Como excluir cobrança indevida?
Como funcionava o esquema
Quando começou a investigação?
Cinco pessoas foram presas
Aposentados foram 'vítimas fáceis' de criminosos que se apropriaram benefícios do INSS, diz Lewandowski
Como saber se tive valores descontados?
Para descobrir se houve descontos indevidos, o aposentado ou pensionista deve consultar o extrato do INSS. No documento, estão todas as retiradas, tanto de crédito consignado como de mensalidades associativas.
Veja o passo a passo:
Acesse o app ou site Meu INSS
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Em seguida, clique sobre o número do benefício
Na próxima tela, irá aparecer o extrato
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Para o ressarcimento, o aposentado ou pensionista pode adotar os seguintes passos:
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Presidente do INSS é demitido
Como funcionava o esquema?

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Também por conta dessa situação, a indústria tem apresentado ao mercado alternativas mais baratas: produtos que não cumprem as especificações mínimas para serem chamados de chocolate e se apresentam como “sabor chocolate”.
Relator do texto no Senado, Angelo Coronel diz que a proposta não vai impedir a venda de produtos a base de cacau cujo percentual seja menor – mas eles terão que ser chamados de outra forma.
"A sugestão aqui apresentada não impede a comercialização de produtos com conteúdo de cacau inferior ao sugerido, mas não permite que por similaridade ou por conter ínfimas partes de cacau, outros produtos sejam denominados chocolate", afirmou.
A engenheira de alimentos Luciana Monteiro explica que a lista de ingredientes em um rótulo, por lei, é feita em ordem decrescente de quantidade – ou seja, do ingrediente mais usado para o menos usado.
Assim, se o açúcar figurar como o primeiro ingrediente da lista, indica que o produto contém uma proporção maior de açúcar do que de cacau, sendo um sinal de alerta sobre a qualidade.
Tramitação na Câmara
Atualmente na Câmara dos Deputados quatro projetos sobre o tema foram apensados – unidos em um só – para também definir sobre o percentual mínimo de chocolate que um produto deve ter.
Entretanto, a proposta da Casa é mais genérica e exige um percentual mínimo maior, de 35% de sólidos de cacau na composição do chocolate.
Além disso, o texto proíbe o uso do termo "achocolatado" para produtos comercializados sem ingredientes a base de cacau.
O texto está em tramitação na Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE) e ainda precisaria passar por outras três comissões antes de chegar ao plenário.
Entretanto, se o texto do Senado for aprovado, terá preferência na tramitação na Casa.

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Em meio à crise do cacau, Senado vota projeto que define percentual mínimo no chocolate
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/24/em-meio-a-crise-do-cacau-senado-vota-projeto-que-define-percentual-minimo-no-chocolate.ghtml

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Dessa forma, cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles.
Em muitos dos casos, as associações falsificavam a assinatura dos beneficiários do INSS.
Veja quem são os servidores afastados do INSS por determinação da Justiça
Reprodução/JH
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Quem são os servidores afastados
Stefanutto, o presidente demitido do INSS, é servidor de carreira desde 2000 e, até pouco tempo, era filiado ao PSB. Atualmente, está filiado ao PDT, de Carlos Lupi, responsável por sua indicação ao cargo.
Os outros cinco afastados cautelarmente pela Justiça foram:
o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker;
o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos;
o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva;
o sexto colaborava com as fraudes e não teve o nome divulgado.
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Seis pessoas foram presas
A operação desta quarta cumpriu 211 mandados de busca e apreensão em 34 municípios.
Cinco pessoas foram presas na quarta pela manhã e uma estava foragida, mas, segundo interlocutores, ela foi presa na noite do mesmo dia.
Todos investigados são de entidades associativas de Sergipe.
Há também ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão.
Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foram apreendidos carros de luxo, joias, obras de arte e dinheiro vivo.
Operação da Polícia Federal em vários estados brasileiros contra fraudes no INSS.
Polícia Federal
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O que mais a investigação descobriu
As irregularidades estão relacionadas a mensalidades cobradas por associações sobre os benefícios do INSS. Os descontos eram feitos como se os beneficiários tivessem concordado em se associar, o que não aconteceu.
Segundo o ministro da CGU, essas entidades supostamente prestavam serviços como assistência jurídica e ofereciam descontos em academias e planos de saúde.
As apurações mostraram que "as entidades não tinham estrutura operacional para prestar o serviço que era oferecido", explicou Carvalho.
Além dos casos em que houve falsificação de assinaturas, 70% das 29 entidades analisadas não tinham entregado ao INSS a documentação completa para fazer os descontos nos benefícios.
As associações formalizam Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS para realizar descontos mensais na folha de pagamento de aposentados e pensionistas. Mas, para isso, precisam de autorização expressa dos beneficiários do INSS.
No entanto, a investigação verificou a ausência de verificação rigorosa dessas autorizações e a possibilidade de falsificação de documentos de filiação e autorização.
Uma das entidades é o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), que tem como vice-presidente o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico.
Em nota, o Sindnapi afirmou que apoia as investigações contra descontos indevidos e que "é uma entidade séria, transparente e responsável."
"Atuamos sempre com autorizações formais, em conformidade com as normas do INSS", conclui a manifestação.
A investigação começou em 2023 na CGU, no âmbito administrativo. Em 2024, após a CGU encontrar indícios de crimes, a Polícia Federal foi acionada.
Segundo Lewandowski, a PF abriu 12 inquéritos para investigar as fraudes.
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Como saber se tive valores descontados?
Para descobrir se houve descontos indevidos, o aposentado ou pensionista deve consultar o extrato do INSS. No documento, estão todas as retiradas, tanto de crédito consignado como de mensalidades associativas.
Veja o passo a passo:
Acesse o app ou site Meu INSS
Faça login com CPF e senha do Gov.br
Clique em "Extrato de benefício"
Em seguida, clique sobre o número do benefício
Na próxima tela, irá aparecer o extrato

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Fraude no INSS: operação apreendeu Ferrari, relógios de luxo e obras de arte; veja lista
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/24/fraude-no-inss-veja-lista-de-itens-apreendidos-em-operacao.ghtml

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VÍDEO: veja tutorial de um minuto para saber se você foi vítima da fraude do INSS e o que fazer neste caso
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/video-veja-tutorial-de-um-minuto-para-saber-se-voce-foi-vitima-da-fraude-do-inss-e-o-que-fazer-neste-caso.ghtml

Desvios teriam ocorrido entre 2019 e 2024 e chegariam a R$ 6,3 bilhões, segundo estimativas. Assista ao vídeo e guarde os prints para conferir se você foi descontado indevidamente. Fraude no INSS: como descobrir se você foi uma vítima
No vídeo acima, o g1 explica como fazer para descobrir se você teve descontos indevidos na fraude do INSS.
Você entende no vídeo também o que fazer neste caso. Dê o play para assistir ao passo a passo.
Entenda a fraude
Uma operação realizada nesta quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) mirou um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teria desviado recursos de aposentados e pensionistas ao longo de anos.
Segundo as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, conforme as estimativas.
No suposto esquema, associações ofereciam serviços sem ter estrutura, como desconto em academias e planos de saúde, e falsificavam as assinaturas dos beneficiários do INSS, afirmou o ministro da CGU, Vinícius Carvalho.
Ele explicou que entrevistou uma amostra de 1.300 aposentados e pensionistas, e 97% afirmaram nunca terem autorizado descontos em seus benefícios.
"A maioria dessas pessoas não tinha autorizado esses descontos, que eram em sua maioria fraudados, em função de falsificação de assinaturas", disse o ministro da CGU.
Veja abaixo também o passo a passo completo em texto:
Como saber se tive valores descontados?
Como excluir cobrança indevida?
Como funcionava o esquema
Quando começou a investigação?
Cinco pessoas foram presas
Como saber se tive valores descontados?
Para descobrir se houve descontos indevidos, o aposentado ou pensionista deve consultar o extrato do INSS. No documento, estão todas as retiradas, tanto de crédito consignado como de mensalidades associativas.
Veja o passo a passo:
Acesse o app ou site Meu INSS
Faça login com CPF e senha do Gov.br
Clique em "Extrato de benefício"
Em seguida, clique sobre o número do benefício
Na próxima tela, irá aparecer o extrato
Basta, então, verificar descontos de mensalidades associativas
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Como excluir cobrança indevida?
O aposentado ou pensionista que não reconhecer um desconto em seu benefício pode requerer o serviço "excluir mensalidade associativa" pelo aplicativo, no site do Meu INSS ou pela central 135. 📲
Confira o passo a passo para excluir a cobrança:
Entre no app "Meu INSS"
Faça login com CPF e senha do Gov.br
Clique no botão "novo pedido"
Digite "excluir mensalidade"
Clique no nome do serviço/benefício
Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções
Para bloquear o benefício para as associações, para que elas não consigam realizar os descontos de mensalidade, é preciso seguir as orientações abaixo:
Entre no Meu INSS
Faça login com CPF e senha do Gov.br
No campo de pesquisa da página inicial , digite “solicitar bloqueio ou desbloqueio de mensalidade”
Na lista, clique no nome do serviço/benefício
Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções
O beneficiário ainda tem a opção de entrar em contato com a associação para registrar uma reclamação e solicitar o estorno das contribuições realizadas de forma indevida.
Para o ressarcimento, o aposentado ou pensionista pode ligar para o telefone 0800 da entidade, cujo número aparece no holerite.
Além disso, o segurado pode enviar e-mail para acordo.mensalidade@inss.gov.br, informando o ocorrido.

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XP informa vazamento de dados de clientes, incluindo o saldo das contas
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/xp-informa-vazamento-de-dados-de-clientes.ghtml

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No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,16%, cotada a R$ 5,7184. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 1,34%, aos 132.216 pontos. Notas de real e dólar
Amanda Perobelli/ Reuters
O dólar abriu em baixa, nesta quinta-feira (24), em mais um pregão marcado pelas reações do mercado aos desdobramentos do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da guerra tarifária entre o país e a China.
Dados divulgados nesta quarta (23) nos EUA mostram que o país já começou a sentir os efeitos do aumento das tarifas sobre os produtos importados.
O Livro Bege, relatório produzido e divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), revelam que, enquanto as empresas e população americanas buscam se adaptar e proteger do tarifaço, os preços de alguns produtos e serviços estão subindo e a atividade dá sinais de desaceleração.
Um período de desaceleração na maior economia do mundo é visto de forma negativa por investidores do mundo inteiro, porque pode gerar um impacto em outros países, tendo em vista que os EUA são um importante parceiro comercial de diversas nações.
Além disso, a guerra tarifária com a China segue no radar. Na quarta, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que não haverá redução unilateral nas tarifas dos EUA sobre produtos importados da China. Mas o governo Trump segue sinalizando que está otimista com a possibilidade de chegar a um acordo com Pequim.
Nesta quinta, no entanto, o governo chinês negou que existam negociações comerciais em curso entre o país e os EUA.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, B3, opera em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
💲Dólar
Às 10h15, o dólar caía 0,89%, cotado a R$ 5,6676. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda americana teve queda de 0,16%, cotada a R$ 5,7184.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,48% na semana;
ganho de 0,22% no mês; e
perda de 7,46% no ano.

a
📈Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,76%, aos 133.221 pontos.
Na véspera, o índice teve alta de 1,34%, aos 132.216 pontos.
Com o resultado, o índice acumulou:
alta de 1,98% na semana;
avanço de 1,50% no mês; e
ganho de 9,92% no ano.

O que está mexendo com os mercados?
A China indicou hoje que não tem nenhuma negociação em andamento com o governo americano para resolver a questão da guerra tarifária, que já levou as taxas americanas sobre os produtos chineses a um patamar de até 245%, enquanto as tarifas da China sobre as importações dos EUA estão em 125%.
"Como departamento competente na área de relações econômicas e comerciais com o exterior, gostaria de destacar que atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, em uma entrevista coletiva.
O porta-voz do ministério chinês afirmou que "qualquer declaração sobre o progresso das negociações econômicas e comerciais entre China e EUA carece de fundamento e base factual".
"A China pede que os EUA corrijam suas práticas equivocadas, mostrem a sinceridade necessária para as conversações (e) retornem ao caminho correto do diálogo e consulta em condições de igualdade", acrescentou.
A informação do governo chinês vai na contramão do que o presidente americano, Donald Trump, afirmava nos últimos dias.
O republicano afirmou que um entendimento com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas aplicadas sobre os produtos chineses importados pelos EUA. Segundo cálculos da Casa Branca, as taxas totais contra o país já chegam a 245%.
"Teremos uma negociação justa com a China", disse Trump nesta quarta-feira (23).
Durante a tarde de quarta, a porta-voz da Casa Branca, Katherine Leavitt, afirmou que não haverá redução unilateral nas tarifas sobre produtos importados da China, durante entrevista à Fox News.

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Os EUA decidiram retaliar a resposta, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 13h (horário de Brasília) de terça-feira (8) ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.
A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim".
Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses. O presidente americano disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas.
A resposta chinesa veio na manhã de quarta-feira (9): o governo elevou as tarifas sobre os EUA de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA.
No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países que foram taxados com tarifas que variam de 10% a 50%. Essa pausa é, na verdade, uma redução de todas as tarifas para 10% por um prazo de 90 dias. Tarifas específicas já em vigor, como as de 25% sobre aço e alumínio, não são afetadas pela medida — e continuam valendo.
A exceção, porém, foi a China. Trump anunciou mais uma vez a elevação de tarifas sobre os produtos chineses, para 125%. Na quinta (10), a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa tarifa total de 145% — que ainda pode chegar a 245% em alguns casos, a depender do produto importado.
Como resposta, na sexta-feira (11), os chineses elevaram as tarifas sobre os americanos para 125%.
Desde então, o governo Trump já sinalizou várias vezes estar otimista com a possibilidade de um acordo entre os países, o que nunca foi confirmado pela China.
*Com informações da agência de notícias AFP

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China nega negociações comerciais com os EUA, mesmo após governo Trump voltar a falar sobre 'otimismo' com um acordo
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/china-nega-negociacoes-comerciais-com-os-eua-mesmo-apos-governo-trump-voltar-a-falar-sobre-otimismo-com-um-acordo.ghtml

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Esses fatores, somados à instabilidade política e econômica — sobretudo após a crise gerada pela última eleição presidencial —, acabaram com qualquer perspectiva econômica positiva, contrastando com as estimativas mais otimistas feitas no meio e no final do ano passado.
3. Sanções secundárias
Estilo mais duro de Trump gera incertezas e medo na Venezuela
Getty Images via BBC
Em meio ao desajuste econômico conjuntural da Venezuela, o país agora precisa lidar com a administração mais severa e imprevisível de Donald Trump.
O anúncio feito por ele no final de março, de que imporia tarifas secundárias sobre os bens dos países que comprarem petróleo da Venezuela, piorou ainda mais as perspectivas econômicas do país sul-americano.
O presidente especificou que, a partir de 2 de abril, os países que comprassem petróleo ou gás da Venezuela seriam obrigados a pagar uma tarifa de 25% sobre qualquer exportação que enviassem aos Estados Unidos.
Nos últimos anos, os principais compradores de petróleo venezuelano foram os Estados Unidos e a China, com Índia e Espanha na sequência, em menor escala.
O governo venezuelano classificou a medida como "arbitrária, ilegal e desesperada" e ameaçou tomar medidas legais contra o que considera uma violação das leis de comércio internacional.
Alguns especialistas afirmam que as sanções secundárias aplicadas a países como Rússia e Irã não foram totalmente eficazes, mas ainda assim causam muitos danos.
"Isso vai ter um grande impacto nas receitas do setor petrolífero, como já se experimentou no passado", explica José Manuel Puente.
"Os países que aceitarem comprar petróleo da Venezuela o farão com um grande desconto, e esse desconto dependerá da tarifa que Donald Trump aplicar", prossegue.
O economista Francisco Monaldi sugere ainda que a China pode simplesmente deixar de comprar petróleo venezuelano e buscar outras fontes, já que as importações de petróleo da Venezuela são muito menos relevantes do que as exportações chinesas para os Estados Unidos.
4. Queda no preço do petróleo
Preço do petróleo tem grande efeito na economia venezuelana
Getty Images via BBC
No início de abril deste ano, o preço do petróleo Brent — referência internacional — despencou mais de 20% em apenas uma semana.
Isso fez com que os preços do petróleo atingissem seu nível mais baixo em quatro anos.
Desde então, os valores se recuperaram parcialmente e giram em torno de US$ 66 (R$ 375) por barril, após terem caído para menos de US$ 60 (R$ 341).
Acredita-se que essa queda abrupta esteja relacionada, em parte, à intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que tem gerado preocupações quanto à demanda por matérias-primas.
Como consequência, os preços das commodities estão sendo afetados.
Essa notícia é particularmente negativa para países exportadores de petróleo, como a Venezuela, pois é provável que percam uma parte significativa de suas receitas em divisas.
E as previsões futuras também não são animadoras.
O banco de investimentos Goldman Sachs projeta que os preços do petróleo continuarão caindo até o fim deste ano e ao longo de 2026, devido ao aumento do risco de recessão e ao crescimento da oferta do grupo OPEP+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
O banco espera que os preços do Brent e do tipo WTI diminuam levemente, com médias de US$ 63 e US$ 59 por barril, respectivamente, durante o restante de 2025, e de US$ 58 e US$ 55 em 2026.
"Haverá um impacto, mas ainda não se sabe se será brutal. Ao combinar a desvalorização do petróleo venezuelano por conta dos descontos que sofrerá, o cancelamento das licenças e o colapso dos preços, é evidente que o governo terá receitas muito menores e que haverá mais escassez de dólares", explica Monaldi.
Maduro junto à presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Caryslia Rodríguez, e sua esposa, Cilia Flores.
Getty Images via BBC

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Há uma 'tempestade perfeita' para a situação da Venezuela se deteriorar, segundo economistas: queda do preço do petróleo, saída das empresas estrangeiras, sanções dos EUA e instabilidade política A decisão dos EUA de revogar licenças de empresas multinacionais de operar na Venezuela tem causado estragos no país
Getty Images via BBC
Após três anos de crescimento, a economia da Venezuela volta a dar sinais de alerta.
O país caribenho está entrando novamente em um território já conhecido de hiperinflação, escassez de divisas estrangeiras e queda de produção petrolífera.
Em um relatório publicado no início de abril, economista e pesquisadores da Universidade Católica Andrés Bello (UCAB), uma das mais prestigiadas do país, preveem uma inflação superior a 200%, uma queda de 20% das exportações de hidrocarbonetos e uma retração econômica de 2,05% ao final de 2025.
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"Está se formando uma tempestade perfeita", diz o economista venezuelano José Manuel Puente, professor de Economia do Instituto de Estudos Superiores de Administração (IESA), em Caracas, e do IE, em Madri, que estima que a situação política do país e o resultado da controvertida eleição presidencial de 2024 estão tendo um impacto negativo na economia da Venezuela.
Puente afirma à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, que era inevitável que os mercados e a economia fossem afetados após o CNE, o órgão eleitoral do país, anunciar um resultado eleitoral favorável a Nicolás Maduro sem o respaldo das atas. Isso colocou o resultado em dúvida por grande parte da comunidade internacional.
Além disso, a reforma constitucional preparada pelo governo também gerou medo nos mercados e assusta potenciais investidores.
"Somado a isso, os desequilíbrios da Venezuela nunca desapareceram. Foram geradas ilusões de harmonia, mas não houve um programa econômico de estabilização que consiga recuperar de maneira sustentada o crescimento a altas taxas, com baixa inflação e pleno abastecimento", acrescenta.
Donald Trump anuncia tarifa de 25% a países que comprarem petróleo da Venezuela
As perspectivas são tão sombrias que o presidente Nicolás Maduro decretou, no início deste mês, uma "emergência econômica" que seu governo atribui ao impacto que terão o endurecimento das sanções internacionais contra o país e a "guerra tarifária" de Donald Trump.
O decreto confere amplos poderes ao presidente para tomar medidas excepcionais.
Há mais de uma década, a Venezuela está imersa em uma crise multidimensional que fez o país perder 80% de seu PIB em oito anos consecutivos de recessão, entre 2014 e 2021.
A economia tem crescido desde então a uma taxa moderada, uma recuperação que alguns economistas atribuem a um "pequeno efeito rebote" que costuma ocorrer após uma queda econômica drástica e prolongada.
De acordo com os economistas, são quatro as principais razões que estão empurrando a Venezuela para o abismo econômico, além da instabilidade política.
Saída de petroleiras já afeta economia da Venezuela
Getty Images via BBC
1. Saída de petroleiras estrangeiras
Em 2022, o governo do ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden emitiu uma ordem que aliviou algumas das sanções que proibiam a maioria das empresas americanas de realizar transações com a PDVSA, a petroleira estatal venezuelana.
Graças a essa medida, várias petroleiras, incluindo a americana Chevron, puderam reiniciar operações na Venezuela no final de 2022. Isso contribuiu para que a economia voltasse a crescer.
O relaxamento das sanções foi derivado de um acordo entre Washington e Caracas, pelo qual o governo de Nicolás Maduro se comprometia a realizar eleições presidenciais livres e competitivas na Venezuela em 2024.

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Procurando seu NIS? Você pode ter dinheiro esquecido do fundo PIS/Pasep
https://g1.globo.com/economia/stories/2025/04/24/procurando-seu-nis-voce-pode-ter-dinheiro-esquecido-do-fundo-pispasep.ghtml

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Bets: Governo amplia lista de eSports e games liberados para aposta online e inclui jogos de tiro
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/bets-governo-amplia-lista-de-esports-e-games-liberados-para-aposta-online-e-inclui-jogos-de-tiro.ghtml

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Segundo as investigações, o esquema consistia em descontar de aposentados e pensionistas do INSS valores mensais, como se eles tivessem se tornado membros de associações de aposentados, quando, na verdade, não haviam se associado nem autorizado os descontos.
Segundo o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, as associações envolvidas no esquema diziam prestar serviços como assistência jurídica para aposentados e ofereciam descontos em mensalidades de academias e planos de saúde, por exemplo, mas não tinham estrutura.
Os descontos indevidos nas pensões e aposentadorias pagas pelo INSS podem chegar a R$ 6,3 bilhões, de acordo com os investigadores.
Ao todo, 11 entidades foram alvos de medidas judiciais. Os contratos de aposentados e pensionistas com essas entidades foram suspensos, segundo o ministro da CGU.
Com a operação, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi demitido nesta quarta-feira (23). O nome do substituto ainda não foi anunciado.
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Quando começou a investigação?
A investigação começou em 2023 na CGU, no âmbito administrativo. Em 2024, após a CGU encontrar indícios de crimes, a Polícia Federal foi acionada.
Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a PF abriu 12 inquéritos para investigar as fraudes.
A CGU entrevistou uma amostra de 1.273 aposentados e pensionistas. A maioria — 97% dessa amostra — afirmou nunca ter autorizado descontos em seus benefícios.
"O que apuramos é que a maioria dessas pessoas não tinha autorizado esses descontos, que eram em sua maioria fraudados, em função de falsificação de assinaturas e de uma série de artifícios para simular essa que não era uma vontade real dessas pessoas", disse Carvalho.
Segundo ele, além de ter havido falsificações de assinaturas, em 72% dos casos as entidades não tinham entregue ao INSS a documentação necessária para fazer os descontos diretamente nos benefícios.
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Cinco pessoas foram presas
A operação desta quarta, autorizada pela Justiça Federal, ocorreu em 13 estados e no Distrito Federal, com 211 buscas e apreensões em 34 municípios.
De acordo com ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foram apreendidos pela PF nesta manhã carros de luxo, joias, obras de arte e dinheiro vivo.
Também foram determinadas as prisões provisórias de seis pessoas.
Cinco já foram presas e uma estava foragida até a última atualização desta reportagem. Os investigados são de organizações associativas de Sergipe.
Além disso, a Justiça afastou cautelarmente de suas funções seis agentes públicos, que ainda não tiveram seus papéis no esquema divulgados pelos investigadores.
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Fraude no INSS: como descobrir se você teve valores descontados e o que fazer; passo a passo
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/24/fraude-no-inss-como-descobrir-se-voce-teve-valores-descontados-e-o-que-fazer-passo-a-passo.ghtml

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Proposta prevê que chocolate amargo contenha pelo menos 35%; em pó, 32%; ao leite, 25%; e chocolate branco, 20% de cacau. Se aprovada, texto segue para a Câmara dos Deputados. O Senado Federal deve votar nesta quinta-feira (24) um projeto de lei que define uma quantidade mínima de cacau no chocolate fabricado no Brasil.
Caso seja aprovada, a proposta ainda precisará tramitar na Câmara dos Deputados e ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de se tornar lei.
A proposta visa a aprimorar uma portaria de 2022 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já define percentuais mínimos para alguns produtos produzidos a partir do cacau.
Fruto do cacau
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De acordo com a versão atual da proposta, feita pelo senador baiano Angelo Coronel (PSD), os chocolates devem ter, no mínimo, as seguintes características:
cacau em pó: no mínimo 10% de manteiga de cacau e, no máximo, 9% de umidade;
chocolate amargo ou meio amargo: mínimo de 35% de sólidos totais de cacau – dos quais ao menos 18% devem ser manteiga de cacau e 14% devem ser isentos de gordura;
chocolate em pó: mínimo de 32% de sólidos totais de cacau;
chocolate ao leite: mínimo de 25% de sólidos totais de cacau e o mínimo de 14% de sólidos totais de leite ou seus derivados;
chocolate branco: isento de corantes, com mínimo de 20% de manteiga de cacau e o mínimo de 14% de sólidos totais de leite.
🍫 Além disso, o texto também define como deve ser a composição de outros subprodutos do cacau, como a manteiga, licor, bombom e a versão solúvel.
🍫 Nesses casos, no entanto, não há um percentual mínimo de sólido de cacau na regra proposta.
O texto ainda exige que os produtos produzidos a partir do cacau contenham, em suas embalagens, o percentual de fruta.
"O estabelecimento de critérios básicos é necessário para que seja garantido, aos consumidores, o mínimo de detalhamento sobre o produto. O objetivo é evitar que eles sejam induzidos ao erro pela falta de informação nas embalagens e materiais de publicidade", disse Coronel.
Preço do chocolate atinge maior patamar em dois anos
Legislação atual
Em 2022, a Anvisa publicou uma resolução que define requisitos mínimos de cacau na composição de produtos para que eles sejam considerados de qualidade e tenham segurança alimentar.
🍫 Desde então, para ser considerado chocolate, o produto deve conter, pelo menos, 25% de cacau em sua composição e, para o caso de chocolate branco, 20%.
À época, a Agência usou a mesma justificativa do senador Coronel para definir critérios mínimos de cacau para que um produto seja considerado chocolate, seguindo normativos internacionais.
"Essa Resolução foi elaborada considerando referências internacionais[ ...] com o objetivo de estabelecer normas internacionais na área de alimentos, que visam proteger a saúde dos consumidores e garantir práticas leais de comércio entre os países", afirmou o órgão.
Crise do cacau
💰 O preço do cacau no mercado internacional disparou nos últimos dois anos: saltou de US$ 2.894 em março de 2023 para US$ 8.390 no valor atual, considerando a saca (50 kg).
Foi um aumento de 190%. No pico da valorização, chegou a subir 300%, um recorde nos últimos 50 anos.
A principal razão para essa diminuição na oferta reside nos impactos negativos das mudanças climáticas nas lavouras de cacau, especialmente na África Ocidental, região responsável pela maior parte da produção mundial.
Cerca de 65% das amêndoas de cacau do mundo vêm de quatro países da África Ocidental: Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.
No centro do problema está a dispersão de um vírus que causa a doença do broto inchado do cacau (CSSV, da sigla em inglês). O agente infeccioso se espalha de árvore em árvore e pode reduzir a produtividade em 50% em apenas dois anos.
Preço do cacau anima produtores, mas a indústria reclama por causa dos custos mais altos
Produto 'sabor chocolate'

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Canal da Economia

Stefanutto tinha sido afastado do cargo por ordem judicial, pela manhã, em operação para apurar supostos desvios. Ele é o segundo presidente do INSS a cair desde o início do governo. Presidente do INSS é demitido
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi demitido nesta quarta-feira (23). O nome do substituto ainda não foi anunciado.
A demissão já tinha sido decidida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início da tarde, como informou o blog da Andréia Sadi.
A exoneração é assinada pela atual secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior. O ministro titular, Rui Costa, está de férias.
O nome do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, não aparece no ato de exoneração. Mais cedo, Lupi disse que a indicação de Stefanutto foi de sua "inteira responsabilidade".
Stefanutto tinha sido afastado da função nesta quarta-feira (23) pela Justiça, por seis meses, após a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizarem uma operação conjunta contra fraudes no INSS.
As investigações apontam descontos indevidos de valores de aposentados e pensionistas do INSS, que foram realizados no período de 2019 a 2024. Os desvios, conforme as investigações, podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
Entenda o esquema de fraudes no INSS que resultou no afastamento do presidente do órgão
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Divulgação/INSS
Em entrevista coletiva pela manhã, o presidente do PDT e ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que a indicação de Stefanutto na presidência do INSS era de "inteira responsabilidade" dele.
Stefanutto é o segundo presidente do INSS a cair, no atual mandato de Lula, em razão de suspeitas de irregularidades.
Anterior ocupante do cargo e também escolhido por Lula, Glauco Wamburg foi exonerado ainda em 2023 por suposto uso irregular de passagens e diárias pagas pelo governo.

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